Sair toda destrambelhada, merda, merda, quem acha que é. Babaca, idiota. Todas querem é, fica com elas seu cachorro.
- Agrr.- esbarrei em alguém.- Merda.
- Opa, vai com calma minha gatinha.- Tinha que ser o Louis.
- Desculpa, só estou com pressa.- sai da frente Louis se não quer morrer.
- Ok, ok.- deu um risinho de lado.
- Ate depois.- passei por ele praticamente correndo.
- Laura? - o que ele quer agora.
- Oi.- falei me virando pra olhar.
- Sexta uma baladinha ?
- Não sei, hoje e segunda ainda.- dei de ombros.
- Ok, você que sabe. Tenta ir.- deu uma piscadela, e saiu.
Estava uma merda trabalhar, não estava no pique, estresse total, aquele idiota conseguia estraga o dia de qualquer um.
- Laura.- ouso batidas na porta.
- Entra.- nem me importo levanta meu olhar do monitor, não queria sabe quem era.
- Louis pediu para você ir ate o decimo andar.- aquela voz de puta eu reconhecia.- Acho que assinaram sua carta de alforria.- deu uma risada irônica.
- Obrigado, pode sair.- soprei neutra.
- E melhor ir logo, e na sala do Sr. Lucas.- puta que pariu, olhei pra ela assustada.- O que foi querida esta tão pálida, vai logo não quero ver essa sua cara.- virando pra sair.
- Nicole.- chamei suave, ela se virou.- Guarde sua língua querida, você e só uma secretaria que da para todos no prédio, você e tão funda que não posso nem te comparar com a pior puta, então cala essa sua boca suja. Aproveitar que vou se despedida, quero dizer umas verdade, você e uma vagabunda de péssima categoria.- suspirei aliviada, agora estou ate tranquila.
- Olha aqui su...- interrompi.
- Queridinha sai da minha sala, que ainda e minha sala. Vai some.- fui empurrando ela da minha sala.- Que cara patética.- rir quando fechei a porta.
Posso ate ser demitida mas valeu a pena, essas palavras foram minha liberdade, queria ter dito mais. Aquela vadia mereceu. Subi para o decimo anda, sentir calafrios por todo meu corpo, estou ferrada ia ter que volta para casa dos meus pais, ou pior se sustentada por ele. Não, não.
- Avise que estou aqui.- olhei pra Nicole, que me perfurava com os olhos.- E não me olhe com essa cara feia.
- Eles estão te esperando.
- Ótimo.- mandei um beijo no ar em sua direção.
Abri a porta e olhei direto para aquele Deus grego, como podia ser tão gostoso, era pecado. Seu corpo perfeito, seu sorriso nascendo nos cantos dos lábios.
- Laura, pode sentar.- Louis olhou-me serio, só ai fui percebe que ele estava ali.
- Ah, claro.
- Olha Laura, eu não queria isso, mais não tive escolha.- Louis soprou pra mim.
- Fique tranquilo.- Apertei sua mão que estava na mesa, qualquer coisa que fosse acontecer sei que a culpa não era do Louis, a culpa era desse carrasco.
- Não e para tanto drama.- Lucas rosnou autoritário.- Será que dá pra parar com essa ceninha na minha frente.- apontou pra minhas mãos em Louis.- Vamos ao que interessa.- olhou com aquela carranca na minha direção.- Apenas irei pega a Srta. Voltoline por alguns meses. Quero acompanhar de perto o seu trabalho.- apontou em minha direção com um sorriso nos lábios.- Por isso quero que se mude para a sala ao lado, assim ficara mas fácil.- sorriu maliciosamente, sua frase de duplo sentido explodiu em minha cabeça, idiota.
- O que? - disse perplexa. Estava de boca aperta tentando assimilar o que acabei de ouvir. Serio mesmo isso, vou ter que trabalhar com o Sr. Gostoso todo santo dia. Não, isso não. Ele esta querendo me provocar só pode.
- E apenas alguns meses.- Louis tentou me consolar, enquanto Lucas sorria descaradamente com a minha cara, esse filha da puta acha mesmo que eu vou desistir e volta para os meus pais só por que e metido a play boy, esta afim de me irritar, esta totalmente enganado.
- Tudo bem. - falei tão seria, que nem eu acreditei que estava puta da vida com esse cara.
- Tudo bem ? - Lucas perguntou surpreso.
- Tudo ótimo. - Toma papudo pensou que eu ia da um chilique, não que eu não queira pular no seu pescoço e te mata dez vezes, mas não darei esse gostinho.
- Então tá bom. - Louis pulo da cadeira igual a um menininho.- Te vejo depois?- sorrir e assenti.- Ótimo.- Beijou minha bochecha e saiu alegremente.
- Ótimo.- repeti o que o Louis disse em um tom frio, me virei pra sair.
- Espere.
- O que quer ?- disse sem animação.
- Sei que esta puta da vida.- deu um sorriso idiota de molhar a calcinha.- Vou adora ter controle em você.- não vou matar ele, não vou. Respira Laura, respira.- Agora eu vou dá a ultima palavra... eu sei jogar, já você não.- retiro o que eu disse eu vou matar ele sim.
- Olha aqui seu louco, psicopata eu sou apenas sua funcionaria. E você não vai nunca dá a ultima palavra.- cheguei perto dele e colei nossos corpos, vamos ver quem sabe jogar. - Você acha que e dono do mundo?- disse em um sussurro bem perto dos seus lábios.
- Cala a boca.- disse-me sussurrando, colocando a mão na minha cintura, pegando em meu cabelo com a outra. Bingo ele esta caidinho.
- Vem cala.- ele apertou com tudo nossos corpos, e tentou me beija.- Você não sabe nem jogar, acha mesmo que vou te beija, mauricinho de merda.- o empurrei.- Eu dou as cartas, eu jogo e você ... perde.- dei as costa batendo com tudo a porta. Idiota.
- Volte sempre, ops não volte mais.- Nicole disse com um tom de pura inveja.
- Cascavel, acho que não foi dessa vez.- me olhou confusa.- Eu fui promovida, e gata agora eu vou manda em você.- Tá isso era mentira, eu não mandava nem em mim.
- O que vo...- foi interrompida por Lucas saindo todo estressado da sala.
- Amanha quero você trabalhando na sala ao lado.- Lucas disse e logo voltou pra sua sala batendo a porta com força, ui estava todo nervosinho e?
- O que você ia dizer mesmo Nicole? Acho que nada né. Se cuida vaca.- sai rebolando, pelo menos isso serviu pra algo.
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O Desejo Intenso
RomanceLaura uma mulher de 23 anos, solteira, e literalmente louca, não acredita no amor. Mas logo isso muda quando conhece Lucas, um CEO de 27 anos, que leva ela a loucura, em todos os sentidos. Logo ela descobre que nunca daria certo o romance. Uma paixã...