Amores, uma diva que me segue no insta me avisou que o apelido Jae estava aparecendo no livro, e isso aconteceu por causa das mudanças do documento que virará um livro impresso, então o nome Taehyung se transformou em JaeHoon. Tae virou Jae.
Caso aconteça mais vezes, por favor, podem avisar, okay? Ajude essa humilde escritora kkk.
Beijoos.
[...]
Que loucura estava se metendo? Era isso que deveria se perguntar, mas não, o que Jungkook se perguntava era quanto custou a tatuagem de asas de anjo que o Kim tinha nas costas. Só de pensar que arranhou aquela pele várias vezes ou que a apertou forte, seu corpo congelava e esquentava na mesma proporção. Era o medo e o desejo convivendo juntos no mesmo corpo.
Eram oito da manhã e Jungkook estava pensando naquelas coisas, queria se bater para acordar daqueles pensamentos. Mas Taehyung também não ajudava, andava só de cueca pela cozinha fazendo uma receita maluca que Jungkook não se preocupou em entender.
Ainda não acreditava que estava em Dubai, muito menos que estava tão tranquilo com isso. Porque estar em Dubai não era a única coisa que havia mudado em sua vida.
Três dias se passaram e a única coisa que o preocupava era a sua mãe. Esperava profundamente que ela estivesse bem, mesmo sabendo que era algo difícil.
Sabia que ela não estava.
Arrumou-se escorado no balcão e bebeu mais um gole de água, seguindo o outro com os olhos a cada passo que ele dava. Sorriu como um bobo quando Taehyung passou por seu corpo e deixou um beijo estalado em sua bochecha, elogiando seu perfume e a camisa que havia roubado dele. Não saía de casa há três dias por puro medo e por isso não tinha roupa para usar a não ser as do Kim.
Não se incomodava, gostava do cheiro dele em seu corpo vinte e quatro horas por dia.
— Suco de laranja ou uva? — Taehyung ergueu dois sucos de caixa para fora da geladeira.
— Uva. — Jungkook sorriu e sentiu a aliança em seu dedo, a barriga cheia de borboletas. Que maluquice, nem imaginava que estava tão apaixonado até admitir isso em voz alta. — Você sabe fazer magia ou algo assim? Estou achando que você fez alguma coisa pra mim.
— Eu fiz? — Taehyung retrucou indignado, com um sorriso lindo e de bom humor. — Era para ser apenas uma entrevista em meio a muitas, vi vários jornalistas durante aquele dia, mas por que você me chamou a atenção? Eu até me arrisquei indo até você.
— Eu era o mais bonito?
— Ou me jogou uma praga. — Taehyung entregou um prato ao Jeon, sentando-se na mesa e o levando junto. Jungkook tomou posse do colo do Kim. — Você me jogou uma praga?
— Foi o meu profissionalismo. — O jornalista fez a expressão abusada de sempre, erguendo uma sobrancelha.
Também, o criminoso pensou. Taehyung se lembrava de odiar a forma como Jungkook não parecia em nada afetado com sua presença, a cabeça erguida a todo momento só baixando para conferir as perguntas que deveria fazer. Talvez tenha percebido que ele era perfeito para estar ao seu lado, porque independentemente de sua timidez, o Jeon conseguia ser bem firme na postura e expressões.
Eles se pareciam, talvez por isso Taehyung tenha gostado tanto dele.
— Eu só sei que desde a primeira vez que eu te vi, eu prometi a mim mesmo que eu o teria. — Taehyung abraçou a cintura fina do Jeon, mantendo-o colado em seu corpo. — E olha só...
— Você deve ter me feito uma lavagem cerebral. — Jungkook cortou um pedaço da comida que Taehyung fez para ele, experimentando. Sentiu o sabor de queijo, tomate e orégano. Estranhamente bom, como uma espécie de pizza.
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Fanfiction[REESCRITA] Existem momentos em que chaves são viradas na vida de qualquer pessoa, e o Jungkook descobriu uma delas quando foi fazer o que acreditava mais amar na sua vida: entrevistar uma pessoa. Não qualquer político, empresário, criminoso ou hero...