Melanie era uma criança adorável, a maior parte do tempo convivia com a melhor amiga de sua mãe, juntamente com seus filhos, Margo, e Bryan. Eles brincavam, e se divertiam como uma família. Mas um dia Helena precisou se mudar, e levou com ela, seus...
Acordei de madrugada com enjoo, levantei da cama rapidamente e corri até o banheiro.
Eu odeio vomitar, é uma das sensações mais ruins do mundo.
Depois de terminar, desci pra pegar um remédio.
Encontrei um de enjoo e bebi, voltei pra cama, e comecei a pensar em Bryan.
Será que foi tudo um sonho? Eu estava com tanto sono assim?
Agora ele não queria me obrigar a nada, mas porque pareço uma puta quando estou perto dele?
Não quero nada com ele, talvez eu só esteja querendo substituir o lugar de Noah. Ao mesmo tempo tenho medo de ser traída de novo, e quando fui, Bryan me ajudou.
Eu sentia que queria ele perto de mim, mas não quero porque ele é cafajestes.
Não posso nunca, jamais, me apaixonar por ele, pois seria trocada por qualquer vadia.
Pensando em tudo e mais um pouco, cai no sono mais uma vez.
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Acordei com o brilho no sol em meu rosto.
Mas eu sempre deixo as cortinas fechadas. E ai eu lembrei BRYAN.
A prova viva que não foi um sonho.
Fui levantar da cama, e assim que me descobri, senti um frio enorme, parecia que estava no Alasca, rapidamente me cobri de novo, mas não durou muito tempo já que meu estômago começou a embrulhar e sai correndo pra vomitar.
Aquela sensação era tão ruim, parecia que eu iria morrer de tanto vomitar.
Voltei pro quarto e tentei pegar o uniforme, mas minhas forças não existiam. Sentei na cama e puxei o ar, tentando recuperar o fôlego.
Escuto alguém bater na porta.
— Filha você já está atrasada, não vai descer. — Tentei responder, mas minha voz sai fraca.
— Filha abre a porta. — Eu queria abrir, mas não era possível, já que não tinha forças pra levantar.
— Mel você está ai? — Minha mãe fala do outro lado. E mais uma vez não consigo falar nada.
Percebo que minha mãe foi embora, agora eu estava sozinha mais uma vez. Tento levantar pra abrir a porta, mas a única coisa que faço é mover o quadril.
Eu me sentia fraca, e com frio.
Eu não podia imaginar nem um tipo de comida que me dava ânsia.
Depois de um tempo sentada na cama, escutei o trinco da porta sendo forçado.
Em poucos segundos minha mãe entra, junto com Ana.
— Melanie. — Ela vem até mim.
— Meu Deus você está branca. — Tento forçar a voz pra respondê-la, mas sou impedida.
