Hidden (Adaptação FayeYoko)

Redemption

Olá Fayeyokitas... O que estão achando da adaptação??? Comentem bastante e me deixe saber como estão se sentindo. 

Vou tentar postar todos os dias às 20:00 (já tenho alguns cap adiantados, a adaptação dá bastante trabalho pq são cap grandes e tenho que revidar tudo e efetuar as mudanças com o máximo de cuidado para não deixar passar nada.
Espero que estejam amando, como eu amo essa fic.

Beijinhos e boa leitura!

_________________________________________

A única pessoa que se dispôs a me ajudar no meu pior momento quando eu não tinha ninguém, simplesmente seria morta porque tinha uma chefe orgulhosa e louca da cabeça viciada em uma vingança destrutiva e aterrorizante. Maluca. E quem sou eu perto de qualquer pessoa nesse país? O que posso fazer? Gritar no centro da cidade? Falar que foi um erro de Lux?

Eu não sou nada.

Os policiais pareciam convictos demais, eles têm suas provas, e eu sinceramente não duvido que Lux tenha o feito, sua honra a Faye era superior a qualquer coisa, eu lembro da princesa caindo no chão envenenada falando apenas o nome da empregada da sua casa, ela queria uma perseguição, ela almejava que Tawaba fosse pega e pagasse, era culpa da princesa e ela não parecia ter um pingo de remorso para tirar Lux daquele problema.

Louca destrutiva.

Era tão estranho perceber que por mais que todas as coisas acontecessem diante do nariz de todo o nosso grupo de historiadores, eles estivessem tão alheios até mesmo ao perigo que nós corríamos ao sermos hospedados na casa de uma mulher tão perseguida politicamente, ela é uma bomba prestes a explodir e ninguém enxergava isso.

Naquela noite eu não consegui colar meus olhos sem pensar no que estavam fazendo com Lux naquele momento, se a tratavam bem, e isso é óbvio que não acontecia, eu já vi discursos demais, já vi estas histórias no jornal, ela seria executada publicamente, em frente a um grupo de pessoas que iria se animar com aquilo, sem deixar de lado o fato de ser mulher em um país que não era dela...

Um país que não era...

Dela...

Naquela manhã eu levantei agitada com aquilo em mente, era a alternativa perfeita, Egito não é o país dela, ela não pode ser julgada pelas leis daqui, a Asia entraria com recursos humanitários se Faye movesse a mão dela, ela é rica! É claro... isso soa como a alternativa perfeita.

Fiz minha higiene matinal e levantei cedo o suficiente para esperar no corredor o tempo que fosse necessário para conversar com aquela princesa. Por sorte não havia segurança nenhum no fim do corredor, e não demorou muito para que a princesa saísse de seu quarto portando um vestido dourado longo, suas joias eram tão resplandecentes e cegantes, era difícil não se impressionar.

— Não solicitei guarda no corredor. – Ela apontou em ironia ao me olhar dos pés à cabeça. Seu corpo não esperou, ela caminhou a frente, e eu a segui em passos lentos.

— Não estou em guarda, quero conversar. – Pedi a olhando se afastar.

— Eu tenho muito o que fazer. – Era claro que tinha.

— Como dormir tranquilamente enquanto alguém que se importa tanto com você passa a noite sozinha no inferno. – Retruquei irritada. Isso a fez parar de caminhar, se virando para me olhar, sua mão tocou sobre o lenço no rosto, e por algum momento eu pensei que ela iria tirar o hijab, mas ele ficou no lugar e ela também.

— Olhe bem, eu não entendo seus anseios pessoais, e nem quero entrar nisso para discussões, mas você ter me ajudado foi um ato corajoso e eu fiquei grata por aquilo senhorita, grata limitadamente a ponto de te colocar no jogo e nos olharmos de igual a igual, mas isso... esses seus insultos são impróprios e inadmissíveis, você conhece Lux há dias, eu a conheço em anos, eu sei com o que estou lidando e em ponto nenhum pedi sua opinião para resolver esse problema. – Essa perceptível a irritação em sua voz.