DARK ROMANCE || +18
× STALKER
× MONSTER
/PLÁGIO É CRIME!
Após o assassinato de seus pais, Darcie Grayce decide dar um fim nisso tudo. Indo embora da pequena cidade que cresceu. Mas as coisas não saem como planejado. Ela sabe que não está com a consc...
Capítulo 6 7 anos atrás… 2 meses após a morte de Andressa Grayce. Shady Vale
Essa era a primeira festa que eu ia, após a morte da minha mãe. Eu não estava nem um pouco afim de vir. Mas Priyah insistiu tanto que eu tive que vir, e fazia um bom tempo que eu não saia de casa. Não pelo luto. E sim pela cena que vagava em minha cabeça.
Aquela cena assombrava os meus sonhos. Minha mãe sendo morta por aquela coisa. Quando eu finalmente conseguia acordar, eu sentia uma sensação estranha, como se algo me observasse. E aquela era a sensação mais horrível que eu já havia sentido. O suor também era constante. Minha testa sempre estava encharcada.
Eu sabia que aquilo com certeza não era uma pessoa. E essa ideia me deixava de alguma forma, apavorada.
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Darcie Grayce 7 anos atrás… Dia do assassinato de Andressa Grayce. Shady Vale
O seu olhar violeta cruzando com o meu, me atormentava. E quando ele veio até mim, eu sabia que teria o mesmo destino que minha mãe. Corri muito. A ideia de morrer me apavorava. Quando eu criei coragem pra olhar pra trás, percebi que ele não me perseguia.
Comecei a soluçar, descendo as escadas correndo. Indo até a cozinha, com o objetivo de pegar o telefone para ligar pra alguém. Eu não conseguiria ficar aqui sozinha com o corpo da minha mãe ao lado. Começo a discar o número da secretaria da minha mãe. "Sem conexão". Entro em desespero quando finalmente me dou conta que o fio que conecta o telefone fixo ao moldei, está cortado. Começo a chorar mais ainda. Eu vou morrer.
Corro em direção a porta, puxando a maçaneta, e logo abrindo a mesma. Um cara com moletom preto estava a minha frente, estava usando uma máscara vermelha, mas não qualquer máscara. Haviam chifres. Era praticamente o diabo na porta da minha casa. Sem pensar duas vezes, corri pro meu quarto, subindo as escadas rapidamente. Olho pra trás e percebo que o homem não me segue. Caio de bunda no chão quando percebo que esbarrei em algo rígido.
Uma calça jeans preta. Por favor, não. Olho pra cima, ainda caída no chão. Encaro o homem à minha frente, uma máscara azul cobrindo seu rosto. Os chifres se destacavam. Ele se agachou ficando da minha altura. Me levantei começando a andar pra trás. O homem acompanhava meus passos. Meu corpo se choca com o de mais alguém. Não, não. Olho pra trás e percebo que outro cara me observa. Sua máscara era branca, com os mesmos chifres no topo.
Eu tinha certeza que os meus olhos estavam vermelhos agora. Estava chorando compulsivamente. Começo a andar devagar pro lado, passando pelo cara de máscara branca, desço as escadas correndo. Agora eu tinha certeza que estavam me perseguindo, porque eu ouvia seus passos acelerados atrás de mim. Corri o mais rápido que consegui, passando pelo grande corredor. Entrando em um quarto qualquer. Logo o trancando.
Assim que tranquei a porta, em menos de 5 segundos. Comecei a ouvir frequentemente batidas e chutes, que eles desferiam contra a porta. Aquilo fez o meu coração bombear em meu peito. Eu respirava com dificuldade. Eu estava apavorada, e não sabia o que fazer. Meu celular estava em meu quarto, lá em cima. E eu não sairia daqui tão cedo. Os chutes e batidas pararam, e eu não conseguia controlar minha respiração.
Um cheiro de fumaça rodeava o quarto, e eu juntei minhas sobrancelhas. Eu não tinha ideia de onde estava vindo esse cheiro. Ainda respirando com dificuldade, me sentei no chão, encostando minha cabeça contra a porta. E chorando silenciosamente. Eu não sabia como restavam lágrimas. Eu nunca chorei tanto na minha vida, como hoje.
Passei meus olhos pelo quarto, finalmente respirando com mais tranquilidade. Quando a ideia de eles já terem ido embora passa pela minha cabeça. O quarto estava totalmente escuro, a única luz que havia aqui, era a luz que vinha de debaixo da porta. Vou até o abajur que ficava ao lado da poltrona. Quando me aproximo, para o ligar. Alguém o liga.
Eu não consigo desviar meu olhar do abajur. Não teria coragem de encarar quem estava na minha frente agora. Não, por favor. A pessoa pega em minha mão, a tocando e fazendo uma leve carícia nela. Devagar, encaro sua mão, suas veias saltadas pra fora chamam a minha atenção. Com cuidado encaro seu rosto. Não. Sua máscara, ela é preta, e os mesmos chifres se destacam no topo dela.
Puxo minha mão da sua, dando três passos pra trás. Ele se levanta da poltrona, me acompanhando. Dando dois passos pra frente, eu continuo andando pra trás, sem conseguir desviar o olhar de sua máscara. Medonha. Essa era a palavra pra descrever sua máscara. Paro de andar pra trás quando percebo que não tenho mais saída. Estou contra a parede. Ele para a centímetros de mim.
O cheiro de cigarro vem dele, também consigo sentir um cheiro amadeirado vindo dele. Ele me prende contra a parede, me encarando. Seu olhar me queimava. E de alguma forma, senti um frio na barriga.
O cara leva sua mão até meu rosto, fazendo uma leve carícia em minha bochecha. Seu toque fazia um formigamento se espalhar pelo lugar que ele tocou.
Ele aproxima sua máscara do meu pescoço. Meu coração já estava descontrolado, e minha respiração também. Lentamente, ele desce sua mão até a minha cintura, a apertando. E eu não consiguia reagir, fiquei paralisada o encarando.
Seu olhar voltou pro meu rosto, ele me analisava. Eu sabia que meu rosto estava igual a um pimentão agora. Mas eu queria mais. Aproximei minha mão de sua máscara, a tocando. Seu olhar continuava em mim. Comecei a subir ela, na tentativa de tirá-la e ver seu rosto. Mas ele pegou em minha mão, me impedindo.
Logo ele começou a se afastar, e eu me arrependi de ter tentado tirá-la de seu rosto. Não ouso o seguir com o olhar, mas escuto a porta bater. Me avisando que ele havia ido embora. Minha respiração ainda estava descontrolada, e ainda sentia o rubor que se espalhava pelo meu rosto.
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Nao tenho nada a dizer sobre esse capítulo. Espero que tenham gostado. Beijos.