Capitulo 12

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Não sei exatamente quanto tempo fiquei ali deitada, perdidas em pensamentos.

- Estou indo, coloque a roupa.- eu realmente acho que fiquei tempo demais viajando no orgasmos que tive, por que Lucas já estava com roupa e pronto pra sair.- Qualquer coisas me procure.- e assim saiu, me senti suja, e com uma dor no meu peito. Vesti minha roupa rapidamente, peguei minha bolsa e decidir ir embora.

- Nicole, avise o senhor Frotin que estou indo, não me sinto bem.- nem esperei sua resposta e sair andando, preciso de um banho e colocar minha cabeça no lugar.

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Cheguei em casa rápido até, abri a porta e fui jogando tudo pros lados, caminhei lentamente nua até o banheiro e me relaxei na banheira. Acordei assustada com os acordes de Beatles gritando em meus ouvidos, nem percebi que tinha adormecido, por fim a música parou, me fazendo relaxar novamente, mas não relaxei por muito tempo, os Beatles voltou a gritar. Enxuguei minha não na toalha e tentei pegar meu celular, quem podia ser, atendi sem olhar quem me incomodava.

- Que foi porra? - não estava no meu bom dia.

- Olha essa boca Laura.- uma voz grossa soa do outro lado.- Esta passando bem ? melhorou ?

- Melhorei ?

- Você estava passando mau, não estava ?- Lucas soa meio confuso.

- Ata, melhorei.- bem que disseram que mentira tem perna curta.- Mas o que você quer senhor? está com falta do algo senhor Frotin ?- agir profissionalmente.

- Corta essa Laura, só liguei pra saber sobre você.- respirou fundo.- Posso passar aí pra te ver ?- ta de brincadeira né.

- Não precisa, obrigado mesmo assim.- olhei minha banheira, já estava sem espuma, a água fria, meus dedos enrugados.- Preciso descansar.

- Laura estou...- não deixei ele termina, desliguei.

- Chega.- gritei, ele acha o que pode me comer, foder com meu miolos e depois me ligar como se não tivesse me tratado como uma qualquer ? Não e assim porra. Levantei apressadamente. Me enxuguei, olhei meu reflexo no espelho e ele transmitia aquilo que eu era de verdade, uma fraca com medo do mundo, eu queria voltar pro Texas deita na minha cama de solteiro, olhar pro meu teto com uma bola desenhada torta, na verdade era uma lua, ou eu achava que era, mas quando fiz ficou uma bola torta. Parece que foi ontem que tudo aconteceu.

#Flashback on

- O que vc está fazendo aí La, você vai acabar caindo.- minha mãe diz fitando o teto.- O que você está desenhando? Uma bola ? Por que ?

- Bola mãe ? Aonde você ver uma bola aqui, e uma lua cheia.- disse por fim irritada.- E pra combinar com o mar que o Cadu fez.- apontei pra parede direita do meu quarto, aonde estava desenhado um mar perfeito.

- Assim, uma lua.- diz rindo por fim.

- Pronto.- desci da escada e fitei o teto, realmente parecia uma bola, uma bola estranha na verdade.- Acho que não deu muito certo né.- perguntei olhando pra minha mãe, ela passou a mão no meu rosto, e sorriu.

- Está perfeito.- sorrir pra ela, ela tinha o dom de me deixar bem.- Perfeita igual a você meu amor.- beijou minha testa.

- Está dizendo que sou uma bola torta mãe ?- ela sorriu diante da minha pirraça.

-Vamos limpa tudo isso ?- perguntou desviando do assunto, eu apenas assenti.

#Flashback off

Bons tempos, eu dormia me sentindo no próprio mar, eu sempre me sentia tão viva ali, meu canto, sem problemas. Eu tinha 11 anos quando pintei a lua, eu a achava tão perfeita. Quando fiz 16 continuava achar aquilo perfeito, eu sentia que podia tudo ali, uma adolescente que queria vencer o mundo dentro do seu próprio quarto, com uma lua-bola torta no teto e um mar ao lado perfeitamente alinhado, Cadu sempre teve um dom com o desenho, já eu ? Sempre desastrada. Ah que saudade do Cadu.
A campainha toca tirando-me dos meus devaneios. Ela para por uns dois segundos, e volta a tocar loucamente.

