Jujutsu Kaisen Por Trás Das Câmeras

capítulo 8: Pai do megumi?

Era apenas um dia normal até o momento, itadori acordando cedo e se arrumando, acordando seu irmão, tomando seu café e saindo de casa, ao chegar na metade do caminho para seu trabalho chega um carinha com a mão no bolso do moletom, usando máscara e com capuz perto de itadori, o mesmo estava de fone então nem percebeu o garoto de aproximando por trás, só percebeu ao ser cutucado.

- "Ei! Passa tudo, passa tudo novinho" - Dizia o rapaz encapuzado.

- "Hein?" - Itadori olhava o rapaz mas sem tirar o fone, convicto que escutaria mesmo com o fone.

- "Passa Tudo." O rapaz encapuzado dizia baixinho perto do menino Itadori.

"Deve ta pedindo um autógrafo, só vou recusar educadamente e sair falando que to atrasado" - Pensou o nosso menino Itadori.

- "Agora eu não posso meu bem, na volta, okay?" - Logo ele se vira e continua andando.

Do nada ele sente uma bicuda na sua perna, ele olha para trás vendo o rapaz encapuzado sair correndo e logo dar de cara com Sukuna que estava um pouco atrás de Itadori.

- "Qual é a sua seu merda?" - Disse sukuna segurando o rapaz encapuzado, ele tinha visto tudo de longe e estava pronto para dobrar o rapaz no meio se preciso.

Sukuna sussurra algo no ouvido do rapaz e logo o deixa sair correndo, ele vai até Itadori que observava tudo de longe.

- "Ele te chuto muito forte, pirralho?" - Perguntou Sukuna colocando as mãos no bolso de seu moletom vermelho escuro.

- "Na verdade não, o que você disse pra ele?" - Itadori respondeu e logo ja veio com a pergunta.

- "Nada especial" - Sukuna sorri igual criança encapetada.

Os dois continuam andando até chegarem no local, entrando e Itadori indo ao banheiro enquanto Sukuna é recebido por Inumaki.

[...]

Enquanto Sukuna estava sendo maquiado, como sempre fazendo as marcas pretas no rosto e nas partes do corpo que iriam aparecer nas filmagens Itadori aparece atrás do maquiador.

- "Boom dia!" - Disse o Itadori com um grande sorriso sabendo que acabou de assustar o maquiador.

- "AI DEMÔNIO!" - gritou o maquiador perdendo a concentração e se assustando, ele acaba borrando a maquiagem.

Sukuna imediatamente começa a rir.

- "Bom dia meu povo! Bom dia! É nois, tamo junto!" - Ele sai andando.

- "Misericórdia" - Dizia o maquiador olhando Itadori ir embora.

- "Esse pirralho acordo com bastante energia hoje" - Disse Sukuna rindo um pouco ainda.

- "E quando que não?" - Disse o maquiador encarando Sukuna.

Sukuna solta uma risada nasal, o maquiador apenas sorriu, ja era acostumado com a energia de Itadori e Sukuna que mesmo que Itadori atrapalhasse ou fizesse errado nunca seria o culpado, pelo menos para Sukuna não, e ele defenderia seu irmão até a morte se preciso, talvez por isso Itadori estivesse sempre pulando pelos cantos irritando as vezes as pessoas e as vezes só batendo um papo bom, e ninguém teria coragem de repreender o garoto, talvez fosse fofo damais para alguém ter coragem de querer ver ele tristonho, ou talvez fosse só medo de Sukuna.

De qualquer forma, mais um dia, mais uma gravação.

Nesse dia itadori só iria gravar no final, mas isso não o impediu de chegar cedo e ficar conversando com quem quer que fosse, seja com alguém do refeitório - que era muito usado nas pausas de gravações, na hora de chegar e na hora de ir embora- ou alguém que esperava ser sua vez de gravar algo, tipo gojo que agora conversava com o menino Itadori no refeitório, gojo tinha uma bandeja com alguns docinhos nela e comia lentamente sem tirar seus olhos de itadori, sabia que ele queria um docinho também, mas optou por esperar o mesmo pedir e até lá apenas comer em sua frente sorrindo.

- "Eehh... O que você ta comendo?" - Itadori pergunta, talvez tivesse vergonha de ficar pedindo, tipo é chato ficar pedindo, muita cara de pau, pensou consigo mesmo.

- "Uns docinhos, você quer? Ta encarando demais meus brigadeiros." - Gojo disse rindo baixinho e finalmente oferecendo um pouco, talvez tenha percebido que o garoto não iria pedir mesmo que quisesse muito.

- "Ja que você ofereceu eu aceito!" - Disse Itadori que logo ganhou alguns em suas mãos, e isso o levou a pensar da onde vieram aqueles docinhos. - "Da onde veio esses docinhos? Algum fã?" - perguntou antes de comer um olhando os docinhos em suas mãos.

- "Ah isso? Sabe aquela mulher que vem as vezes aqui? Foi ela" - se referindo a mulher de cabelos pretos com quem esteve saindo ultimamente.

- "Oh, devem ser especiais então, ela parece gostar muito de tu" - Itadori comenta enquanto comia mais dos docinhos.

- "Todos gostam muito de mim né" - Gojo sorri vendo Itadori rir enquanto revirava os olhos. - "Mas de qualquer forma continua sendo só um passa tempo" - ele diz, para ele a mulher não era o amor de sua vida e provavelmente não seria nem mais pra frente, o amor de sua vida era seu trabalho.

Logo alguém de cabelos pretos usando um moletom branco e calça de moletom preta tendo uma mochila nas costas entra no refeitório, ele senta em algum canto, e abre a mochila tirando uma marmita, ele começa a comer e Itadori vai animado até o cara novo.

- "Oie! Qual seu nome? Você também é ator né? Vai gravar hoje?" - Itadori chega enchendo o cara com perguntas, apesar da cara de poucos amigos isso não afastou Itadori.

- "Olá, eu sou Toji Fushiguro, Sim sou ator também e sim vou gravar hoje, você deve ser o pirralho que eu ouvi falar do meu filho né?" - Toji foi gentil e sorriu respondendo pergunta por pergunta enquanto via o branquelo chegar perto de Itadori.

- " Fushiguro? Você é o pai do megumi?!" - Itadori pergunta surpreso, megumi tinha dito uma vez que seu pai era um ator incrível e estava viajando, mas que logo voltaria para casa.

- "Sim, eu mesmo" - sua cara até segundos atrás era fechada, mas ao falar com o garoto abriu um sorriso amigável, talvez Itadori tivesse o dom de fazer os outros felizes só com sua presença.

- "Que legal! Você é mais bonito do que o megumi falo" - Itadori disse sorrindo, ele gostava de elogiar as pessoas, principalmente as novas e sua vida.

- "Sério? Nossa, obrigado" - agradeceu e viu o garoto do cabelo rosa com preto ser puxado pelo branquelo que falava para deixar o toji comer em paz.