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Kika pov

Depois de sairmos do balneário, fomos diretas para o carro. Confesso que ainda sinto alguma dor, mas prefiro não dizer nada para não preocupar a Aitana. Ela já está atenta demais, e não quero que fique ainda mais ansiosa.

Entrámos no carro, e ela fez questão de me ajudar a sentar confortavelmente antes de entrar pelo lado do condutor.

— Estás bem assim? — perguntou, lançando-me um olhar cheio de preocupação.

— Sim, estou bem. Não te preocupes tanto — respondi, tentando manter um tom leve.

Ela não pareceu muito convencida, mas decidiu não insistir. Durante o caminho, a Aitana ligou o rádio, e, para minha surpresa, começou a tocar Stray Kids. Eu sorri, reconhecendo a música de imediato.

— Olha só, parece que alguém tem bom gosto musical — disse, tentando aliviar o ambiente.

Ela riu, lançando-me um olhar rápido enquanto mantinha os olhos na estrada.

— Não sou eu, é a playlist do rádio. Mas até que é fixe.

— "Fixe"? Estás a brincar, Stray Kids é uma obra-prima! — exclamei, entrando no espírito, apesar da dor.

Aitana riu mais uma vez, mas o olhar preocupado manteve-se.

— Tens a certeza de que não estás com muita dor? — perguntou ela, finalmente quebrando o silêncio que a música não conseguia preencher totalmente.

Eu sorri, tentando tranquilizá-la.

— Tenho, Aitana. Não sou de cristal.

Ela riu um pouco, mas continuou com aquela expressão de cuidado.

— Só quero que saibas que, se a dor piorar, não hesito em levar-te ao hospital. — A firmeza na sua voz deixou claro que não ia ter espaço para teimar.

Sorri para mim mesma. A sua preocupação é um dos motivos pelos quais me apaixonei por ela.

Quando chegámos à casa dela, ela ajudou-me a sair do carro e, antes de entrarmos, segurou-me pela mão e disse:

— Agora és a minha prioridade. Só vais descansar e recuperar. Nada de te armares em forte.

Revirei os olhos, mas acabei por rir.

— Está bem, doutora Aitana. Prometo que vou me comportar.

Ela sorriu, satisfeita, e levou-me para dentro.

— Bom, eu vou levar-te até ao meu quarto para descansares a perna enquanto eu vou preparar alguma coisa para comermos — disse a Aitana, com aquele tom de voz suave e cuidadoso que me faz sentir especial.

Assenti, sabendo que não valia a pena contrariá-la. Ela era teimosa quando se tratava de cuidar de mim, e, sinceramente, eu até gostava disso.

Ela ajudou-me a subir as escadas devagar, sempre atenta a cada passo que eu dava, e abriu a porta do quarto, guiando-me até à cama.

— Pronto, aqui estás. Agora, descansa e tenta não te mexer muito, ok? — disse ela, enquanto ajeitava as almofadas para que eu pudesse ficar mais confortável.

— És mesmo uma enfermeira dedicada — brinquei, tentando aliviar o ambiente.

Ela riu, inclinando-se ligeiramente para me dar um beijo na testa.

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