CAPÍTULO 18 ✨

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Desço do carro e o motorista me acompanha, dando a volta para me ajudar com o quadro

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Desço do carro e o motorista me acompanha, dando a volta para me ajudar com o quadro.

- Obrigada. - Agradeço quando ele pega a enorme tela. Fecho a porta e seguimos até a entrada da casa do vovô.

A governanta nos recebe com um sorriso gentil e cordial. Retribuo o gesto enquanto passamos por ela.

- Meu avô está? - pergunto. Ela faz um leve aceno com a cabeça - E meus irmãos?

- Estão todos no jardim.

Concordo com um aceno e volto minha atenção para o motorista, que ainda segura o quadro que pintei em homenagem à minha família.

Caminho pelos longos corredores da casa do vovô, admirando cada detalhe impecável da decoração. O mármore claro no piso reflete a luz suave que entra pelas amplas janelas. Paredes em tons neutros abrigam obras de arte minimalistas, e delicados vasos de cristal com flores brancas estão estrategicamente posicionados sobre aparadores de madeira polida. Lustres modernos, mas discretos, pendem do teto alto, conferindo um toque elegante ao ambiente.

As portas de vidro ao final do corredor se abrem para um jardim encantador, onde a brisa fresca traz o aroma suave das flores. Arbustos cuidadosamente podados formam caminhos sinuosos, ladeados por canteiros coloridos de rosas e lírios. Bancos de madeira repousam sob a sombra de árvores frondosas, convidando ao descanso.

No centro do jardim, uma imensa árvore domina a paisagem. Abaixo de seus galhos robustos, uma mesa elegante está posta para o chá da tarde. Levi, Nícolas, Maelle e meu avô conversam animadamente, cercados pelo clima tranquilo do lugar.

Ao me verem, todos se levantam com entusiasmo.

- Anahí! - Dizem meus irmãos em uníssono, enquanto vêm ao meu encontro.

Abraços apertados me envolvem, e por um instante sinto o calor familiar que tanto me fez falta. Não nos víamos desde a viagem que fiz com vovô para seus exames.

- Senti tanto a sua falta! - Maelle diz, emocionada.

- Nós também, mana - Nícolas completa, com um sorriso largo.

- Não mandou uma mensagem se quer - Levi me repreende e sorrio apertando suas bochechas.

Depois de nos separarmos, aproximo-me do motorista e pego o quadro com cuidado.

- Com licença - ele diz educadamente antes de se retirar, deixando-nos a sós. Viro-me para o vovô, segurando o quadro com firmeza - Isso é para o senhor, um presente especial.

Ele ergue as sobrancelhas, surpreso.

- Para mim?

- Sim - Com a ajuda de Maelle, ele desfaz o embrulho. O quadro se revela lentamente, revelando a imagem cuidadosamente pintada: nós quatro, os irmãos Monteverdi, sentados ao redor de nosso avô, que ocupa o centro da cena com um semblante sereno e imponente.

Uma Chance Para Nós// Livro 01 Da Quadrilogia Chance Arrangements Onde histórias criam vida. Descubra agora