𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝗇𝗂𝗇𝖾

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aviso de gatilho!! 🚨 esse capítulo pode conter menções explícitas sobre temas sensíveis, como o suicídio!

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UM BARULHO IRRITANTE ECOAVA PELO MEU QUARTO; o toque do meu telefone era insuportável. Virei-me de um lado para o outro, cobri os ouvidos com o travesseiro, mas o som insistente continuava.

Resmunguei, peguei o celular pronta para desligá-lo, mas ao ver que era o Seyeon, cedi e atendi.

— Oi. Eu estava dormindo, sabe que eu odeio que me acordem assim... — falei arrastada, coçando os olhos.

— Desculpa, Yu. — A voz chorosa dele do outro lado me fez sentir uma preocupação repentina.

— Tá tudo bem? O que aconteceu, Yeon? — Perguntei, levantando-me enquanto procurava por um casaco e sapatos. — Quer saber, me diz onde você tá. Tô indo aí agora.

— Não, eu... eu não posso mais fazer isso. Achei que fossem acreditar em mim. Eu não fiz nada! — Exclamou, a voz desesperada. Senti os olhos marejarem.

Eu não conseguia entender o que ele dizia, nem por que estava chorando. Mas então, tudo fez sentido: uma notificação chegou ao meu celular. Um link, enviado pelo Seojun. Era uma matéria — o Seyeon estava sendo acusado de bullying no colégio onde estudou.

Havia centenas de comentários de ódio e pessoas afirmando serem vítimas das mentiras contadas. Tudo era horrível. Tanta... raiva.

— Yeon, eu acredito em você, tá bem? Só me diz onde você tá. Tô indo pra aí agora. — Falei, já com lágrimas escorrendo.

Saí do quarto, desci as escadas com tanta pressa que quase caí. Meu coração disparava, e eu atravessava os cômodos da casa feito um furacão.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? — Ele sussurrou e meus pés travaram no chão. Fechei os olhos, sentindo o peso do que ele estava prestes a dizer.

— Claro que sei. Você é meu melhor amigo. — Respondi, e as lágrimas desceram como um rio. — E você sabe que eu te amo muito mais, não sabe?

Dizer aquilo doía. Mas eu nunca mentiria pra ele, nem o enganaria com algo que não era real. Fazê-lo criar esperanças seria cruel demais.

— Claro que sei. — Repetiu num sussurro, como se entendesse tudo. — Obrigado, Yuna. — Sua voz soou melancólica, e um arrepio tomou meu corpo. Era uma despedida.

— Seyeon, espera...

Silêncio. A ligação tinha sido encerrada. Meus olhos se arregalaram e as mãos tremeram. Liguei de volta, mas o número estava indisponível. Minha respiração ficou ofegante e saí porta afora, em desespero.

Enquanto corria pelas ruas de ---, lágrimas caíam sem parar. Eu implorava para que ele não fizesse o que eu estava pensando.

Corri como nunca antes. Entrei por várias ruas, virei em tantas esquinas... Estava exausta, mas minhas pernas não paravam. Então, os primeiros pingos de chuva começaram, até que vi uma multidão se reunir em frente a um prédio. Todos pareciam em choque. Eu queria ignorar, mas algo me puxou para lá.

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⏰ Última atualização: Nov 12 ⏰

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𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐄𝐒, 𝗍𝗋𝗎𝖾 𝖻𝖾𝖺𝗎𝗍𝗒Onde histórias criam vida. Descubra agora