O passado não podia ser mudado. Ao criar consciencia dos erros cometidos, bastava aceitar e lidar da melhor maneira possível no presente. No entanto, Patrick não podia mais permitir que sua vida continuasse sendo uma montanha-russa de emoções, princ...
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Nós podemos plantar um jardim de memórias Fazer uma oração solene, colocar uma papoula em meu cabelo Não há manhã de glória, era guerra, não era justo E nós nunca voltaremos
The great war
Baskin odiou a ideia de ter mais uma cicatriz no corpo. Não bastava ter o pequeno corte para a retirada de Chopin, ela precisava adquirir uma cicatriz hedionda proporcionada pelo pai. Qualquer um olharia para a parte interna de sua coxa com grande horror, ela mesma o fazia sem perceber.
Abriu a porta do banheiro levando um grande susto ao ver uma mulher operando um aspirador de pó. Ela virou a cabeça na direção de Baskin no mesmo instante em que a ouviu gritar.
Ela esperava ver Missy na cozinha ou arquitetos perambulando nos corredores, mas não uma funcionária por perto.
— Oi. – pigarreou sem jeito – Não fomos apresentadas. Sou Baskin.
— Faço parte da equipe de limpeza, e limpamos quando a casa está vazia.
Era o necessário.
Baskin estava sendo rispidamente expulsa da casa de Patrick.
A situação era aceitável, já que detestava trabalhar com algum paciente ou colega de trabalho por perto. Se não houvesse para ela um tempo longo para estudar o caso e encontrar uma solução, enlouquecia.
Com o celular em mãos, deixou a residência. Não saberia para onde ir ao Kansas, e por onde começar a procurar um emprego. Havia hospitais por todos os cantos, assim como clinicas, porém não parecia haver vagas para Baskin. Seu currículo poderia não ser o suficiente se não conhecesse a pessoa certa, porém duvidava que algum dono de hospital fosse querer ouvir Patrick Mahomes listar tudo que gostava em Baskin.
Ela cruzou os braços, rolando a página comercial.
Também podia trabalhar em outros setores. Ser garçonete. Roubar a vaga de alguma jovem atriz que sonhava namorar um dos caras dos Chiefs.
O pensamento fez com que risse sozinha do lado de fora.
Pobre da garçonete que sonhava em ser atriz.
Guardou o celular ao ouvir passos.
Por mais tedioso que aquele condomínio parecia ser, a vida de Patrick estava sempre em movimento, obrigando Baskin a se movimentar junto para não sofrer as consequências.
— Se estivéssemos em New York, eu diria que do outro lado tem mais táxis. – Ashton brincou de muito bom humor, e Baskin só conseguiu forçar um sorriso parcialmente educado, porque ela teve longas aulas de etiqueta.
— Vou me atentar a isso. – prometeu descendo os olhos para a raposa branca. Aparentemente os vizinhos de Patrick não temiam a morte.
— Essa é a Cher. Meu presente de casamento. – apresentou tão orgulhosa quanto uma mãe.