Capítulo Um

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O orvalho antes verde estava começando a ficar coberto pela neve. O frio começava a atingir minha pele enquanto estava dentro do carro subindo para a colina que iríamos ficar.

Mamãe e eu decidirmos passar um tempo com sua amiga de infância e sua família. Após a morte do meu pai, ela ficou entrou em estado de depressão e sua amiga a convidou a passar um tempo com ela na floresta.

Pois é, tia Aline morava no meio de uma floresta no topo de uma montanha. Isso poderia soar estranho, mas para sua família funciona e nos dias de inverno eles ficam no topo da colina até ele passar, pois as estradas ficam interditadas pela neve.

Quando mamãe me contou isso, pensei em não ir, mas faria bem para ela ficar com outras pessoas e em outro ambiente que não seja a nossa casa. Faria de tudo pra ver ela bem, mesmo que isso nunca acontece, ou demore.

Não é que seja do meu gosto, mas faço isso por ela.

As árvore parece ser infinitas enquanto continuamos a subir, no rádio toca uma música calma, mas ainda me sinto ansiosa, algo dentro de mim parece estar revirando por dentro, não sei quem sensação é essa, mas é como se algo me chamasse ou esperasse por mim.

Depois de alguns minutos, finalmente chegamos ao que ser uma grande casa de madeira. Não esperava que fosse diferente, no lado de fora a uma grande varanda com alguns arbusto e caminhos de pedra, a madeira era revestida por tudo e havia uma grande porta preta na entrada.

Respirei fundo e olhei para o lado e mamãe já estava abraçando tia Aline, logo a moça de cabelos loiros me olhou e abriu um sorriso enorme. Eu amava muito ela, ela é como uma segunda mãe para mim, sempre esteve presente e me ajudou em todos os momentos da minha vida.

Tia Aline não era do tipo de morar numa montanha no meio do nada longe da civilização, mas a uns três anos atrás ela se casou com tio Kaio e veio morar aqui com ele. Ele já tinha outros dois filhos, um da minha idade e outro dois anos mais velho, mas nunca conheci eles.

Tia Aline também ficou grávida e teve o amor da minha vida Luan, ele é meu afilhado e nunca pude vim visitá-lo, mas a tia sempre leva ele lá em casa quando vai na cidade. E nem acredito que Luan já tem dois anos.

– Lyla, meu amor, estou tão feliz que vocês estão aqui. –Ela vem até mim com seus braços abertos , eu retribuo seu afeto.

– Muito obrigada por nós receber, agora sim vou passar um tempo de verdade com meu afilhado.

– Ah sim, agora a mamãe aqui vai tirar férias.

Rio do seu comentário.
– Pode deixar que eu vou cuidar muito bem dele.

Ela ri

– Vem, vamos entrar. Kaio e os meninos estão fora para caça. – Estranho isso, caça? – Vão voltar só amanhã de manhã.

A casa por dentro é toda no estilo madeira também, com janelas altas cobertas por uma cortina branca do teto ao chão, no centro a uma mesa que divide a cozinha da sala de jantar. Penso eu que os quarto estão no andar de cima.

– Bem, espero que vocês se sintam confortável, eu preparei nossa comida favorita. Macarrão a alio e óleo.

Meu estômago range, com o pensamento do melhor macarrão do mundo e umas quatro horas sem comer.

– É o Luan? Onde está? – Eu pergunto olhando para o lado sem o avistar o menininho de cabelos castanhos.

– Está no andar de cima dormindo, dorme que nem um urso. O pai dele odiaria. – Ela ri do que parece ser uma piada que só ela entende.

Balanço minha cabeça, e pulo animada.

– Então vamos vê-lo.

– Claro, já aproveito e mostro o de você iram ficar.

Subimos a escadaria de madeira obviamente, que nós leva ao segundo andar. Era um corredor enorme com várias posta, a primeira porta ela nos  mostrou um banheiro, logo em seguida era o quarto do bebê, ela nos disse que a última no corredor era do quarto dela e Kaio, e a do outro lado era a que minha mãe ficaria. Meu quarto fica no outro andar , fiquei chocada que havia mais um andar.

Lá ela disse que havia o quarto dos meninos, e um de sobra, que agora estaria ocupado por mim.

Solto um suspiro indo ver meu neném dormindo feito um anjinho com os cabelos nós olhos, ele já estava tão grandinho. Me lembro do pequeno bebê que estava nos meus braços a o que pareceu uns dias atrás.

Estou parecendo uma tia bobona, mas é isso que sou mesmo.

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