Um casamento arranjado, duas pessoas com personalidades opostas. O que poderia dar errado? Absolutamente tudo! Killian Beaumont é um CEO renomado e reservado. Nunca apareceu em reportagens nem deu uma única entrevista em toda sua vida. A timidez ext...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
1 Semana Depois
— Senhorita Monteverdi — Sorrio amarelo ao ser recepcionada pela governanta da casa do avô de Killian.
— Bom dia, o Killian está? — pergunto, e ela faz um gesto para que eu entre. Adentro a casa enquanto ela junta as mãos à frente do corpo.
— Está sim. Vou chamá-lo — Concordo com a cabeça, e outra mulher uniformizada entra no hall — Chame o senhor Beaumont. Diga que sua noiva o espera na sala de visitas.
— Sim, senhora — A mulher sai apressada, e a governanta me guia até a sala de visitas. Apoio minha bolsa sobre a mesinha de centro e me sento em uma poltrona, percebendo o olhar arregalado da senhora.
— Poderia me trazer uma dose de whisky e uma xícara de café, por favor? — Ela pigarreia, visivelmente surpresa, antes de responder:
— Sim, senhorita. Com licença — Assim que fico sozinha, tamborilo os dedos na testa enquanto espero. Quando Killian entra na sala com um tablet em mãos, levanto-me, cruzando os braços. Ele me encara, franzindo o cenho.
— Algum problema? — Me aproximo, batendo os saltos suavemente no piso, e ele olha para os lados, desconcertado.
— Nenhum problema. — Dou um tapa leve em seu ombro e rio de sua expressão envergonhada. — Só vim avisar que quero uma aliança com um diamante bem grande.
— Vou lhe dar o anel da minha família — Estalo a língua, negando com a cabeça.
— Não. Esse anel de família você dará à sua esposa de verdade. Para mim, quero algo chamativo, que faça minhas inimigas caírem no chão.
Aponto para baixo, e ele acompanha o movimento dos meus dedos. Antes que possa responder, passos se aproximam. Me viro e vejo a governanta trazendo meu pedido. Vou até ela, pegando a dose de whisky.
— Obrigada, querida. — Pisco para ela, virando a dose de uma só vez. Percebo seu olhar boquiaberto. — Que delícia. Pode me trazer a garrafa?
— Nada disso — Me viro para Killian, que faz sinal para a governanta sair. Antes que ela vá, pego a xícara de café — São onze da manhã, Anahí.
— Li que faz muito bem beber whisky pela manhã, especialmente seguido de café. — Dou um gole e imediatamente me arrependo. — Merda, isso está fervendo!
— Você está bem? — Killian se aproxima, e eu coloco a xícara sobre a mesinha de centro, cobrindo a boca com a mão.
