Dean Winchester, veterano caçador de demônios, lobisomens, fantasmas e toda a sorte de criaturas que a maioria das pessoas prefere fingir que não existem, estava acostumado com as ameaças constantes e o fardo de proteger o mundo sem esperar reconhecimento. Ele e seu irmão, Sam, formavam uma dupla lendária no meio sobrenatural, mas, ultimamente, Dean tinha encontrado algo que o fazia questionar seu próprio caminho. Esse algo tinha nome e sobrenome: S/N Manchester.
A primeira vez que Dean e S/N se encontraram foi em uma noite fria e sombria em uma cidadezinha isolada no interior. Dean e Sam estavam na trilha de um lobisomem que vinha aterrorizando a área, e a investigação os levou até o pequeno café onde S/N trabalhava.
A jovem eracheia de determinação e coragem, mas diferente de qualquer caçador que Dean conhecia. Não carregava o fardo de uma vida imersa em sangue e perda; ao invés disso, havia nela uma doçura, uma esperança silenciosa que o fez, pela primeira vez em muito tempo, querer lutar por algo além da mera sobrevivência.
Quando Dean e Sam entraram no café naquela noite, S/N notou de imediato que eles eram forasteiros. Dean, com sua jaqueta de couro e olhar intenso, parecia tão fora de lugar ali quanto um lobo em um rebanho de ovelhas. Mas isso não a intimidou; pelo contrário, ela se aproximou e os atendeu com um sorriso acolhedor, sem saber que aquela conversa casual marcaria o início de uma ligação profunda e inesperada.
Ao longo da caçada, S/N acabou se envolvendo mais do que imaginava. Ela ouviu Dean e Sam discutindo os estranhos ataques, mencionando detalhes que ninguém mais na cidade sabia. Curiosa e corajosa, ela ofereceu ajuda. Dean hesitou; não queria expô-la ao perigo. Mas, após perceber que ela era obstinada e não se afastaria tão facilmente, concordou relutantemente em deixá-la participar.
Durante a investigação, Dean ficou impressionado com a inteligência e a sensibilidade de S/N. Ela não apenas os ajudava com dicas locais, mas também era observadora e atenta a detalhes que passariam despercebidos aos irmãos. Em um dos momentos mais tensos da caçada, quando se depararam com o lobisomem, ela se manteve firme, sem deixar o medo tomar conta.
Após derrotarem a criatura, Dean e Sam estavam prontos para seguir em frente, como sempre faziam. Mas algo nele o impediu de simplesmente se despedir. Sentiu um impulso estranho de ficar um pouco mais. Então, naquela noite, depois que a ameaça havia sido eliminada, Dean voltou ao café, onde encontrou S/N arrumando as mesas. Sem saber muito bem como abordar a situação, ele a convidou para um passeio, e, para sua surpresa, ela aceitou de imediato.
Eles caminharam pelas ruas tranquilas da cidade, falando sobre suas vidas e suas perspectivas. Dean tentou, ao máximo, omitir os detalhes mais sombrios de sua existência como caçador, mas S/N era perspicaz e logo percebeu que ele carregava um fardo muito maior do que estava disposto a admitir. Ela o olhou profundamente, e seus olhos brilhavam com uma compaixão que o desconcertou.
"Eu sei que a sua vida deve ser difícil," ela disse, em um tom gentil. "Mas você não precisa carregar tudo isso sozinho."
Dean nunca havia se sentido tão vulnerável diante de alguém. Normalmente, ele escondia suas dores e inseguranças atrás de um escudo de sarcasmo e bravata, mas, com S/N, ele sentia uma segurança que o encorajava a ser mais aberto. Ela o fazia sentir que era possível, talvez, ter um pouco de paz em meio à tempestade.
Ao longo das semanas seguintes, Dean inventou desculpas para voltar àquela cidade. Cada vez que a via, sentia-se mais e mais atraído por ela. Não era apenas a aparência ou o jeito acolhedor, mas a sensação de normalidade que ela lhe proporcionava. Com S/N, ele podia ser simplesmente Dean, o homem, e não o caçador.
