Melanie era uma criança adorável, a maior parte do tempo convivia com a melhor amiga de sua mãe, juntamente com seus filhos, Margo, e Bryan. Eles brincavam, e se divertiam como uma família. Mas um dia Helena precisou se mudar, e levou com ela, seus...
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Quando cheguei na escola, a vaca da Isabela estava lá, sentada na minha banca, sendo que ela nem estuda nessa sala.
— Da pra sair da minha banca. — Peço e ela se levanta, fingindo dificuldade.
— Ai desculpa, é que eu tive uma tarde muito longa com Bryan sabe.
ECA!
— E oque eu tenho haver com isso garota? Vai lá dar pros seus trezentos macho, e tira essa sua bunda arrombada da minha cadeira. — Falo com toda a coragem, e ódio que tenho por ela.
— Olha como se fala comigo sua vadia, se não eu chamo ele pra quebrar a tua cara. — Ela aumenta o tom da voz.
— Primeiro que a vadia aqui é você, e segundo que é mais fácil ele te quebrar, doque me quebrar. — Empurro ela pro lado, dando espaço pra me sentar.
— Até parece que ele te escolheria. — Ela cruza os braços confiante.
— Quer pagar pra ver vadia? — Falo levantando da cadeira.
— Ele nunca comeria esse seu cu. — Coitada sabe nem ofender, ela mesma se humilha.
— Pelo menos o meu é lacrado, já o seu. — Ela segura meu braço com força.
— Já falei pra você me respeitar tripa seca. — Pra mim essa foi ofensa dela, pra ela.
— A única tripa seca que tem aqui é você, e mesmo que eu fosse você não teria nada com isso. — Solto meu braço com força.
— Ninguém nunca vai te comer Melanie, por isso você é virgem. — Minha vontade era esfregar na cara dela que Bryan quase me comeu.
— A é? Porque teu homem quase comeu, e não esquece, que você sempre será a segunda opção, assim como foi com o Noah.
Antes que ela falasse algo, um garoto entra. Confesso que ele era lindo, era alto, provavelmente da mesma altura que Bryan, tinha cabelos loiros e olhos verdes.
— Da pra vocês pararem de brigar? Todo mundo tá vendo. — Olho ao redor, e estava todos nos encantando.
Que vergonha!
— Desculpa, mas não da pra aguentar essa rata. — Falo me sentando novamente.
— Rata é você sua... — O garoto desconhecido a interrompe.
— Cala a boca Isabela, você sabe que tudo que ela falou é verdade, e em vez de melhorar faz pior, volta pra sua sala. — O garoto fala, e ela vai embora bufando.
— Obrigada. — Agradeço a ele, por ter me defendido.
— Nada, oque ela disse é mentira, tem muita gente que te quer. — Ele pisca pra mim e vai embora.
Um tempo depois, Bryan chega, olho pra ele com ódio. Ele me dava nos nervos, e pra piorar, Anne simplesmente faltou de novo. A aula inteira observo Bryan, pra ver mesmo a cara de pau do indivíduo.
