Jeiciane estava sozinha em casa com sua irmãzinha chata, Yasmin, que contra a sua vontade decidiu acompanha-la na festa. Estavam ambas juntas no quarto se arrumando.
— Eu te disse que você não vai.
— Você não tem como me impedir, tenho 15 anos. — Yasmin rebateu.
Jeici revirou os olhos.
— É uma festa pra adolescentes.
Yasmin largou o batom na mesinha.
— Eu sou uma adolescente.
— Adolescentes da minha idade, Yasmin. — Jeici falou em tom cortante.
Sua irmã deu de ombros e Jeici suspirou, teria que aguentar aquela peste na festa, provavelmente não conseguiria aproveitar nada porque teria que ficar de olho na irmã. E como faria para ficar com a Dayane sem que sua irmã desconfiasse ou visse alguma coisa que não deveria ver?
Era uma merda mesmo. E era uma merda ainda pior não ser assumida pra família.
— Tudo bem, mas me deixe sozinha um pouco. Vá se arrumar no seu quarto, jovem. — Jeici pediu.
— Tá, tudo bem. — Respondeu Yasmin, virando as costas e indo embora.
O celular de Jeici começou a vibrar em cima da mesinha. Alguém estava ligando. Jeici atendeu sem nem olhar quem era.
— Alô? Quem é?
Inicialmente, ela recebeu como resposta apenas o silencio.
— Oi, Jeici, é a Dayane. — Ouviu sua voz simpática e feminina na linha.
Jeici sentiu um brilho surgindo em seu rosto.
— Dayane, é você mesmo? Não está ligando para avisar que desistiu de ir à festa não, né?
Ela ouviu Day rir.
— Claro que não, estou ansiosa para te ver.
— Que bom, vou estar te esperando lá.
— Com quem está falando? — Yasmin se materializou como um maldito demônio ao seu lado, Jeici tomou um susto e levou a mão ao peito.
Afastou o telefone dos lábios.
— Com uma amiga. Deixa de ser curiosa. — Jeici voltou a aproximar depois o celular dos lábios. — Te vejo na festa. Estou me arrumando ainda, preciso desligar.
— Até depois, Jeici.
Jeici acabou com a chamada e se virou para Yasmin.
— Não invada meu quarto assim! E eu te pedi para ficar sozinha.
— Tá, desculpa. Vou sair. — Disse Yasmin, dando meia volta.
Sua irmã havia estragado aquele momento com Day. E Jeici estava com medo que também estragasse os próximos.
O celular tocou mais uma vez, Jeici atendeu ansiosa.
— Dayane?
Uma respiração fria soou na linha.
— Não é a Dayane. — Respondeu uma voz robótica.
Jeiciane ficou tensa com essa revelação e se levantou da cadeira.
— Quem é você então?
Ela não sabia porque, mas estava ficando arrepiada.
— Eu acho que você já ouviu falar de mim... das coisas que fiz... nas notícias.
Jeici entendeu na hora o que ele queria dizer, não era tão burra quanto parecia.
— Você é o assassino, não é? Você matou Manu e Pedro.
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Fanfic de terror
HumorPrimeira historia de uma franquia de parodias de terror, o enredo acompanha um grupo de jovens enquanto tentam sobreviver a um assassino mascarado. A contagem de corpos é longa (E algumas mortes são engraçadas), mas temos uma protagonista determinad...