O Líber - (Tradução)

Capítulo 48

    A Ordem da fênix sentou-se apertada ao redor da mesa da casa dos Weasley na Toca, esperando seu estimado líder. Bill Weasley odiava estar lá, ele nunca pensou que odiaria a toca tanto, mas desde que sua própria família basicamente o abandonou (exceto alguns poucos selecionados) porque ele foi transformado em um lobisomem, ele odiava o que isso o lembrava. Este não era mais seu lar; seu lar era um lugar muito diferente, onde ele era bem-vindo e não o faziam sentir vergonha de quem ele era.

Como sempre, Molly estava correndo, preparando café, chá e biscoitos que ela tinha feito mais cedo naquele dia em preparação para a reunião. Tentando encorajar Hermione a ajudar, a aprender a cozinhar e fazer as coisas da maneira tradicional que uma esposa puro-sangue faria. Usar as mãos para preparar a comida era totalmente desagradável, não, havia feitiços para isso e ela garantiria que Hermione fizesse isso corretamente. Um dia ela teria que cozinhar e alimentar seu filho e qualquer criança que eles tivessem sozinha, uma vez que eles deixassem a toca e tivessem seu próprio lugar. Não que ela se importasse com eles aqui, já que a maioria de seus filhos havia se mudado, era bom ter outros na casa. Isso significava que ela tinha bastante tempo para garantir que Hermione soubesse como alimentar seu filho da maneira que ele preferisse, ninguém conhecia seu filho melhor do que ela, afinal.

"Hermione, querida, pegue as xícaras, por favor?", disse Molly enquanto mexia o café na primeira chaleira e tirava os saquinhos de chá da segunda chaleira. Ambos eram diferentes, mas isso nunca a incomodou.

Hermione não disse uma palavra enquanto se levantava e começava a tirar as xícaras do lugar no armário e colocá-las em uma bandeja. Irritada além da conta com Molly, ela tinha sido mais irritante hoje do que o normal. Ela deu a ela alguma margem de manobra, já que essa época do ano ainda era triste para a família, eles ainda lamentavam por Ginevra Weasley que havia morrido - seu corpo, como a declaração havia dito em Hogwarts, nunca havia sido recuperado. Molly estava tentando transformá-la em uma versão de si mesma mais jovem, tentando fazê-la ter um filho jovem, constantemente interferindo em como ela cozinhava, chegando até a reclamar sobre a frequência com que ela tinha o nariz enterrado em um livro em vez de prestar atenção em seu marido. O nome Weasley certamente não valia a pena, mas o que ela poderia fazer? Se ela quisesse chegar a algum lugar na vida, ela precisaria de um bom nome. Percy teria sido mais ideal, mais a sua velocidade, mas Percy tinha ambições próprias que exigiam um bom casamento puro-sangue e ele nunca olhou para ela uma vez.

Levitando a bandeja cheia sobre a mesa, ignorando descaradamente o sorriso de orgulho e aprovação de Molly, ela recuperou seu assento ao lado do marido, se mexendo para evitar aquelas mãos errantes. Escondendo sua repulsa ao pensar nele em qualquer lugar perto dela, ainda tão potente quanto a primeira vez que ela "mostrou" uma intenção romântica em relação a Ron, que não tinha entendido nenhuma de suas pistas, o idiota que ele era. Por que ele não poderia ter sido mais inteligente? Mais estudioso? Com ​​um desejo de ser melhor do que era? Três anos eles estavam fora de Hogwarts, três anos inteiros, e nenhum deles tinha um emprego ainda. Ela estava ficando desesperada o suficiente para considerar o trabalho de secretária no departamento de animais perigosos.

"Kingsley, você sabe se há alguma nova vaga no Ministério?" Hermione perguntou, voltando sua atenção para o Auror sentado à sua frente.

"Nenhuma desde a última vez que você me perguntou," a voz profunda e suave do Auror respondeu, sem demonstrar nenhuma exasperação com o questionamento dela. Ele havia dito a ela muitas vezes que ela tinha que trabalhar duro para subir no Ministério. Não se podia esperar que ela simplesmente se candidatasse a uma posição como a de subsecretária do Ministro da Magia e conseguisse. Infelizmente, a garota estava tão certa de sua própria superioridade que não seguiu o conselho deles, o que era uma pena, ela era obviamente inteligente e podia ir a lugares.