Capítulo 27

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Eu acredito numa coisa chamada amor
Apenas escute as batidas do meu coração
Tem uma chance de ficarmos juntos
Nós vamos dançar até o sol se por

I believe in a thing called love



— Um pianoooooo.

Landon não parava de repetir desde que viu o piano pela manhã.

Ele precisava ir à escola, mas agarrou-se a pilastra da casa e Baskin desistiu de tentar arrasta-lo para fora. Não que Patrick tivesse sido de grande ajuda, pois estava mais interessado no guindaste no jardim. Claro que ele havia buscado seus filhos na casa de Brittany, porém retornou o mais rápido possível.

Ele realmente havia comprado um piano.

Um piano branco, majestoso, que teria um respeitoso lugar na imensa sala vazia no ponto exato do amanhecer.

Se Landon estava feliz? Ele mal podia esperar para tocar Rossini. Infelizmente demoraria horas até o piano estivesse no lugar exato e afinado.

Baskin esteve com a atenção presa na logística do piano e na busca por um emprego. Não houve qualquer resposta positiva. Ela tinha um bom currículo, boas notas, e pesquisas excelentes. Não havia motivos plausíveis para ser rejeitada tantas e tantas vezes.

— Ele está esse tempo todo agarrado na varanda. – Patrick fez um movimento com a cabeça na direção de Landon. O menino estivera agarrado ali achando que a mãe o puxaria pelo uniforme até a escola, mas ela não tinha forças o suficiente e a ameaça tornou-se maior do que pensava.

— Ele quer ver o bendito piano, mas não vai poder tocar até ser afinado.

— Você sabe afinar?

— Sou uma pianista, Patch.

— Oh, perdão! – sorriu reverenciando – Sou um mero mortal que se esquece do quão talentosa é.

Baskin revirou os olhos para o elogio exagerado.

— Parece que não sou tão boa assim...

— Não?

Estava pensativa sobre contar a Patrick sua vontade de encontrar um emprego, e não queria ser motivo dele pedir favores pelo Kansas, mas Baskin nunca esteve em uma cidade tão grande, só depois de completar a universidade que teve a chance de trabalhar brevemente em um grande hospital.

Bom, ela precisava de um emprego estável, algo para fazer, e não ficar em casa como um objeto valioso, porque não era, e odiaria viver apenas com a pensão do marido, mesmo sendo uma quantia generosa.

— É que... – divagou mantendo os olhos no guindaste – Não consegui um emprego até agora.

— Esteve procurando emprego desde que chegou? – Patrick a encarou chocado – Você está ferida? Pensou no seu bem estar? O médico mandou você descansar.

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