Orion o louco

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Nove são as voltas que se tem de dar
Em sentido horário para as encontrar
A lua na sua máxima luz deverá iluminar
Esse caminho proibido de caminhar
Onde desastres irás encontrar

Cuidado com os guardiões
Sapos sapos juntos são de ivitar
Cuidado com os olhos
Não os deixes cair
Cuidado com a neblina
Deixa-te ser visto
Cuidado com os pés
Não deverás dançar

Cuidado com os guardiõesSapos sapos juntos são de ivitarCuidado com os olhosNão os deixes cairCuidado com a neblinaDeixa-te ser vistoCuidado com os pés Não deverás dançar

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Humanos são estranhos, desejosos de puder e lucidez para ganhar poder .Mas querem poder, fortuna para perder toda a razão e sentir-se menos humanos menos normais, como se isso os torna-se superiores.

Nome: Orion

Rota: 2

História: Humanos são estranhos, Orion sempre pensou isso. Vivendo na podridão, como um não cidadão, filho de um cidadão e de uma estrangeira, fora deixado a cuidados da sua mãe. Rapidamente aprendeu que a vida é difícil, a roubar, mas também a trabalhar. Fora muitas vezes batido até á exaustão quando apanhado a furtar, ou quando errava no seu trabalho de construtor.

Foi então que aos quinze anos, já independente, conheceu o negócio de apanha e venda de cogumelos aos cidadãos na governança. De algum modo aquela "droga", era um dos maiores prazeres daqueles que possuíam "poder", dizia-se que permitiam aos que os consumiam ver as mais incríveis coisas. Desde a entrada do olimpo, a reinos de ninfas, viajar pelo mundo dos mortos entre muitos outros. Mas como Orion não acreditava em magia, nem mesmo nos tão temidos e respeitados deuses aquele era só mais um outro trabalho, que embora perigoso dava muito dinheiro. Cada 5 cogumelos equivalia a uma dracma, em dias de maior festa, os cidadãos eram capazes de pagar uma didracma pela mesma quantia. O problema do trabalho era achar o tipo certo de cogumelos, evitar animais selvagens e ter a certeza de não envenenar e matar ninguém por engano.

Existia ainda canções populares cantada pelos trabalhadores sobre círculos especiais formados por cogumelos. Esta era uma crença que não estava a par dos deuses, embora alguns acreditassem que podiam estar a confundir o seu significado.

Anel de cogumelos e a sua habilidade de levar dançarinos doidos para outro mundo. Alguns julgavam que eram anéis de ninfas, faria mais sentido para muitos. Mas para Orion, era só a história de como malucos sem medo á morte, provavam a "fruta proibida" e morriam intoxicados no meio de um circulo cheio. Afinal, maioria dos círculos de cogumelos era não mortal, contudo possuía ainda toxinas alucinógenas e pessoas comuns como não cidadãos nãos os podiam consumir, ou estariam sujeitos a pena de morte.

Informações da Rota: Era mais um dia normal, Orion como ateu, se sequer já havia essa denominação na época, ia á procura de cogumelos para vender. Foi então que pela primeira vez achou um círculo de fadas, ficou feliz pela descoberta, pisando logo dentro no mesmo, para analisar o produto. Eram bons para venda, começou a pegar alguns com o extremo cuidado, batendo na cabeça de cada para libertar os esporos e vendo se estavam todos intocados por vermes ou outros bichos. 

Não era sequer de noite, não tinha dançado, não dera nove voltas ao lugar em sentido horário, mas depois de pegar o último cogumelo, olhara para cima e estava numa paisagem distinta. Julgava ter endoidecido, haveria o cheiro daqueles cogumelos afetado a sua cabeça?

Estaria vendo coisas? As árvores tinham mudado, ao fundo via uma figura feminina, mas não nitidamente, embora humanoide não parecia humana. Caiu sobre os seus joelhos, olhando em volta, até ter um olho arrancado de surpresa. Gritara o mais alto que podia e logo correra para longe das mãos do seu agressor. Quem teria sido?

Passou dias e dias á beira da loucura, haviam frutas e animais conhecidos, conseguira sobreviver á base da caça e de se esconder com cuidado de seres estranhos. Como ninfas, centauros e tantos outros que pareciam um pesadelo. Era isso um pesadelo, mas se aquilo era um pesadelo, o que teria sido o resto da sua vida?

Algures nos anos em que morara naquela floresta? encantada, achara 3 ninfas especiais, estas comportavam-se mais como humanas, tecendo, fiando, medindo e cortando tecidos pequenos de fio dourado. Era estranho, invulgar, mas o mais estranho era a sua partilha por um olho, um olho dourado que passava em cada uma delas, que como ele só tinham um, mas era para todas.

Foi então que em certa noite, se aventurou e esperando o momento da troca das filhas de Nix, roubara o olho ás Parcas, fugindo com ele para longe, usando-o como seu. Este ajudá-la-o em muito, principalmente a fugir  de desastres e da raiva daqueles seres mitológicos.

A sua vontade e luz começava a quebrar. Mal dormia de noite, já não sabia o que era presente, passado e futuro e quando dormia, se é que dormia, mal sonhava. Rezava para ter um pesadelo, nem que fosse uma visão antiga de ele ser espancado até vomitar tudo o que tinha no estômago, ou a visão da primeira mulher que tinha gostado a ser levada por um maluco puxada pelo cabelo, enquanto não fazia nada.

Só rezava para sair dali, sonhar, realmente não se importava que fossem pesadelos. Mas seria já aquilo um pesadelo? Quem lhe prometera que ele não sonhava já e cada vez que sonhava era sobre aquele sítio que mais parecia uma terra amaldiçoada? Estaria ele em Tarcia? Só podia, tinha de ser.

Provavelmente iria rezar a todos os deuses dos sonhos, dia após dia para o acordarem, talvez para o adormecerem, realmente não importava quem, nem sequer sabia o nome, nem do deus dos sonhos, nem dos pesadelos, simplesmente rezava para que algum deles viesse.

Personalidade: Quebrada

Par: Ícelo

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⏰ Última atualização: Nov 16 ⏰

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