Miles
Eu segurava a mão de Harper com firmeza enquanto caminhávamos pelo estacionamento do aeroporto. O ar entre nós estava carregado de eletricidade. A viagem, a distância, o reencontro intenso... tudo contribuía para a urgência que sentíamos um pelo outro.
Ao chegarmos ao carro, destravei as portas e joguei a mala dela no banco de trás sem muita cerimônia e também coloquei o buquê lá. Harper mal teve tempo de respirar antes que eu a puxasse contra mim. Assim que entramos no carro, Harper mal teve tempo de respirar antes que eu a puxasse contra mim. Nossos lábios se encontraram com uma fome desesperada, e ela retribuiu na mesma intensidade.
— Dois meses foi tempo demais — murmurei contra sua boca, segurando-a pela cintura e pressionando seu corpo contra o meu.
O estacionamento estava um pouco escuro e quase vazio àquela hora do dia, e a privacidade improvisada só tornava tudo ainda mais excitante. Harper gemeu baixinho quando deslizei as mãos para debaixo da roupa larga que ela vestia, meus dedos quentes explorando sua pele.
O espaço apertado não foi problema. Harper subiu no meu colo sem pensar duas vezes, as pernas envolvendo minha cintura enquanto nossas bocas se encontravam em um beijo desesperado.
Minhas mãos desceram pela lateral do corpo dela, apertando sua pele com necessidade. Ela arfou quando sentiu meus dedos deslizarem sob a barra de sua calcinha, encontrando seu centro já molhado. Sorri contra seu pescoço, satisfeito com a resposta do corpo dela.
— Você sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua? — provoquei, mordiscando a pele sensível abaixo de sua orelha.
— Mais do que você imagina — ela gemeu, rebolando contra minha ereção evidente.
Eu não aguentava mais esperar. Estava louco para entrar dentro da minha mulher novamente, sentir sua buceta fechando ao redor do meu pau era a melhor sensação do mundo, eu sempre me sentia tocando o paraíso.
Afasto seu cabelo e levo meu rosto até seu pescoço.
— Amor, hoje eu não vou poder ser muito atencioso com você. A gente precisa ser prático, mas eu te prometo que depois eu te recompenso — falo no seu ouvido.
Enfio minha mão por dentro da calça moletom e, logo em seguida, dentro da sua calcinha. Solto um suspiro pesado quando sinto que sua bucetinha já está molhadinha, pronta para eu entrar. Abaixo sua roupa o suficiente para eu entrar nela.
— Eu amo o fato de a sua buceta conhecer quem é o dono dela. Ela está sempre pronta para mim. Você sente isso, amor? — falo e passo meus dedos na sua buceta, espalhando o prazer que já está ali.
Harper geme alto, e isso me deixa mais louco. Porra, que mulher gostosa do caralho!
— Amor... — geme, implorando por prazer.
— Fala, amor — digo, mas já sabendo o que ela quer.
— Não seja mal, Miles. Eu preciso de você dentro de mim, agora!
E eu, que não sou louco de não acatar o que a minha mulher fala, abaixo o short que estava usando e coloco meu pau para fora.
Hoje o dia estava mais quente, então optei por usar uma blusa polo preta que marca meus músculos e um short branco. E ainda bem que escolhi essa roupa, porque assim posso comer minha mulher tranquilamente. Afasto um pouquinho o banco do motorista, nos dando um pouco mais de espaço.
Levo minhas duas mãos até a bunda dela e desço seu corpo, fazendo meu pau entrar dentro da sua buceta.
— Porra — falo assim que já estou todo dentro dela.
Ela começa a descer e subir no meu pau, e eu a ajudo com uma mão de cada lado da sua bunda, guiando seus movimentos. Suas pernas se abrem, a bocetinha cada vez mais apertada.
— Meu Deus... — geme desesperada.
— Amor, já lhe falei para você não chamar o nome de Deus quando estivermos fazendo essas coisas — falo, e ela revira os olhos, mas essa revirada foi de prazer.
Harper já está perto de gozar, e eu também.
— Amor... — ela chama, e então sei que ela gozou. Aproveito para fazer o mesmo, derramando minha porra dentro da buceta dela. E porra, é uma sensação do caramba. Assim que termino, tento controlar minha respiração.
Ela se afasta um pouco de mim e suas mãos vão até a cicatriz que tenho no peito, devido ao tiro. Ela toca delicadamente e depois dá um beijo.
Meu peito aperta. Eu deveria ter dito isso várias vezes já. Talvez naquela noite em que rimos até de madrugada no hotel e aproveitamos a companhia um do outro, ou então quando percebi que já não poderia mais viver sem ela. Mas agora, aqui, com o mundo pintado de tons quentes ao nosso redor, parece impossível não lhe assegurar desse fato.
— Harper.
Ela se vira para mim, os olhos curiosos. Respiro fundo. Meu coração martela contra o peito, mas minha voz sai firme, porque a cada dia tenho mais certeza.
— Eu amo você, amor.
Por um segundo, o tempo para. Ela pisca, surpresa, e então um sorriso suave surge nos lábios dela.
— Eu também amo você, Miles — fala, segura de si, e eu sorrio. Porque eu sabia que ela me amava só pelo fato de ter me perdoado depois de tudo o que fiz com ela.
— Você vai ser a mãe dos meus filhos, e eu quero, no mínimo, ter seis — digo, e ela arregala os olhos.
E eu não estava mentindo. Eu realmente queria ter seis filhos com ela.
— Seis? — ela repete. — Você está maluco? Pensa que eu sou uma chocadeira? Não vamos pensar em filhos agora e, quando isso acontecer, se contente com, no máximo, três. Essa é a quantidade máxima de bebês que você vai colocar dentro da minha barriga — fala, determinada.
Faço um biquinho, igual ao que ela faz quando é contrariada.
— Mas, amor... — Ela não me deixa terminar.
— Nada de "Mas, amor", Miles. Vão ser só três e olhe lá. Agora vamos, já está ficando tarde — diz, ajeitando a calça logo em seguida e indo se sentar no banco.
Apesar de tudo, eu sempre vou respeitar as decisões de Harper, mas isso não significa que vou deixar de tentar convencê-la. Ainda temos bastante tempo, e até lá posso fazê-la mudar de ideia.
Vejo minha mulher ajeitar o cabelo e também passar um perfume.
— Agora acho que podemos ir ver meus pais — ela brinca, mordendo o lábio inferior.
Rio baixinho, deslizando os dedos pelos cabelos dela.
— Se depender de mim, eles vão ter que esperar um pouco mais... — falo, brincando, e mais uma vez ela arregala os olhos, me fazendo rir mais alto dessa vez por causa de sua reação.
Mas logo em seguida, me ajeito no banco e dou partida no carro rumo à sua casa.
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Quando você chegou
RomanceMiles Miller era aquele tipo de homem que toda mulher sonhava em um dia ter. Ele era calmo, carinhoso, romântico, bonito, rico e educado, e para completar ainda se intitulava como homem de uma mulher só, era o famoso "combo perfeito". Mas eu disse "...