Depois daquela noite,tudo na vida de Luíza mudou. A menor, tinha sentimentos pela sua sequestradora. Isso não era normal,ela sabia bem disso. Mas a outra cuidava tão bem de si,até melhor que seus pais. A morena,cujo o nome ela não sabia. Ela lhe dava comida gostosas,roupas bonitas,abraços e carinho, principalmente a atenção que sempre precisou implorar para ter de seus pais.
Sua vida parecia girar entorno da morena. Se ela também pedissem para que si,que ficasse nua sobre a mesa de jantar a menor faria sem pensar duas vezes. Luíza,queria os dedos da outra lhe tocando,queria as mãos da outra passeando pelo sue corpo de forma ousada.
Ela queria ser amada.
Ser desejada por quem ela realmente é,é não por quem teria que ser.
Seria pedir demais para ser amada?
A resposta para si,era um "sim". Pessoas como ela nunca seriam amadas,por ser sensível de mais, carente de mais, ser grudenta de mais. Sem permissão,uma lágrima escorreu pelo seu rosto. A morena, ao perceber se levantou de sua cadeira,deixando a xícara cheia de café de lado,deu a volta na mesa ficando ao lado da menor. Sua voz serenamente calma,mas suave e compreensiva soou pelo silêncio melancólico, que havia se formado sem permissão:
--Hey,pequena! Oque foi,hum?--Sua voz foi tão doce e suave,enquanto enxugou uma das muitas lágrimas que insistiam em cair de seu rosto. Luíza,não se lembrava de ser tão sensível assim,ou talvez seja ,apenas frescura que seus pais tanto diziam.
A menor sentiu um par de braços a envolver em um abraço apertado. Sem perceber,ela foi pega no colo pela maior,que sem hesitar caminhou com a outra em seu colo,sentando-se no sofá. Inconscientemente,Luíza abraçou sua cintura com as pernas, Viki podia sentir que a outra precisava de conforto,de atenção. Então,sem hesitação,ela deu a atenção o cuidado,esperando pacientemente as lágrimas cessarem.
Normalmente, Viki odiaria situações como essa porque ela nunca saberia ao certo oque fazer. Ou melhor,ela nunca soube oque fazer,já que suas próprias lágrimas eram reprimidas e transformadas em ódio, frieza. Ela odiava ver as pessoas chorarem. Ela odiava ter que chorar.
A morena sussurrou palavras reconfortantes para a menor. Viki não conseguia se colocar no lugar da menor porque se fosse ela a chorar,ela faria sozinha,sem ninguém ao seu lado,no escuro da noite. Seu orgulho era maior que seu corpo,seu ego também,embora as vezes ela se estressasse consigo mesma,estava tudo bem. No final ela sempre ficaria bem. Mesmo assim,a morena tentou reconfortar a menor,tentou fazer com o choro cessar.
Viki não percebeu o tempo passar, apenas ficou com Luiza em seu colo, que por sinal , menor acabou adormecendo. A morena, deixou um beijo em sua testa,depois,pegou ela no colo no estilo noiva e a levou para cama. Ela aconchegou sua doce coelhinha. Após garantir que a acastanhada estivesse confortável e bem agasalhada,Viki deixou o quarto.
[···]
Ao acordar,Luíza percebe que está no seu quarto,bem agasalhada e envolvida em um lençol quente. Mas de repente se assustou,ao ver uma silhueta repousar sobre a cadeira.
Era sua sequestradora ali.
Se não fosse pelo som do temporal que caía lá fora, o quarto ficaria no mais absoluto silêncio. Sua mente, se perguntava: A morena, cujo o nome não sabia,estivera tão preocupada consigo,há ponto de ficar guardando seu sono até que ela finalmente caísse no seu? Talvez, a resposta fosse um"sim",ou talvez,um "Não".
Não importava.
Luíza perdeu a noção de quanto tempo tivera ficado ali,de quanto tempo foi sequestrada. Mas ela também não fazia questão de saber,não fazia menção de tentar fugir,de procurar ir embora,não mesmo. Ela estava segura,bem cuidada,bem alimentada. A maior cuidava de si,a fazia se sentir a melhor pessoa do mundo. Luiza se sentia satisfeita por tal feito,era como se o mundo da morena ousasse girar em torno de si.
Sem medo,
Sem preocupações,
Sem a adrenalina do quase.Era apenas elas ali.
O tempo parecia congelado. Por um momento, Luíza desejou que aquele momento fosse eterno,que aquela fosse a casa dela,o lar a qual um dia tanto implorou para ter. Ela estava em paz. Seu coração estava em paz.
Naquela noite,ela desejou nunca mais sair dali. A menor,fez seu lar ali, e sem perceber,construiu um castelo a qual seria eternizado pelo lupi infinito no tempo.
Ela estava em seu lar...
era o suficiente por enquanto.
[···]
A morena e a menor,estavam na sala tomando café da manhã enquanto assistiam TV,até que um jornal começou:
"Bom dia,senhoras e senhores!
Hoje foi encontrado um corpo desmembrado,nessa manhã de quarta-feira. O corpo foi identificado como Rafael Alexandre,de 19 anos..."Luíza paralisou por um momento, ela não se sentia triste,nem chateada. Ela não sentia nada,além do alívio que se instalou em seu peito,embora soubesse que foi a mulher sentada ao seu lado que tenha matado seu namorado.
Uma voz soou quebrado o silêncio:
--Você não parece triste pela morte do seu namorado.--Falou a morena.
--Ele não foi um bom companheiro...-- Falei baixo,mas sendo alto o suficiente para ela escutar.
Ela se virou para mim,olhou no fundo dos olhos,antes de falar:--Por isso o matei.--Disse sua causa.
Mas ao contrário do que ela esperava,eu sorrir. Acho que surpreendi ela,pela minha reação. Seus olhos analítico e julgadores, buscavam qualquer sentimento de tristeza em meus olhos,mas não achou nada.
--Obrigada.--Agradeço-a.
Mais, nada ela disse,apenas voltou sua atenção a TV. Dei de ombros, voltando a comer meu bolo de abacaxi,enquanto ela bebia café.
No tempo em que estivesse com ela, aprendi sobre seus hábitos, passei a observa-los em busca de ser mais eficiente para ela. Eu sei que ela gosta de café sem açúcar,e frio , mas sem gelo. Como também gosta de frutas, especialmente abacate esmagado no leite em pó e açúcar,formando uma espécie de pasta comestível doce e saudável,fica em vitaminas.
Nesse tempo,também fui para o quintal da casa ou melhor,sítio. Havia um casal de galo e galinha no terreno, depois,descobri que o nome deles era Chico e Joaquina. No começo achei engraçado,até cômico mais, entendi. A solidão nós levar a querermos companhia,mesmo sendo companhia não-humana , mas sim de animais.
Eu estava em casa.
Eu estou no meu lar.Mais,eu ainda quero a dona desse sítio,me fodendo. Desejo que ela, me torne sua de corpo é alma. Para sempre e sempre.
Talvez,isso seja doentio.
Me apaixonar por minha sequestradora,mas foda-se!
Foda-se a sociedade!
Eu só quero ela pra mim!
Novo objetivo: Fazer ela me desejar, me tocar,me fazer sua.
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1154 palavras14/nov/2024
2:11 Am🌅
Espero que goste desse capítulo!
Bjs💋!
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MY GIRL [Lesbico-Bissexual]
Fanfiction"Talvez,eles devessem ter pensado antes de abrir a merda da boca assim, não teriam seus miolhos estourado,pela minha Arma!"