Suspiro sentindo me bem desde de ontem aquela dor não passava e hoje acordei bem. Abro meus olhos e vejo que não estou no meu quarto logo me lembro pra onde fui parar ontem.
Ontem passei o dia todo informada no quarto de Kai, ele poderia achar estranho, mas não estava aqui. Percebo algo ao meu redor e vejo uma braço grande e forte na minha cintura, as veias estouradas e algumas cicatrizes marcada no braço.
Engulo em seco, sinto o peito de Kai atrás de mim e algo cutucar minha bunda. Não acredito que estou dormindo de conchinha com um estranho. Tento me levantar,mas seu braço me prende, e não consigo tirar de cima de mim.
– Fique quieta! – Sua voz rouca me assusta, .eu corpo para.
– Me solta. – Digo baixinho.
– Não, você vai ficar aqui. – Ele diz autoritário, ele tem essa mania de dizer com esse tom, isso me incomoda, ele não é nada meu para mandar em mim.
– Você não manda em mim, agora me deixe sair. – Ele aperta mais o braço e me puxa com mais força para o seu peito nu.
Meu corpo começa a aquecer, e agora estou pegando fogo por dentro. E o pior e que seu membro não para de me cutucar, a notícia boa e que ele está coberto. Seu cheiro me envolve, e aos poucos vou me sentido mais calma e relaxada.
Não volto a dormir, mas ficou calma envolta do seu braço. O tempo passa, e estou ali olhando o teto do seu quarto e olhando o grande homem que me prende. Ele é bonito, o nariz fino, as sombrancelha grossas e escuras como o cabelo.
Eu nunca havia conhecido alguém que tivesse o cabelo literalmente preto, será que ele pinta ? Acho que não, ele não se encaixa no topo vaidoso.
– Você é muito bonito!– Digo baixinho.
Ele abre o olho, me assusto.
– Pensei que estivesse dormindo. – Sinto meu rosto queimar, ele deve me achar uma stalker.
– Não consigo, quando tem uma pirralha que não fica quieta. – Ele diz.
– Não sou uma pirralha meu bem, tenho dezoito anos de muita sabedoria e maturidade pra raciocinar que você está me segurando aqui.
Ele bufa , mas não me solta.
– Você quer voltar a sentir aquilo de novo? – Paro com a sua pergunta, ele sabia o que estava sentindo ontem.
– Como você sabe? O que eu senti. – Pergunto desconfiada.
– Por que eu também sinto gênia. – Meu cérebro não funcionava, ele estava sentindo aquele aperto no peito.
– Eu não estou entendendo. Isso é loucura.
– Você vai entender, agora só vamos ficar assim mais um tempo. – Ele diz arrumando sua cabeça no meu ombro.
– Seu pau está me incomodando. – Digo, o mesmo nem se importa. Apenas solta um suspiro e me puxa mais contra o seu corpo.
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Brook's Shields
WerewolfEm pensar que eu não queria que começasse, mas começou, e minha vida pra sempre mudou.