Rómulo e Remo

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I'm still so Strange and WildYou're in the windI'm in the waterNobody's sonNobody's daugther

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I'm still so Strange and Wild
You're in the wind
I'm in the water
Nobody's son
Nobody's daugther


Nome: A criança dos lobos (até então)


Rota: 2


Informação da Rota: Ele não costumava socializar com humanos quando ainda era considerado uma cria. Por ser diferente de maioria muitas vezes era tratado como uma fêmea, já que ajudava mais a tratar das outras crias com maior facilidade e embora fosse mais lento, conseguia ainda estar a par com as capacidades dos mais novos.

Contudo, em certo ano, uma das lobas da alcateia, decidiu levá-la consigo e com as outras. Foram ver uma das oferendas á deusa Artémis, como sua deusa, várias lobas e até mesmo outros lobos costumavam ir lá. Será que já o tinham levado antes? Achando que o rapaz acharia uma família humana? Ou talvez á espera da permissão e benção da deusa.

 Foi lá que o rapaz começou a ver outros humanos, no caso humanas nunca vira outro rapaz, mas mantia-se sempre com os seus. Aos poucos foi vendo o comportamentos das humanas, achando lâminas que podia usar, arcos bem esculpidos e novas formas de se mover. 

Não tinha medo de roubar ao templo, não tinha noção do que era, nem para que servia, ele simplesmente entendia aquilo como um lugar de calma e curiosidade. Um lugar que o tinham levado para ele mostrar seu valor. Algo que começou a fazer de noite, enquanto a matilha caçava e ele ia para lados opostos, treinar o que fazer com uma adaga ou um arco. Em principio lançava só as setas, mas logo conseguiu entender como o objeto funcionava.

Ele foi então que começou a trocar a sua caça extra por flexas. Afinal, não via os lobos a tirar nada do templo, mas ele precisava de flexas para treinar, talvez um dia fosse reconhecido por mais do que só um cuidador para as crias.

Aquela noite, não sabe ainda bem o que aconteceu, depois de deixar mais uns coelhos e aves mortos no templo, fora limpar-se a um lago perto do templo na esperança de tirar o sangue das mãos e face. Foi então que a viu, por um mísero momento, de relance, reconheceu a sua presença enquanto se banhava, mas não pensou em nada, nem em sair, nem em se aproximar. Manteve-se na água, como se aquele ser não lhe dissesse nada, não lhe era sinal de perigo, não seria uma presa, pois parecia demasiado com os seres do templo, como ele, estava na sua. Mas talvez ele tenha notado os seus olhos sobre o seu corpo nu.


Personalidade: Animalesca, no sentido em que, vive para sobreviver, sua prioridade é a caça para si e para os seus. Sente um grande sentido de respeito, segurança e honra para com a matilha.


História: Crianças muitas vezes são abandonadas pelos seus pais nas situações mais estranhas. Mas quando se quer a criança morta, geralmente deixasse-la num lugar com pouca chance de sobrevivência. Muitos deixam para a natureza o destino cruel daquele ser tão frágil e acabado de nascer, afinal sujar as mãos está fora de questão.

Ele é igual, deixado numa manhã com penumbra forte e respingos de água a cair dos orvalhos das árvores naquela floresta. Longe da cidade de Éfeso onde provavelmente seus pais biológicos viviam. Por sorte ou piada do destino foi adotado por uma loba, como num futuro distante dois gémeos também o seriam. Recebeu leite dela e entretanto, seria levado para a alcateia onde seria acolhido.

Nunca aprendeu a falar como humanos, afinal era esperado da sua jornada desenvolvimental, nunca teve input dos seus semelhantes. Falava sim como os lobos, uivava de noite, fazia grunhidos estranhos, lambia o rosto dos seus irmãos e irmãs, como lhe faziam a ele. De algum modo tornou-se bípede, embora muitas vezes ainda andasse de gatas para ser igual ao restante da alcateia. A sua alimentação era maioritariamente carne crua e a água do rio. Em certas ocasiões provara a fruta de árvores e pequenos arbustos, mas não era algo que fazia junto aos outros. Afinal, aprendera a comportar-se como qualquer outra loba, tratar das crias, embora nunca tenha sido escolhido por nenhum dos chefes da matilha, embora não lhe interessasse e entendesse que era por ser diferente, isso só o fazia sentir distante e desconectado daquela casa.

Par: Artemis

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