A garagem estava escura, Jungkook saiu do carro arrumando o cabelo que foi completamente puxado por Taehyung, limpando os lábios para ter certeza de que não havia vestígios de sêmen por ali. Taehyung saiu com certa moleza, porque havia se derramado na esquina do prédio, um orgasmo recente que o levou a perder a força das pernas.
Jungkook caminhou tranquilamente até os homens do Kim, o sorriso angelical não fazia sentido, levando em consideração que estava sem cueca. Taehyung chegou segundos depois e apertou o corpo do namorado, olhando para Hoseok e esperando ele abrir o carro recém comprado.
Ele ergueu a traseira daquela "relíquia" e caíram três pacotes no chão dentre outros tantos. Estava embrulhado como tablete de maconha.
Jungkook abraçou o próprio corpo e olhou com mais atenção. Hoseok pegou um canivete e rasgou o banco de trás, encontrando mais delas.
— São as drogas vendidas pelo Jeff? — Taehyung perguntou à Lalisa.
— Sim, consegui comprar usando o nome falso de sempre. — Ela colocou a mão nos bolsos da calça social que usava. — Temos duzentos tabletes aqui, cinquenta de maconha dourada, cinquenta de cocaína, cinquenta de nicotina saborizada e cinquenta comuns.
— Me dê amostras de todas, menos de cocaína, levem para o laboratório e descubra o que Jeff anda fazendo com ela — Taehyung mandou para Namjoon.
Taehyung pegou três embrulhos do tamanho de um bombom e seguiu para o elevador que os levariam para casa. Jungkook o seguiu e viu Hoseok levando o carro novo embora. Engoliu em seco. Jungkook não fazia ideia do que estava acontecendo, mas não parecia bom.
— O que vai fazer com isso? — Jungkook perguntou para Taehyung em relação à amostra que ele pegou.
— Experimentar — Taehyung respondeu com leveza.
— Está maluco? E se tiver alguma coisa? — Jungkook o olhou nervoso.
— Não tem, já foram testadas.
Jungkook cruzou os braços e olhou desconfiado para ele. Entraram no apartamento e Taehyung as deixou sobre a mesa, saindo para o quarto logo depois. Jungkook até pensou em pegar aquelas amostras e jogar fora, mas não achou conveniente. Se Taehyung fosse fazer aquilo, que seja.
Ele sabia o que estava fazendo, não?, o ex-jornalista se arrependeu da pergunta que fez em seu íntimo.
Jungkook o esperou sentado na mesa, olhando para as ervas como se estivesse numa guerra com elas.
— Jungkook, meu bebê. — Taehyung chegou atrás dele. — Não fique assim, está tudo bem.
— Tem certeza?
— Tenho, se quiser pode experimentar comigo até. — Taehyung as pegou, seguindo para a sala. Jungkook foi atrás.
— O que tinha naquela maleta de antes? — perguntou com receio.
— Ela está ali, pegue para mim. — O criminoso apontou para o painel abaixo da televisão.
Jungkook abriu a porta pequena que havia ali e empurrou alguns livros para o lado, encontrando um cofre.
— 1995 ao contrário — Taehyung falou a senha.
Jungkook abriu e encontrou algumas pilhas de dinheiro, um colar de pérola, um diamante um tanto grandinho e a maleta. A tirou dali. Quanta fortuna escondida abaixo da televisão.
— Não é um pouco óbvio? — Jungkook perguntou em relação ao esconderijo.
— Pode acreditar, não é. Pode abrir, se quiser. Aí tem que ter vinte e cinco mil.

VOCÊ ESTÁ LENDO
ERROR
Fanfic[REESCRITA] Existem momentos em que chaves são viradas na vida de qualquer pessoa, e o Jungkook descobriu uma delas quando foi fazer o que acreditava mais amar na sua vida: entrevistar uma pessoa. Não qualquer político, empresário, criminoso ou hero...