Em uma noite estrelada, sentados na varanda da casa dela, S/N perguntou por que ele continuava voltando. Dean hesitou, sem saber como responder, mas acabou admitindo que ela o fazia sentir algo que há muito tempo ele não sentia: esperança.
"Esperança de quê?" ela perguntou, curiosa.
Dean olhou para ela, tentando encontrar as palavras certas. "Esperança de que, talvez, eu possa ter uma vida normal. Que eu posso ser mais do que apenas um caçador."
Ela sorriu, compreensiva, e naquele momento, algo entre eles mudou. Dean sentiu que estava, pela primeira vez, verdadeiramente apaixonado. Eles passaram a se ver com mais frequência, e Dean, pouco a pouco, começou a dividir com S/N suas angústias, suas memórias dolorosas e as perdas que havia sofrido. E ela o escutava com paciência e empatia, sempre reafirmando que estava ali, ao lado dele, independentemente do que acontecesse.
Mas, como Dean bem sabia, o mundo dos caçadores raramente permite que alguém viva em paz por muito tempo. Uma noite, Sam chegou ao motel onde Dean estava com uma expressão preocupada. Havia notícias de uma criatura particularmente perigosa à solta, um demônio que Dean e Sam pensavam ter eliminado no passado. E, para piorar, parecia que o demônio tinha um interesse pessoal em Dean.
Dean imediatamente entrou em modo de alerta. Seu maior medo era que, agora que ele tinha S/N em sua vida, ela pudesse se tornar um alvo. Ele sabia o que acontecia quando pessoas que ele amava se envolviam com o lado sombrio da sua vida. Quantas pessoas já haviam sido perdidas, tragadas pela escuridão que o perseguia? Ele não suportaria ver o mesmo destino recair sobre ela.
Ele tentou explicar a situação para S/N, sugerindo que ela se afastasse, que fosse para longe até que ele e Sam resolvessem o problema. Mas ela, com a determinação e coragem que ele tanto admirava, recusou-se a deixá-lo sozinho.
"Dean, eu escolhi estar com você. Eu entendo os riscos, mas eu quero enfrentar isso ao seu lado. Você sempre lutou para proteger todos ao seu redor... agora me deixa estar aqui para proteger você."
Aquelas palavras trouxeram uma nova perspectiva para Dean. Por tanto tempo, ele assumira que deveria proteger todos à sua volta, carregar o fardo sozinho. Mas S/N estava disposta a lutar ao lado dele, e essa força dela o inspirou.
Quando o demônio finalmente os encontrou, a batalha foi intensa. Dean e Sam lutaram com tudo que tinham, e S/N, embora não fosse uma caçadora, ajudou com coragem, seguindo as orientações dos irmãos Winchester. Ela era determinada e, apesar do medo, não hesitou em fazer o que fosse necessário para manter todos a salvo.
Após uma luta árdua, conseguiram finalmente derrotar o demônio. Dean, exausto e aliviado, segurou S/N em seus braços, sentindo o coração disparado. Olhou nos olhos dela, sentindo uma gratidão e um amor que nunca havia experimentado antes. Ela não era apenas alguém que ele amava; ela era sua razão para continuar lutando.
"Você não precisa mais se preocupar, S/N," ele murmurou, acariciando seu rosto. "Eu juro que farei de tudo para proteger você."
S/N sorriu, enxugando uma lágrima no rosto dele. "Você não precisa fazer isso sozinho, Dean. Eu escolhi estar ao seu lado, não importa o que aconteça."
E, a partir daquela noite, Dean encontrou uma nova força dentro de si. Com S/N ao seu lado, ele finalmente sentia que podia enfrentar qualquer coisa, até mesmo seu próprio destino. Ele sabia que o caminho à frente ainda seria repleto de perigos e incertezas, mas agora ele tinha algo mais pelo que lutar: um futuro ao lado dela, uma esperança de paz.
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