JACK E O ASSASSINO?

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CHOE MILLER
Quarta-feira, 09 de fevereiro

Eu estou em meu quarto me arrumando para ir à festa na casa da Georgina, pois será hoje que o Twisty irá atacar. Então, eu me olho no espelho para ver minha roupa, até que minha mãe entra em meu quarto.

— Filha, você acha bom mesmo ir a essa festa com um assassino à solta? Eu acho melhor você não ir… — diz minha mãe, aproximando-se de mim.

— Mãe, eu vou ficar bem! Fica tranquila! Vai ter um monte de gente na festa, inclusive o Jack e o Alex — digo suavemente, tentando acalmar minha mãe.

Eu estou tentando acalmar minha mãe porque, desde que esse Twisty apareceu matando a Aria, ela está pirando. Mas ela não sabe que o assassino está me chantageando, e eu me sinto péssima por estar mentindo para minha própria mãe.

— Está bem, minha filha… só toma cuidado, tá bem? — diz minha mãe, me dando um beijo na bochecha. — E tem um garoto te esperando lá na porta — completa minha mãe.

— Que garoto? — pergunto, levantando as sobrancelhas.

— É um garoto que se chama Vinnie Hacker — diz minha mãe, cruzando os braços. — Ele é o seu namorado? — pergunta minha mãe.

— Eca, mãe! Claro que não! — digo à minha mãe, fazendo um barulho de vômito.

— Ah… mas eu não acharia ruim se fosse. Ele foi tão gentil comigo, e ele é tão alto e lind-  — diz minha mãe, falando em um tom suave.

— Está bem, mãe, eu já estou indo — eu interrompo a fala da minha mãe, que nem consegue terminar de falar.

Eu pego minha bolsa na maçaneta da porta e desço as escadas rapidamente. Então, chego à porta, abro e vejo Vinnie encostado na pilastra da minha varanda, fumando.

— Que porra você está fazendo aqui, Vinnie? A gente não tinha programado que todos iriam nos encontrar na festa? — pergunto em um tom sério, aproximando-me de Vinnie.

— Ei, calma, tá bom? Eu só estava passando aqui de carro e pensei: por que não te dar uma carona? — diz Vinnie, soltando a fumaça.

— Você pensou e parou aqui? Eu não confio em você; aposto que você quer alguma coisa, Vinnie — digo em um tom sério, olhando para Vinnie.

— Caralho, você é sempre desconfiada assim ou é só porque tem um assassino à solta? Eu só estou sendo gentil, tá bom? — diz Vinnie, levantando as mãos com um sinal de redenção.

— Está bem! Só vamos logo para que essa noite acabe logo! — eu digo, pegando o cigarro da mão de Vinnie e dando uma tragada.

— Ei! Era o meu último cigarro! — diz Vinnie, levantando as sobrancelhas e cruzando os braços.

— Nossa, sério? Que pena… — digo em um tom sarcástico, jogando o cigarro fora. — Vamos logo, Vinnie — digo, andando em direção ao carro de Vinnie.

Eu entro no carro, coloco o cinto de segurança e, logo em seguida, Vinnie entra no carro, sentado no banco do motorista, colocando a chave de ignição e dando partida em direção à casa de Georgina.

— Você acha que nós vamos conseguir pegar quem está por trás da máscara de Twisty? — diz Vinnie em um tom neutro, sem tirar os olhos da entrada.

— Eu não sei… Eu realmente espero que a gente consiga pôr um ponto final nisso — digo em um tom firme. — Mas você desconfia de quem? — pergunto.

— Você quer que eu seja sincero mesmo? — diz Vinnie, parando no sinal vermelho e olhando para mim.

— Ai, meu Deus, Vinnie! O assassino não é o Jack! Ele nunca faria isso! — digo, olhando para Vinnie em um tom sério.

ATÉ A PRÓXIMA MORTEOnde histórias criam vida. Descubra agora