Melanie era uma criança adorável, a maior parte do tempo convivia com a melhor amiga de sua mãe, juntamente com seus filhos, Margo, e Bryan. Eles brincavam, e se divertiam como uma família. Mas um dia Helena precisou se mudar, e levou com ela, seus...
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Entro na casa de Anne, que parecia tá rolando uma festa, até a patroa entrou no meio.
Tia Amélia parecia uma adolescente no meio de todos conversando. Ela me ver e vem correndo até mim, toda empolgada.
Anne tem a quem puxar!
— Mel, querida, você tá bem. — Ela me abraça, acariciando meus cabelos. — Nem acredito que passou por tudo isso. — Ela sabe? Olho pra Anne, e ela sorri sínica.
— Desculpa amiga, eu não consigo esconder nada da minha mãe. — Ela se explica. Tava tudo bem, afinal Amélia sempre foi incrível, e nos ajudava em tudo.
Mas oque ainda me preocupa, é como vou contar isso pra minha mãe... Se depender de mim ela nunca vai saber, mas um dia ela vai descobrir que Caleb não está mas entre os vivos.
— Tá... — Respondo, ainda pensando em como falaria isso pra minha mãe.
— Tá tudo bem Mel? — Amélia segura meu rosto.
— Tá sim tia, eu só não sei como minha mãe vai reagir. — Respondo, olhando pro chão.
— Tudo bem, quando você achar melhor pra falar, pode contar comigo que eu vou junto. — Ela diz, com um meio sorriso.
— Obrigada tia. — Sorrio pra ela.
— Certo, vamos esquecer isso né. Vem comer. — Ela me puxa pelo braço, me levanto até a frete Bryan, onde o sofá estava ocupado.
— Senta ai querida. — Ela pede.
— Mas... não tem lugar. — Tento procurar um lugar, e penso no braço do sofá. Olho pra Amélia, e ela da uma piscadinha pra Bryan, que sorri pra ela, e me puxa pela cintura, me fazendo sentar no colo dele. Olho pra Amélia outra vez, e ela sorria igual uma palhaça olhando pra nos, e Anne não estava diferente.
Sinto minhas bochechas queimarem outra vez, com todos me olhando sentada ali.
— Droga... — Murmuro envergonhada. Sinto as mãos de Bryan apertarem mais minha cintura, que me faz lembrar das mãos de Caleb, me apertando. Arregalo os olhos, que por um impulso, tiro as mãos de Bryan rapidamente.
— Desculpa. — Ele fala, encostado a cabeça em minhas costas. Me toco sobre oque fiz, e viro meu rosto pra ele, que me olhava como um cachorro desabrigado.
Tão lindo...
— Tudo bem, eu só... me lembrei... — Tento falar, mas minha voz não sai.
— Certo Melanie, eu não quero te forçar a nada. — Ele me olhava, com a cabeça ainda apoiada em mim. Sorrio entrelaçando um braço em seu pescoço.
