Para melhorar o final de semana de vocês!
Esse cap tem alterações, vocês vão lembrar?[...]
Havia muita gente naquele lugar, mais do que nas outras boates que foi, mais do que a corrida clandestina. Não tinha ideia mesmo que Taehyung era dono de tantos lugares ilegais, ele tinha em suas mãos um leque de opções, dinheiro entrando por vários lugares, um conglomerado de crimes.
Jungkook não esperava se surpreender por mais nada depois daquilo.
Dessa vez era um cassino subterrâneo, nada muito chique, pois como o próprio Kim o explicou no caminho, os cassinos chiques ficavam fora do país. O Jeon nem sabia que Taehyung cometia crimes fora da Coreia também. Naquele dia haveria uma aposta em automóveis e pessoas realmente desesperadas por dinheiro, viciados em jogos ou aqueles que precisavam do dinheiro para ajudar a família em alguns problemas.
Taehyung dizia que ajudava mais do que cometia crimes. Jungkook respondeu em um tom ácido: até o momento em que eles começarem a passar a perna em você. O Kim teve que concordar, afinal, era um agiota e perseguia mesmo aqueles que o deviam.
Jungkook riu, negando com a cabeça. Perguntou o que Taehyung faria se pedisse a ele dinheiro emprestado e não pagasse, e o Kim deu a resposta que jamais imaginou: o levaria como recompensa pela grana, logo, deveria ser um valor mais alto que milhões.
Ele era um pilantra cheio de xavecos, Jungkook sabia disso desde o começo.
— Por que me trouxe aqui? — perguntou assim que parou ao lado de Taehyung sobre uma plataforma, fazia uma semana que tinha reconsiderado o tempo afastados.
Jungkook estava com o braço machucado porque uma faca quase o atingiu em meio a uma multidão, no entanto o assassino que deveria pegá-lo foi interceptado por um dos homens de Taehyung, fazendo o jornalista perceber que o Kim havia colocado guardas atrás dele vinte e quatro horas por dia.
Lembrava perfeitamente que estava olhando o celular e ia rumo a uma conveniência quando uma agitação começou ao seu redor e de repente uma faca cortou o céu em sua direção. Sabia que iria morrer no segundo seguinte, e o seu próprio corpo se enfraqueceu com o susto e com a derrota, afinal, o que poderia fazer? A faca foi projetada para atingir a sua garganta.
Quando deu por si, não havia mais ninguém. Não em pé. Cerca de três homens foram para cima do agressor, deitando-o de barriga para baixo e o imobilizando. Jungkook logo acreditou que eram policiais à paisana ou de folga, mas quando um deles se virou para ele e disse o seu nome perguntando se ele estava bem, tudo fez sentido.
A primeira coisa que fez ao entrar no próprio carro e notar que estava sendo escoltado foi ligar para Taehyung e pôr no viva voz. Sua discussão sequer tinha lógica, porque seu corpo estava assustado e seu rosto nem mesmo tinha cor. Se não fossem aqueles seguranças...
Ironizou fortemente quando disse ao amante que era confortável a ideia de terem pessoas desconhecidas rondando a sua casa, sentindo vontade de vomitar pelo susto, como se estivesse despencando em queda livre. Esperto como sempre, Taehyung convenceu Jungkook de que isso não era nada, já que o manteria seguro até que seu Plano B desse certo. Depois que chegou em sua casa, como prometeu por telefone, o beijou, jogando os pensamentos teimosos do jornalista para longe.
— Quero que conheça mais sobre tudo o que eu faço. — Taehyung se aproximou do corpo bonito do seu garoto, colando o seu peito nas costas do Jeon, mantendo as mãos no bolso de sua calça bege. Desceu os lábios no pescoço pálido dele, dando beijos maliciosos e discretos ao mesmo tempo. — Se for realmente cometer essa loucura comigo, é melhor que saiba exatamente o que eu faço, como eu ajo.
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Fanfiction[REESCRITA] Existem momentos em que chaves são viradas na vida de qualquer pessoa, e o Jungkook descobriu uma delas quando foi fazer o que acreditava mais amar na sua vida: entrevistar uma pessoa. Não qualquer político, empresário, criminoso ou hero...