O Amor Salva!

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Narração

-O lugar de gente como você é na Floresta Encantada servindo de súdita. -Afirma ao dar de cara com aquela "Anã das Trevas".

A casa estava selada e o restante da família dentro dela outra vez. Zelena o fez para que ninguém entrasse ou saísse. Não queria que ninguém mais corresse perigo, ao ver a situação da sua irmã e sobrinha.

Só ela podia mexer com sua irmã e mais ninguém. -Pensou colérica.

O coração de Regina estava quebrado. Sua alma inconformada e seu instinto só queria manter a filha em seus braços até não aguentar mais. A abraçava desolada, incrédula com o fim da Salvadora. Ouvira a risada espalhafatosa daquela mulher odiosa.

-Essa é a cena mais linda que meus olhos podiam contemplar.

Regina chorava sem vergonha. As lágrimas lavavam sua pele macia e sedosa, agora pálida. Ao ouvir aquele disparate do ser que um dia salvou e amou, não suportou. Deixou o corpo gelado e sem vida deitado naquela grama, agora manchada pelo sangue da salvadora e confrontou aquela louca e psicopata.

-A única fraca e perdedora é você, sua narcisista mal amada! Eu não matei seu pai, embora ele merecesse por me maltratar. Me dar de prêmio para os amigos asquerosos dele. Sua inveja e sede de vingança só provam o quão ruim e baixo um ser humano pode chegar. Eu me enganei, você é pior que ele. Monstro! -Protestou Regina entre dentes.

Tentar matá-la era algo que a prefeita esperava, mas matar um dos seus filhos ia além de todos os limites e compreensão.

-Ora, justo quando decido sair para me divertir, tenho de voltar e contemplar uma batalha covarde?! -Disse Cora surgindo de repente ao lado de Zelena.

Com um empurrãozinho de Zelena, Regina lançou um feitiço na enteada, uma rajada de magia a atingiu, deixando-a atordoada. O que fez ela derrubar o coração fraco e opaco da Salvadora. Rapidamente a morena recuperou e o devolveu ao peito da dona.

Não houve sinal de vida.

-Ninguém mexe com a minha irmã, além de mim, é claro. -Disse cerrando os dentes com raiva e a lançando contra uma enorme árvore que fica em frente a cerca natural da mansão.

Aquilo foi mais um incentivo pra mãe e filha terminarem o que haviam começado. Zelena lançou um olhar consternado a Regina e Emma, as fazendo sumir dali em seguida, e, foi nessa distração que a ruiva sofreu o contraataque, mas desviou e as levou para o meio da rua. Longe de sua família. Queria se redimir por seus erros com a Mills mais nova. Só agora entendia que Regina era tão vítima de seus pais quanto ela.

Podiam destruir a cidade, mas nenhum cidadão correria risco. Esse era o intuito das Mills mais velhas.

-Não, Zelena. Cuide deles, por favor?! -Pediu Regina a Zelena, aparecendo outra vez. A verdinha mesmo contrariada foi até os que estavam na Mansão.

-Ora, ora, não esperava menos de você, Regina. -Disse Branca com olhar maquiavélico. Cora até então assistia passiva...

-Essa insolência tem de ser punida. -Resmungou Cora, sob o olhar de súplica da filha caçula.

Ela queria vencer a batalha por sua família e honra. Era compreensível. Então, ela não ia intervir por enquanto.

-Vejo que continua boa em magia, madrasta, pena que não e pálio pra mim. -Falou aparecendo do lado da prefeita.

-Ainda precisa treinar muito, querida. -Diz com seu habitual sorriso fechado e o olhar atravessado.

Mills a paralisou outra vez e fez aparecer um chapéu. O chapéu de Jefferson. Aquilo deveria servir para o que tinha em mente.

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