Capitulo 1 - Uma visita inesperada

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07 de Março, 2014

POV LEAH

Nunca fui popular na escola, até o dia em que todos resolveram me cumprimentar e dar os pêsames pelo fato de minha única e melhor amiga, Mellany, ser assassinada. Na realidade, ela parecia uma adolescente comum, quieta e até chata. Olhos castanhos, cabelos louros... Para ser sincera, o verdadeiro motivo para eu ser amiga dela era para não sofrer bullying ou algo do tipo, por ficar sozinha. Agora estou sozinha. Q a semana de luto passar, isso eu não duvido que aconteça. Mas por quem ela foi assassinada? Ninguém sabe ao certo. Ela foi encontrada pouco antes das aulas acabarem, no pátio da escola, aparentemente, eletrocutada. Eu não acho que eletrocutar uma pessoa seja o melhor modo de assassinato. As câmeras conseguiram captar um garoto de praticamente minha idade, com óculos, um chapéu e um sobretudo. Aparentemente ele não queria ser reconhecido, mas não deu muito certo. Não deram muitos detalhes a mim, só perguntaram se o garoto tinha alguma ligação com Mellany, ou se ela já tinha o visto antes, mas como eu não o reconheci respondi que não.
Não duvido que metade dos estudantes mude de cidade ou de escola, como eu vou fazer. Meus pais falaram que não era bom pra uma garota de 14 anos, depois de perder uma amiga, ficar no lugar onde aconteceu o assassinato. Poderia poluir minha mente, me deixar depressiva, e uma outra lista de coisas aleatórias que provavelmente eles inventaram naquele momento. Bem, eu devia estar lidando com isso melhor do que a maioria das pessoas lidaria. Meus pais falaram que íamos para uma cidade não muito longe, talvez só por um tempo, até eu me "recuperar do ocorrido". Íamos amanhã logo cedo, então arrumei as malas e dormi. Não tinha nada mais pra fazer.

[...]

Fui acordada por um garoto no meio da noite em cima da minha janela. O garoto tinha cabelos castanhos despenteados e arrepiados que pareciam ter levado um choque, olhos azuis e parecia desesperado. Ele usava o mesmo sobretudo que o garoto das filmagens estava usando.

[...]

Depois de conversarmos, eu gritar e acusá-lo de assassino umas 3 vezes, ele falou que se chamava Carl. Não era a intenção dele matar Mellany, ele só queria conversar sobre o que estava passando e o quanto ele se sentia confuso.

- Eu queria conversar com Mellany sobre você. Eu venho soltando volts de eletricidade a alguns dias. No começo, eram apenas algumas faíscas, fáceis de controlar... De faíscas, eu podia acabar com a energia de um bairro. A descarga de energia que eu dei na sua amiga... Bem, foi um acidente.

- Um acidente? Está em todos os jornais. Todos se perguntando como você deu uma descarga de energia forte o suficiente para matá-la. Ninguém acredita e não tem como acreditar. Eu mesma não estou acreditando. E por que você veio falar comigo?

- Ah, acredite. Não quero demonstrar, ou posso fazer sua casa pegar fogo. Bem, eu tinha uma amiga, ela estava procurando pessoas como você e eu. Ela prevê o futuro, e viu nós dois conversando. Depois pesquisamos sobre você, pegamos o endereço e aqui estamos!

- Ele fez um gesto com as mãos como se estivesse orgulhoso de ter me encontrado. - Bem, não sabemos se você tem alguma habilidade, mas deve ter! Por isso estou aqui.

- Você disse que "tinha uma amiga", o que houve com ela?

- Bem... - Ele fez uma grande pausa. Isso me deixou um pouco culpada por ter perguntando. - Ela resolveu que não queria ter poderes, então se mudou para algum lugar. Ela me disse que tinha previsto um futuro devastador e que não queria estar aqui pra vê-lo acontecer, então foi embora.

- Ela disse o que preveu?

- Não. - Ele abaixou a cabeça e parecia mesmo chateado, então resolvi não tocar no assunto. - Mas isso não importa! Vamos ver seu poder!

- Eu não tenho nenhum poder. - Falei rápido.

- Ah, claro que tem! Se não eu não estaria aqui, estaria? - Ele deu um sorriso e parecia realmente animado com esse negócio de eu ter algum poder. - Vamos ver... Eu descobri meu poder quando estava irritado. É só eu te deixar irritada!

Ele pegou meu celular da cômoda e ameaçou jogar, ele colocou sua mão para fora da janela e eu ouvi um grande barulho do outro lado da rua. Ele tinha acabado de jogar meu celular. Tinha demorado 7 meses trabalhando em uma lanchonete pra conseguir comprá-lo e, tudo fora jogado fora.
Meu rosto ficou vermelho de raiva. Então, nós dois ouvimos um grande barulho vindo do banheiro, fui correndo até lá e vi o espelho, estilhaçado em pequenos pedaços.

- Olha, parece que a senhorita tem um poder. - Disse e espaçou um sorriso em seu rosto.

- Você está feliz com isso?! - Gritei apontando para os estilhaços - Além de quebrar o meu espelho, você quebrou o meu celular! Sabe quanto tempo eu levei para comprá-lo?! 7 meses! E agora ele está do outro lado da rua, provavelmente dividido ao meio.

Quando eu disse isso ele tirou de seu bolso um celular, que reconheci na hora. Era o meu celular! Ele entregou na minha mão e eu perguntei a ele:

- M-mas como? - disse gaguejando - Você jogou o meu celular pela janela, e agora...

- Foi uma pedra - ele riu - Nunca jogaria seu celular, eu sei a sua situação de vida.
Eu corei de leve e ele riu da minha situação.

- Obrigada - disse.

- De nada - ele disse - Mas tudo tem seu preço não?

Nesse instante ele me puxou pelo braço e me...

Gente, é a primeira fic que eu escrevo, espero realmente que tenham gostado, e se gostou dê um favorito! Szsz

Escrevi junto com as lindas Lua_De_Queijo e DoctorWho_vian

Teen Heroes #Wattys2015Onde histórias criam vida. Descubra agora