—Está nervoso?—Perguntao ao mais alto, que estava batendo o pé nervosamente contra o chão.
Ele sorri, tentando parecer calmo, mas acaba fazendo uma careta. Rindo suavemente, o ruivo se inclina até o Búlgaro, se pondo mais próximo dele.
Aquilo pareceu acalmá-lo um pouco, já que ele suspirou, sentindo seu coração mais leve.
Todos estavam ansiosos, pois naquela noite iriam descobrir quem seriam os campeões de cada escola.
Krum, assim como Fleur, colocou seu nome, obviamente, e, agora, se encontravam bastante ansioso com quem seriam os escolhidos, pois eles não eram os únicos de suas escolas a se candidatarem.
Logo o cálice pode ser visto, aparecendo como magia, e Dumbledore não tardou em se aproximar dele, para que pudesse pegar os nomes.
Ele deu um breve discurso, do qual ninguém se pôs a ouvir, já que não havia nem uma única alma ali que não estivesse ansioso ou nervoso.
Após uns segundos, houve uma alteração nas chamas azuis daquele objeto e, de repente, um pequeno papel foi jogado no ar, fazendo todos prenderem a respiração, ansiosos.
—O campeão de Durmstrang...—Começa, quando pega o pequeno pergaminho, e, quando lê o nome que estava escrito ali, logo se pronunciou novamente.—É Viktor Krum.
Uma onda de aplausos invadiu o salão, antes silencioso. Os Búlgaros rugiam em emoção e orgulho para Krum, que comemorava com os mesmos.
Seu sorriso era contagiante, a animação brilhava em seu rosto. E ela aumentou ainda mais quando seus olhos pousaram no pequeno bruxo que estava sentando ao seu lado.
Ambos sorriram de orelha à orelha um para o outro e Krum iria falar algo, mas logo o fogo azulado se intensificou novamente e todos se calaram imediatamente.
—O campeão de Beauxbatons...—Começa e faz uma pausa, lendo o nome no pergaminho. A ansiedade tomou conta do salão e a dita vibrava ainda mais no meio das alunas daquela escola.—É Fleur Delacour.
A animação correu entre os alunos daquela escola. Elas comemoravam de forma baixa e calma. Fleur sorria animadamente e todos a paparicavam.
O silêncio logo foi trazido a tona novamente, quando aquela chama se alterou. Então, quando um pergaminho foi jogado, Dumbledore não tardou em pegá-lo.
—O campeão de Hogwarts...—Lê o nome e, com um pequeno sorriso no rosto, o anuncia.—É Cedric Digoriry.
Os alunos de Hogwarts logo foram a loucura. Comemorando com gritos e apertos de mão. O dito campeão se encontrava sorrindo largamente, enquanto era aplaudido com fevor.
Mas, infelizmente, para a infelicidade de Hadrian, a chama se moveu novamente, fazendo todos se calarem em confusão.
Confusos, os alunos cochichavam entre si, tentando entender oque estava acontecendo.
Logo um outro papel foi jogado ao ar e, ao pegá-lo, Dumbledore fingiu uma surpresa quase honesta.
Confuso, ele olhou ao redor, procurando, provavelmente, pelo dono daquele nome. O silêncio era ensurdecedor e fazia com que todos tremerem em ansiedade e expectativa.
Foi, então, que ele disse:
—Harry Potter...—Diz, num sussurro, chocado com oque havia acontecido.—Harry Potter!—Chamou novamente, desacreditado, quando não ouviu nenhuma resposta.—Por favor, venha até aqui!
—Acho melhor você ir. Se não ele não irá parar de chamar.—Comenta Fred, sendo acompanhado por seu gêmeo, que acena, concordando.
Com um suspiro pesado e com uma raiva contida, Hadrian se levantou, a contra gosto.
Ele olhou, com as esmeraldas brilhando em puro ódio, para aquele velho estúpido e começou a caminhar até lá.
