POV MADELEINE
- Na aula de hoje saberão a forma mais poderosa de proteção: conjurar um patrono! Alguém sabe me dizer o que é um patrono?
Eu levantei a mão na esperança de que ele me chamasse. Mesmo após nosso relacionamento nosso tratamento como professor/aluna contInuou o mesmo, foi uma decisão extremamente necessária que partiu de ambos.
- Srta. Mackenzie. - Ele me deu a palavra
- É o mais famoso e um dos encantos defensivos mais poderosas conhecidos. Apesar de ser complicado e extremamente difícil de ser realizado, o feitiço evoca uma força de energia positiva que pode ser vista e até mesmo sentida, conhecido como um Patrono ou guardião em forma de espírito. - Falei orgulhosa
- 100 pontos para a Sonserina, Mackenzie. Sim, é um feitiço muito dificil de ser realizado e já lhes vou deixando avisado: muito provável que somente depois de muito treinos conseguirão fazer um com eficácia. Agora, como é possivel conjurar um patrono? è extremamente necessário ter uma memória feliz. É preciso que ela tome conta de você por completo para que possa ser conjurado.
Snape meneou a varinha fazendo um circulo ao redor de sua cabeça e gritou "Expectro Patronum" e de repente, da sua varinha saiu uma bela corsa prateada que saltitou pela sala, deixandro um rastro de material espectral por onde passava. O animal nos deu uma olhada e saiu pela janela, desaparecendo por completo. Eu olhei o homem e ele tinha os olhos marejados de água, ele ficou paralisado por um instante até retornar em si. Fiquei me perguntando qual seria a memória mais feliz que ele sentiria para poder conjurar.
- Vamos, comecem. Deixem a memória mais... alegre de vocês dominá-los.
Era estranho ouvir Snape falar sobre memória feliz pois ele sempre foi sinônimo de tristeza, grosseria e desdém. "É, o tempo muda as pessoas", conclui.
Alguns alunos temerosos começaram a tentar. Um ao meu lado conseguiu apenas um fino fio de espectro prateado, outro conseguiu conjurar um coelho que saiu saltitando e logo desapareceu após vários alunos vibrarem em comemoração e o próximo não conseguiu se concentrar e acabou não saindo nada de sua varinha.
- Concentre-se, garoto! - Snape rugiu e eu o encarei
"Vai com calma... A guerra afetou a todos" Foi a única coisa que consegui pensar ao encará-lo. Ele me olhou de volta e pareceu ler minha mente. Ele então pediu para o garoto voltar para o fim da fila, de forma educada.
Navi foi primeiro que eu. Ele conseguiu conjurar um patrono, ou parte dele. Todos riram quando o gato que se formou deu um miado arranhado.
- Alguns Patronos, quando vocês não tem a devida prática, irão sair defeituosos. A menos que se concentrem muito. Próximo! - Snape gritou
Era minha vez.
Eu já tinha pensado nas inúmeras memórias felizes mas julguei que nenhuma me preenchia de felicidade a ponto de conjurar um Patrono, exceto duas: O nosso primeiro beijo e o pedido de namoro.
Pensei no pedido de namoro. No ambiente, em como ele pareceu nervoso e no que eu senti no momento. Fiz um meneio com a varinha
- Expectro patronum! - Falei em alto e bom tom.
Saiu apenas leves fios da minha varinha e fiquei surpresa. Bom, se bem que conjurar não algo que você faz assim da noite pro dia, não deveria esperar tanto.
- De novo, Mackenzie! - Snape falou, com o semblante séio e o tom de voz que costumava usar.
Cada aluno recebeu duas tentativas.

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SEUS OLHOS VIOLETA
FanfictionMundo Bruxo. Cenário pós-guerra. Severo Snape, que outrora fora chamado de traidor, hoje considerado inocente busca seguir a vida, agora como professor de DCAT em Hogwarts. Os dias se seguiam normalmente até o retorno de uma antiga aluna, seu karma...