Baseado em fatos reais gaspe

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-911 emergência. Você precisa de ajuda ?
-Sim, por favor , há alguém em minha casa
-Sim, senhor, eu estou comunicando à polícia , Você está em ( editado) apartamento dois ?
-Só por favor , por favor. Peça a alguém para vir pra cá ,
-Eu vou , senhor, mas eu preciso que você confirme o seu endereço primeiro.
-É ( editado) apartamento dois .
-Okey , a polícia está a caminho, mas vou precisar que voce se acalme , Você sabe se é um homem ou uma mulher ?
-Eu não sei, Eu só vi a parte de trás de sua cabeça, o couro cabeludo foi arrancado,
-Desculpe senhor?!
-A pele estava pendurada do lado fora de sua cabeça, ele começou a se virar para mim, mas ,,,
(vidro quebrando)
-Tudo, tudo....tudo apenas começou (?)
- Você é capaz de chegar a uma saída?
- Não eu estou no armário... OH meu Deus.
-Tudo bem, eu preciso que você fique calmo, Voce tem algo que possa usar para se proteger?
- Han... tem alguns cabides!
-Ok pegue um cabide e endireite-o.
- São todos de plástico!
- Ok senhor, tem mais alguma coisa?
(estrondo indeterminado)
-Vá embora!
-O que esta havendo?
-Vá embora
-Senhor?
(som metálico indeterminado)
-Eles estão do lado de fora da porta
-A policia está há alguns minutos daí. eu só preciso que você aguente um pouco mais de tempo
-Por favor, por favor.... eu estou tao assustado. Eu estou tão...
(porta abrindo)
- OI! EU SOU O CASPER!
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/rugido)
-Senhor, senhor, você está aí?
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/luta)
-Senhor?

A voz dele foi ficando mais distante, como se tivesse sendo levado pra longe, apesar de ainda estar gritando, a voz dele foi sumindo. Risadas de crianças ecoaram do outro lado da linha. A operadora deu um pulo de susto com o coração na mão. Os gritos pararam. Silencio.
- Alô? quem está ai? - perguntou ela.
Ouviu mais uma vez uma risadinha abafada ao longe.
- Quem está ai!? - quase gritando.
- Olá! - uma voz fina e feliz respondeu do outro lado. Uma voz que lhe causou frio na coluna e que vai tirar o sono dela por muitos dias.
- A policia está chegando, não tem pra onde correr.
- Eu sou Casper!
A linha fica muda antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.

***

Alguns minutos depois, a policia chegou ao local. A porta do apartamento estava aberta, mas nenhum vizinho acordado. A casa estava revirada, mas ao que parecia o intruso não buscava por algo, mas sim, destruir coisas.
No quarto, encontraram a porta derrubada e mais uma vez, tudo revirado. Houve luta ali. A porta do armário estava aberta e um rastro se sangue seguia direto para o espelho de parede, terminando nele. O lençol da cama tinha sido arrancado como se alguém tivesse se agarrado a ele. O lençol estava esticado no chão, a alguns centímetros do espelho.
Ele aponta sua lanterna para o espelho. Uma marca de mão pôde ser vista nele. Uma marca de mão do tamanho da mão de um adulto. Analisou a marca com cuidado... quase não reparou no sorriso largo e cheio de dentes que apareceu no reflexo do espelho.

"Oi!"

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Essa história é baseada em fatos reais.

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