Sunoo acabará de se arrumar para poder sair com Niki quando ouviu o som de buzina vindo do andar de baixo, se prontificando a sair de seu quarto após pegar o essencial para poder ir. Abriu a porta de entrada e deu de cara com o carro novo que o Nishimura havia comprado a pouco tempo, sorrindo ao vê-lo pela janela.
O Kim trancou a casa e saiu aos pulos até o veículo que o aguardava, mas que foi impedido de entrar após o japonês gritar para que ele ficasse parado.
Sem entender, Sunoo ficou quieto, aguardando os passos de Niki até a porta do passageiro, abrindo-a para que ele pudesse entrar.
— Não acredito! Você é um bobo, Nishimura. – Deu um tapinha no ombro dele, sorrindo sem jeito pelo ato, entrando no carro em seguida.
— Tenho que ser cavalheiro, né? Não é porque a empresa é minha que eu não tenha que trabalhar.
Sunoo ficou envergonhado com a confissão, escondendo seu rosto vermelho dos lumes desejosos do Nishimura, que rapidamente e entrou no carro e deu partida para onde queria levá-lo.
O caminho foi repleto de música, o Kim cantava suas preferidas e Niki apenas escutava com um sorriso no rosto; completamente apaixonado por aquele loirinho.
Assim que chegaram ao local, Sunoo arregalou os olhos e tampou a boca em choque.
— Niki!
— Você gostou? – Perguntou receoso.
— Se eu gostei?? Eu amei!! – Desceu do carro as pressas, parando em frente as primeiras velas.
Era um caminho de pedras que estava rodeado de velas aromáticas, que levavam até uma tenda perto da praia.
— Vem comigo. – A voz grossa, porém cautelosa do maior, fez Sunoo sair do transe para segurar em sua mão e ser levado em direção a tenda.
Ao se aproximarem cada vez mais, Sunoo notou a presença de pétalas vermelhas na areia em direção ao pano que, assim que chegaram, Niki o afastou para o lado para que ele pudesse entrar.
Havia uma pequena mesa cheia de comidas nela, com duas almofadas perto e uma pequena luz presa acima delas. Mas uma das coisas que chamou a atenção do Kim, fora a garrafa de vinho dentro de um balde de gelo perto da mesa.
— Você fez tudo isso sozinho? – O loiro olhou para o maior, seus lumes brilhando pelas lágrimas acumuladas.
— Fiz! Você gostou?
— Eu amei, Niki! – Pulou nos braços do japonês, deixando as lágrimas caírem de montão, molhando um pouco da jaqueta jeans que ele usava. — Obrigado...
— Não precisar agradecer, príncipe. Eu faria isso várias e várias vezes, só pra poder te ver feliz assim...
Seu coração acelerou com a confissão e o estômago revirou. Aquela sensação gostosa de gostar de alguém... Gostar de Nishimura Riki.
— Antes da gente comer e beber, eu queria te dizer que... Você se tornou muito especial pra mim em tão pouco tempo e de uma forma inesperada. Eu não imaginaria que fosse conhecer um garoto pelo número da minha ex namorada falecida... Você foi o primeiro garoto que eu tive contato romanticamente, simplesmente, o meu primeiro amor. Então, eu queria saber, Kim Sunoo, você quer ser meu namorado?
As lágrimas continuaram a cair, agora com soluços altos e que pareciam não ter fim. Sunoo agarrou o maior pela jaqueta, escondendo o rosto em seu peitoral.
— Eu quero, eu quero muito! – Disse entre lágrimas, sentindo os braços largos e fortes o acolhendo.
— Quero ter momentos como esse sempre... Você me faz querer ser brega. – Acrescentou, sorrindo bobo ao sentir a primeira lágrima cair. — Kim Sunoo, você me transformou em um idiota apaixonado.
Os dois riram, uma risada leve e cheia de emoções. Eles se entre olharam com sorrisos doceis e corações acelerados.
— Não quero te perder, nunca.
— Você não vai, nunca.
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O Amor Manda Mensagem
FanfictionInconformado com a morte de sua namorada, Niki manda mensagens para o número da amada todos os dias, crente que receberia uma resposta. O que ele só não fazia ideia era que a linha telefônica já pertencia a outro alguém.