O meu pai me levou de carro até o aeroporto. O dia estava lindo em Phoenix. Eu não queria demonstrar tristeza, porque o meu pai sempre me disse que homens tinham que ser fortes. Antes de sair, eu vesti a jaqueta jeans que ele havia me dado no meu aniversário de dezessete anos. Era uma forma de despedida, pois com palavras eu não era muito bom.
Eu teria que ir para um nova cidade chamada Forks. Já tinha ficado lá algumas vezes na casa da minha mãe Elisabeth. Nunca pensei em morar de vez por lá. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas.
Eu iria sentir saudade de Phoenix, mas não podia fazer nada. Eu detestava a minha madrasta. Nós brigávamos dia e noite, e para não confundir as ideias do meu pai, sugeri morar com a minha mãe. A minha madrasta era a Sofia. Ela era uma mulher muito mesquinha e metida.
Isso porque, ela ficava o dia inteiro no salão se emperiquitando toda, mas voltava pior do que tinha ido. Quando alguém é feio, não adianta! Nem reza braba faz milagre.
-Edward- disse o meu pai em um tom sério. – Talvez você ainda possa morar conosco...Eu falo com a Sofia.
Eu queria ficar, mas não aguentava mais ver a cara daquela que pensava ser a minha mãe. A Sofia era muito enjoada, e eu não estava com paciência para aturá-la. O meu pai era muito legal, ao contrário dela. Ele me chamava de campeão, porque eu sempre ganhava notas altas no colégio e também tinha ganhado uma queda de braço dele uma vez. Eu era mesmo um nerd e gostava disso. Fiquei pensando em tudo que ele tinha me dito, e continuou a insistir.
-Fica, campeão!
-Eu vou, pai. – Senti mal em dizer isso, mas foi o melhor tanto para mim, como para continuar aquele casamento dele.
-Mande lembranças a Elisabeth. Eu sempre admirei aquela mulher.
Eu fiquei quieto no meu canto, mas pensei: a admiração dele não foi o suficiente para que ele continuasse com a minha mãe. Ela sempre gostou muito dele, mas eu era muito menino quando se separaram, e por isso não entendi. Quer saber? Até hoje não entendo.
-Sim. Eu direi. – Disse eu.
-Logo nos veremos, e você irá me contar sobre as suas novas paqueras, campeão! - disse ele sorrindo para mim, e me dando um abraço.
Sem lágrimas, perfeito! Era assim que um homem tinha que agir, segundo o meu pai. Entrei no avião, e vi aquela cidade se afastando cada vez mais de mim. A viagem foi até tranquila. Eu peguei um livro que tinha trazido na mochila e comecei a ler. De vez em quando olhava a janela, e observava aquelas lindas nuvens.
Quando cheguei em Forks, a minha mãe me esperava em frente a viatura. Ela era chefe de polícia daquela pequena cidade chuvosa. Fui em direção a ela, e acabei escorregando em uma casca de banana. Ela sorriu, e me estendeu a mão para me ajudar a levantar.
-Você não muda, filho! – Disse ela sorrindo, e me dando um forte abraço.
-Não mudei nada? – Disse eu sorrindo também.
-Na verdade ficou mais belo e com certeza vai me dar um neto logo!
-Calma, mãe! Eu nem tenho namorada. – Disse eu aflito.
-Mas isso vai mudar logo, eu tenho certeza. Você é lindo como a sua mãe. – Disse ela apertando as minhas bochechas.
-Mãe, para! O pessoal está olhando! - Eu estava vermelho como um tomate.
-Como está o Renner? Ainda tenho uma quedinha por ele. –Disse ela dando gargalhada.
-O meu pai está bem. Mandou lembranças para a senhora.
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E se fosse ao contrário? (Paródia de Crepúsculo)
RomancePLAGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98 Você não pode copiar ou reproduzir essa história sem a autorização da autora! Essa é uma obra de ficção , qualquer semelhança entr...