Capítulo 26

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Nós podemos plantar um jardim de memórias
Fazer uma oração solene, colocar uma papoula em meu cabelo
Não há manhã de glória, era guerra, não era justo
E nós nunca voltaremos

The great war


Baskin odiou a ideia de ter mais uma cicatriz no corpo. Não bastava ter o pequeno corte para a retirada de Chopin, ela precisava adquirir uma cicatriz hedionda proporcionada pelo pai. Qualquer um olharia para a parte interna de sua coxa com grande horror, ela mesma o fazia sem perceber.

Abriu a porta do banheiro levando um grande susto ao ver uma mulher operando um aspirador de pó. Ela virou a cabeça na direção de Baskin no mesmo instante em que a ouviu gritar.

Ela esperava ver Missy na cozinha ou arquitetos perambulando nos corredores, mas não uma funcionária por perto.

— Oi. – pigarreou sem jeito – Não fomos apresentadas. Sou Baskin.

— Faço parte da equipe de limpeza, e limpamos quando a casa está vazia.

Era o necessário.

Baskin estava sendo rispidamente expulsa da casa de Patrick.

A situação era aceitável, já que detestava trabalhar com algum paciente ou colega de trabalho por perto. Se não houvesse para ela um tempo longo para estudar o caso e encontrar uma solução, enlouquecia.

Com o celular em mãos, deixou a residência. Não saberia para onde ir ao Kansas, e por onde começar a procurar um emprego. Havia hospitais por todos os cantos, assim como clinicas, porém não parecia haver vagas para Baskin. Seu currículo poderia não ser o suficiente se não conhecesse a pessoa certa, porém duvidava que algum dono de hospital fosse querer ouvir Patrick Mahomes listar tudo que gostava em Baskin.

Ela cruzou os braços, rolando a página comercial.

Também podia trabalhar em outros setores. Ser garçonete. Roubar a vaga de alguma jovem atriz que sonhava namorar um dos caras dos Chiefs.

O pensamento fez com que risse sozinha do lado de fora.

Pobre da garçonete que sonhava em ser atriz.

Guardou o celular ao ouvir passos.

Por mais tedioso que aquele condomínio parecia ser, a vida de Patrick estava sempre em movimento, obrigando Baskin a se movimentar junto para não sofrer as consequências.

— Se estivéssemos em New York, eu diria que do outro lado tem mais táxis. – Ashton brincou de muito bom humor, e Baskin só conseguiu forçar um sorriso parcialmente educado, porque ela teve longas aulas de etiqueta.

— Vou me atentar a isso. – prometeu descendo os olhos para a raposa branca. Aparentemente os vizinhos de Patrick não temiam a morte.

— Essa é a Cher. Meu presente de casamento. – apresentou tão orgulhosa quanto uma mãe.

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