A Automutilação

Capitulo 20

Chegamos a casa, entrei e fui eu e a Rita ter ao quarto da mãe para falar com ela, quando vejo um papelzinho no chão e em frente pingas de sangue a dar-nos um caminho para o jacuzzi, o bilhete dizia: " filhas, não sei o que é mais difícil, contar o que se passa comigo ou mesmo exprimir a minha dor, neste momento devem estar muito confusas mas por favor respirem fundo, eu simplesmente não resisti mais e se não forem capazes de ver por favor não me vejam a mim neste momento, eu amo-vos mais que tudo e sei que neste momento estraguei-vos a vida toda, mas um dia vocês vão me agradecer, amo-vos obrigada por os melhores anos filhas" acabando de ler isto eu desatei a chorar no ombro da Rita e ela não esperou e foi ao jacuzzi, devagar fui acompanha-la e realmente não era nada que gostasse de ver a mãe afogou-se no jacuzzi ou então cortou-se lá dentro, mas a água estava vermelha e estava ela a flutuar com as costas para cima.... Eu chorei como nunca tinha chorado na minha vida! Cai no chão sem forças e a sentir me inútil, porque nunca soube o que realmente se andava a passar com a mãe! A Rita de cabeça para baixo, cansada a deitar lágrimas foi para o seu quarto. Eu nem sei levantei a cabeça vi o horizonte e desatei a correr para o meu quarto. O médico liga-me que queria que fosse ter com ele ao hospital, fui avisar a Rita e ficamos na paragem a espera do próximo autocarro. Chegamos ao hospital a Rita com os olhos vermelhos a cara vermelha e eu com os pulsos cheios de sangue( tinha me cortado IMENSO, mas estava com uma camisola para não se notar) e não conseguia abrir os olhos.
- meninas, tudo bem? A vossa mãe veio?
Nós não queríamos contar se não o mais possível era irmos para uma casa de adoção.
- a nossa mãe está em casa a descansar Sr.Doutor mas o que se passa?- disse eu.
- pois meninas a vossa irmã, continua em coma e ainda não acordou o que se está a tornar muito grave, o bebê revela algumas manchas no corpo que não sabemos o que se seja mas aparento que não seja nada de grave.
-mas a minha irmã precisou de muito sangue?- perguntou a Rita
- mais do que o normal, menina rita!
- muito obrigada!- disse eu
Sentamos-nos nas cadeiras horríveis do hospital e comecei a falar com a Rita:

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