O passado não podia ser mudado. Ao criar consciencia dos erros cometidos, bastava aceitar e lidar da melhor maneira possível no presente. No entanto, Patrick não podia mais permitir que sua vida continuasse sendo uma montanha-russa de emoções, princ...
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Porque tudo que sei é que nós dissemos: Oi E seus olhos são como voltar para casa Tudo que sei é um simples nome Tudo mudou
Everything has changed
Patrick estava literalmente roendo as unhas com a ideia dos filhos conhecer Baskin e Landon, pois queria que eles se dessem bem. Temia ser como nos filmes infantis onde madrastas sofriam, mas todas mereciam o sofrimento, então cruzava os dedos para que seus queridos filhos compreendessem que Baskin não merecia ser tratada como uma madrasta. Ela estava no topo da lista materna na mente de Patrick.
— Oi papai. – Ster entrou no carro sorridente. Pat vinha logo atrás, jogando sua mochila vermelha no banco e pulando para dentro.
— Oi princesa, como foi a aula?
— Boa.
Ele havia prometido ser diferente com Sterling, para que não precisasse amadurecer tão depressa.
— Pat, sua aula também foi boa?
— Um saco!
— O que eu falei sobre esse palavreado?
Deu de ombros, fingindo ter esquecido.
Patrick torcia para que a convivência com Landon ajudasse seu filho a mudar o vocabulário. Claro que Brittany acreditaria se tratar de possessão quando o menino de quatro anos soltasse a palavra aparvalhado.
— Esse almoço é uma reunião.
— Dos professores? – Pat aparentou toda sua preocupação, criando um alerta para Patrick. Precisava urgentemente falar com os professores do filho para saber o que estava acontecendo, além dos palavreados que tentava amenizar.
— Não, mas depois entramos nesse tópico. – alertou-o, fazendo Pat murchar. – O papai está novamente vivenciando o primeiro amor.
— O que é isso? – Pat questionou coçando a cabeça.
— É algo que existe nos desenhos da Sterling. – gesticulou na direção da filha.
— Eu não quero saber. – virou o rosto pra janela, cruzando os braços, ignorando o pai.
— Mas isso é importante, diz respeito a família. – disse com calma, recebendo a atenção parcial de Pat, o que já estava bom – Ela se chama Baskin, e eu a amo.
— Ela é madrasta. – Sterling avisou ao irmão, fazendo soar como uma acusação. Pat rapidamente pareceu se preparar para pular do carro e sair correndo.
— Outra mamãe?! – jogou a cabeça para trás como um animal ferido, negando para os céus em uma atuação digna de Emmy. Ele era tão bom quanto a Selena Gomez na sua série de feiticeira. – Prometeu que seria apenas nós para sempre.