A cada passo, sua magia estalava para os lados, fazendo os alunos, pelos quais passa, suspirar temerosos.
Aquilo seria terrivelmente irritante, Hadrian pensava consigo mesmo.
XX
—Isso é ultrajante!—Karkaroff explode, quando entraram naquela pequena sala.
—Eu concordo.—Afirma Madame Maxime, com seu sotaque francês soando esnobe.
—Harry, colocou seu nome no cálice?—Dumbledore se dirige até o jovem bruxo, ignorando aos outros.
O garoto suspirou, tentando conter seu ódio e, com um olhar mortal, se virou para o velho, que tinha um sorriso presunçoso escondido por sua barba.
—Não.—Diz com a voz grave, pingando raiva. Sua magia também sentia esse ódio, e tentava se soltar a todos custo, para sufocar aquela cabra velha.
—Pediu para que alguém colocasse lá, então!—Afima Karkarof, indignado.
—Não o fiz. —Se pronúncia novamente, irado de raiva.
—Está certo, ele não o fez. Estava com ele e seus amigos na noite passada.—Diz Krum, olhando afiadamente para todos. Seu sotaque estava ainda mais forte devido a raiva que sentia, pelas acusações feitas à sue amigo.
—Harry...—Começa, mas é interrompido pelo de cabelos escuros, que estava irado em puro ódio.
—Cale-se!—Grita, olhando para aquele velho. Seus olhos, agora, tinham uma coloração vermelho sangue e brilhavam em ira.
Aquele ato fez o todos os presentes ali se surpreenderem, menos o dito velho, que tinha um brilho raivoso no olhar por ser contrariado.
—Diga este nome novamente e arrancaria sua língua.—Ameaça com os dentes cerrados, olhando-o no fundo dos olhos. Suspirou, se recompondo e tentando afastar a raiva momentaneamente. —Eu não pedi para ninguém colocar meu nome naquele estúpido cálice. Não quero, em hipótese alguma, me arriscar a participar desse torneio repugnante. Então, por que eu colocaria meu nome naquela tranqueira?
O silêncio que se seguiu foi como um tapa na cara da mulher alta e do homem barbudo.
—Está certo. Mas então alguém colocou seu nome lá. —Afirma Madame Maxime vendo a razão.—Sabe quem poderia ser?
—Não. E, além disso, ele colocou o nome errado. Não me chamou Harry.—Afirma olhando para a mulher, que franziu o cenho.
—Qual é o seu nome então?—Pergunta confusa.
—Me chamo Hadrian Potter-Mikaelson. —Diz cruzando os braços.
—Então a pessoa que colocou o nome escreveu o nome errado. De qualquer forma você terá de participar, jovem.—Afirma a mulher gigante, olhando para ele de forma amena.
—Como assim? Hadrian é novo demais, não pode participar.—Fleur retruca, olhando a todos com um misto de emoções.
—Sim, está certo. Mas infelizmente ninguém que está participando pode desistir. Perderia sua magia se o fizesse.—Explica Karkaroff, suspirando.
—Que merda!—Hadrian explode, apertando os punhos com força. Ele detestava a ideia de Dumbledore estar levando a melhor.
Mas, então, uma ideia surgiu em sua mente perversa. Sorrindo de lado, ele levantou o olhar e olhou para o dito velho.
—Bem, se não há nada a se fazer, não posso recusar um desafio, não é?—Diz com um tom debochado, olhando divertido para o diretor.
O dito engoliu em seco, sabendo que aquele garoto entrou em seu jogo de manipulações, mas não como um peão, e sim como um jogador adversário.
Esse torneio será, talvez, o mais divertido em eras.
Continua...
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (2ª Temp.)
RomanceComo uma segunda temporada, esta parece bem apimentada e interessante. O que acham de mudarmos as coisas? Eu acho bem cativante. Hadrian, com seus devidos 14 anos, está pronto para, finalmente, voltar aos estudos, não que seja necessário, claro. Poi...