- Tira a porra da mão dessa campainha.- grito do banheiro, ainda estava de toalha me olhando no espelho. A porra continua tocando.- O caralho já estou indo.- saiu do banheiro apressadamente, corro até a porta, nem olho quem e, já vou abrindo e dizendo com fúria.- Ta com o pai da forca, meu Deus quer estoura a desgraça dos meus tímpanos?- digo tão rápido, e depois paro pra observa quem estava loucamente me atormentando.- Você ?- digo no fiapo de voz.

- Quem mas seria ?- ele me olha descaradamente, despindo-me com o olhar, esse homem e quente caralho.- Ah minha doce Laura, não morde a boca.- Só aí fui percebe que estava mordendo os cantos dos meus lábios.

- O que você quer, eu não estou afim de mais joguinhos Lucas, não por hoje.- recuperei da minha falha, mas não deixei observa seu corpo estrutural.- Diga o que quer e vai embora, agora.

- Vim ver como estava.- sorriu gentilmente.

- Já viu, agora pode ir embora.- eu sorri falsamente, ele acha que e assim.

- Não me convida pra entrar?- fez cara de cachorro sem dono, esse olhos azuis, me deixa vidrada, e como se eu tivesse enfrente ao mar, como se os olhos dele me chamasse pra me banhar nessa imensidão azul.- Laura, tudo bem?- ele perguntou preocupado.- Você me ouviu?- neguei com a cabeça.

- Olha não estou muito bem Lucas, e melhor você...

- Estou entrando.- e assim ele entrou, me interrompeu e como se fosse o dono da porra toda sentou no meu sofá.

- Ah me de paciência senhor.- falei alto o suficiente pra ele ouvir.- Lucas olha estou pedido pra me deixar em paz, por favor me deixa pensar.

- Não pense, sinta.- levantou e chegou perto de mim, andei pra trás, e antes de eu falar qualquer coisa ele, agarrou minha nuca e grudou-me na parede, chegou perto dos meus lábios, passando suavemente seus lábios ao encontro dos meus.- Só sinta amor.- sussurrou, estávamos tão perto que meus lábios se mexeu juntos com os deles quando ele falou. Senti o hálito quente, com cheiro de canela dentro da minha boca, meus olhos fechados por puro reflexo, meu corpo me traindo, todo arrepiado, senti seus lábios me beijar, invadir minha boca, sua língua me pedido espaço, dei sem recitar, senti sua língua de encontro com a minha, me aquecendo por dentro, me avisando que não tinha pra onde correr, nossas línguas em completa sintonia, suas mãos agora em meu cabelo, aprofundando o beijo, que antes suave ficou intenso, nele demostramos todo o medo, desejo em si. Puxo seus lábios, dou uma mordida leve no lábio inferior fazendo ele suspirar. Nesse momento beijo seu pescoço, mordo e ele geme. Acordo de meu transe e percebo o que estou fazendo. Empurro ele bruscamente.

- O que foi?- pergunta suspirando e curioso.

- Nada. Só saia daqui.- disse por fim.

- Mas por que ?- perguntou confuso.

- Por que sim Lucas.- Suspirei.- Você não pode vim aqui, me beijar, fazer o que quiser comigo, e ir embora depois como se nada tivesse acontecido.- digo exausta.- Só vai embora Lucas.

- Laura não entendo, você queria q eu fizesse o que? Quer que dou carinho ?- perguntou incrédulo.- Não sou de dá carinho, esqueça.- fez uma careta.- E isso e só sexo.- sentir uma dor no peito, como se fosse milhões de facadas.

- Ok, Lucas. Mas não da pra mim. Realmente não dá. Então por favor vai embora.- abri a porta, segurando a toalha que queria cair.

- Laura, olha eu vou, mas eu voltarei.- encostou no batente da porta.- Só pensa direito.- tento me beijar, virei o rosto.- Olha você sabe que gosta...

- Lucas tchau.- disse fechando a porta.

- Caralho Laura.- ouvi uns sussurros. E uma porrada na porta fechada. Sair correndo em direção ao meu quarto, me joguei na cama, e deixei rola as lágrimas, não sei exatamente por que chorava, mas desta vez não impedir de rolar, parei de me fazer de forte. E pela primeira vez tudo que guardei, deixei sair, assim livremente.

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Então meus peixinhos, o que acharam ? Querem mais um capítulo hoje ? Quero estrelinhas, cometem... Preciso sabe o que vcs acham... Amo vcs 😻😻

O Desejo IntensoOnde histórias criam vida. Descubra agora