CAPÍTULO 06 ✨

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— Você não tem casa? — pergunto a Elliot, que abre os braços enquanto a empregada o serve

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— Você não tem casa? — pergunto a Elliot, que abre os braços enquanto a empregada o serve.

— Acordou atacado? Cadê o tímido introvertido que eu amo? — Ele ri, tomando um gole de café.

— A senhorita Monteverdi me convidou para ficar bêbado na nossa festa de casamento. — Elliot estala os dedos e aponta para mim, com um sorriso travesso.

— Sua noiva é uma anja. — Ele faz um gesto com as mãos e, em seguida, morde um pedaço de bolo. — Preciso contratar uma cozinheira.

— Você precisa mesmo. — Me sento, apoio os cotovelos na mesa e solto um suspiro pesado. — Que droga, estou enlouquecendo, tudo está errado.

— Meu Deus, Killian, essa Anahí Monteverdi caiu do céu, agradeça por esse milagre. — Ele termina a frase com uma risada. — Ok, parei.

— Eu nunca bebi nada alcoólico. — Gesticulo com as mãos, nervoso. — O que eu faço?

— Killian. — Ele me chama e eu olho para ele, ainda tenso. — Respira um pouco, não é o fim do mundo, é só álcool.

— Álcool, só álcool. — Digo, respirando fundo. Eu devia ser o homem mais idiota do mundo por ficar nervoso só de pensar na possibilidade de beber. — Eu vou beber.

— Calma lá. — Elliot se levanta e vem até mim. — Não vai fazer nada que não queira. Vai beber apenas se realmente quiser.

— Eu quero. — Dou dois tapinhas no ombro dele e depois murmurro: — Não sei se realmente quero.

— Calma, até lá você pensa melhor, pode ser? — Ele pergunta e eu concordo com um leve balançar de cabeça. — Por enquanto, que tal irmos ao clube?

— Nem pensar. Aqueles velhos vão ficar me perguntando sobre o casamento, sobre como a lua de mel pode ser prazerosa. Tudo isso me enoja.

— Os senhores Monteverdi nos convidaram. — Eu franzo o cenho e ele balança a cabeça afirmativamente. — Os irmãos da noiva.

— Nikolas e Levi? — Pergunto, e ele confirma, girando o anel de ouro no dedo. — Mas por quê?

— Não sei. Eles ligaram e pediram para você ir. Na verdade, eu não fui convidado, mas como sou seu melhor amigo, me auto convidei. — Uma risada abafada escapa de mim enquanto passo as mãos pela cabeça.

— Não posso deixar os dois plantados no clube. — Suspiro cansado e ele assente com um balançar de cabeça. — Vamos, mas vai ser algo rápido.

— Ok, senhor Monteverdi. — Antes que eu possa acertar um soco nele, ele desvia e corre em direção à saída da sala de jantar.

— Idiota.

A estrada à nossa frente é iluminada pelos raios do sol que está prestes a desaparecer. O som suave do motor é a única coisa que quebra o silêncio entre mim e Elliot. Eu, preso nos meus próprios pensamentos, e ele, provavelmente, tentando não me irritar mais.

Uma Chance Para Nós// Livro 01 Da Quadrilogia Chance Arrangements Onde histórias criam vida. Descubra agora