Ida a Subferia

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Viktor desmaiou, sua cabeça caindo suavemente para o lado enquanto seu corpo relaxava, finalmente cedendo à dor insuportável. Sky, sem saber o que fazer, olhou para Jayce. “O que vamos fazer agora?” Sua voz estava cheia de pânico reprimido.

Jayce, com o rosto contorcido em uma mistura de frustração e medo, se aproximou rapidamente de Viktor, verificando sua respiração e pulso. O monitor continuava a emitir alertas, mas ele sabia que não poderiam esperar mais. Era preciso agir.

“Ele não pode ficar aqui,” Jayce murmurou para si mesmo, tentando pensar com clareza enquanto seu coração batia forte no peito. Ele olhou para Sky, que estava ajoelhada ao lado de Viktor, com os olhos cheios de lágrimas. “Precisamos levá-lo a um hospital. Rápido.”

Sky, com os olhos fixos no homem que estava ali, tão próximo e ao mesmo tempo tão distante, assentiu com um movimento rápido da cabeça. Sem perder tempo, ela ajudou Jayce a levantar Viktor com cuidado, apoiando-o entre eles para evitar que ele se machucasse ao ser transportado. As pernas de Viktor estavam fracas, e ele mal conseguia ser sustentado, mas o instinto de sobrevivência deles os guiava.

Com passos apressados, eles o levaram para fora do laboratório, passando pelo corredor escuro e estreito. As luzes das ruas de Piltover pareciam distantes, a cidade agora tão viva e vibrante contrastando com a situação desesperadora que os três enfrentavam. Jayce sabia que precisava agir rápido, mas havia uma sensação de impotência crescente.

Chegaram a um ponto onde o transporte estava disponível. Com a ajuda de alguns outros cientistas do laboratório, conseguiram colocar Viktor em um dos veículos que os levariam até o hospital mais próximo. O caminho até lá foi um borrão, as ruas de Piltover passando rapidamente pela janela enquanto o som do motor preenchia o ambiente. Sky segurava firme a mão de Viktor, tentando transmitir a ele um pouco de conforto, mesmo ele estando inconsciente 

Quando chegaram ao hospital, Viktor foi imediatamente levado para a sala de emergência. Os médicos e enfermeiras rapidamente tomaram controle da situação, colocando-o em uma maca e conectando-o a equipamentos para monitoramento intensivo. Jayce e Sky estavam parados no corredor, observando a cena com ansiedade e uma sensação de impotência.

As horas passaram em um borrão. Jayce mal conseguia ficar parado. Ele se levantava a cada poucos minutos, caminhando de um lado para o outro, tentando entender o que estava acontecendo. Sky, no entanto, permaneceu em silêncio, com os olhos fixos na porta da sala de emergência.

Finalmente, um dos médicos saiu da sala, seu semblante sério.

“Ele vai ficar bem,” o médico disse com uma voz calma, mas firme. “A princípio, parece que foi uma combinação de exaustão física e um quadro de estresse extremo. O que ele precisa agora é de descanso, muita hidratação e acompanhamento. Não foi algo que o colocasse em risco imediato de vida, mas é sério. Ele ainda vai precisar de cuidados por algum tempo.”

Sky suspirou de alívio, e Jayce, embora ainda tenso, parecia mais relaxado. O médico continuou: “Ele vai precisar ficar internado por alguns dias, mas, se continuar respondendo bem ao tratamento, podemos liberá-lo em breve.”

Após a confirmação do diagnóstico e a tranquilização quanto à recuperação de Viktor, o tempo no hospital passou mais devagar. Durante os dias seguintes, Viktor passou por uma série de exames e tratamentos para estabilizar sua condição. Sky permaneceu ao seu lado sempre que possível, e Jayce, mesmo que mais focado no trabalho, fazia visitas diárias para acompanhar a recuperação de seu amigo.

Com o passar do tempo, a condição de Viktor começou a melhorar, e ele começou a acordar mais frequentemente, já não tão vulnerável quanto antes. Mas, quando finalmente se sentou na cama do hospital, os olhos de Viktor estavam distantes, como se a recuperação fosse apenas uma pausa antes do próximo passo que ele sabia que tinha de dar.

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