atenção: vidas eu ainda não assisti a segunda temporada, então essa fic trata-se da minha concepção dos personagens e dos eventos só da primeira, perdoem qqr erro, to sem mto tempo pra revisar, sos! (o nome do cavalo do alex foi totalmente aleatório kaakkk )
Barraquinhas de madeira com as mais diversas especiarias e artesanatos tomavam conta do centro comercial da pequena cidade naquele fim de tarde incomum, as ruas de pedra foram cobertas por inúmeras tendas coloridas, os vendedores trabalhando e expondo seus comércios com orgulho.
O caminho até a feira não foi demorado, chegaram em pouco menos de dez minutos. Alex era cuidadoso com o controle do animal, que mais tarde ela descobriu se chamar Everdeen totalmente por razões literárias. Ele conduzia com precisão, hora ou outra olhando para trás certificando-se de que estava tudo certo com a garota.
Encantada, ela perguntou se podia tocar a pelagem, e ele consentiu. Assim o fez, era macio ao toque, podendo sentir a energia forte que a égua emanava ao galopar.
Gwen gostou da sensação do vento batendo em seu rosto com aspereza, o aroma do campo tomando seus sentindos. Descobriu que se fechasse os olhos e se agarrase ao corpo de Alex, facilmente poderia estar em algum tipo de buraco na linha do tempo onde não existia futuro nem passado, apenas o presente. Sem que este mudasse a cada segundo intangível, não seria impossível de se agarrar ao momento. Ele era dela e ela dele, até que não fossem mais.
Era só o peso de seu próprio corpo, o vento arranhando seu rosto, suas percepções de um mundo individual perfeito que só existiam no agora, o cheiro do perfume de Alex - misturava um pouco de gengibre e hibísco que por alguma razão a lembravam um drink que bebeu uma vez e nunca mais esqueceu do gosto.
Quando chegaram ao centro, após algumas horas, Gwen se viu bisbilhotando e descobrindo artes sozinha, cada um tinha seguido para aquelas vendas que mais os interessavam.
Com o olhar meio desfocado, pode ver um borrão distante no meio de tantas pessoas, responsável por desencadear um calor famíliar em seu peito. Alex, perto de uma pequena tenda vazia que promocionava livros usados, lia com atenção um de capa vermelha surrada.
Ela continuou andando pelo caminho estreito e cheio, parando para ver quadros de artistas locais, bonecas de porcelana feitas a mão e até mesmo um senhor mais de idade vendendo frases feitas na hora por cinco moedas.
Achou esquisito, logo, obviamente iria querer uma frase.
O que significava? Ela teria posse de uma frase já existente? Ou ganharia uma própria, baseada em quem ela transmitia ser aos olhos de quem olha de fora?
Gwen tirou algumas moedas do bolso e jogou no chapéu que ele havia posto no chão para receber os trocados. Estava praticamente vazia, o sorriso no rosto do homem a deixou feliz.
- Ah, será um prazer escrever para uma jovem bonita como você. - Ela encolheu os ombros, envergonhada. - Sabe, todos os poetas tem uma fonte viva da qual eles bebem para escrever os mais bonitos textos.
A garota olhou para o homem, que escrevia enquanto conversava com ela, fazia os dois ao mesmo tempo.
- Você é o elixir de alguém, e alguém é o seu. A vida caminha de mãos dadas com o romance.
Ela logo pensou em Alex, e o velho deu uma risadinha fraca.
- É ele não é?
- Como?
- O garoto em quem você pensou, ele é o seu alguém.
Gwen abriu a boca mas não teve resposta, só sentiu queimar abaixo dos olhos, uma certeza desconfortável e então sorriu mais uma vez.
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𝘴𝘪𝘭𝘦𝘯𝘤𝘦 ⸺ alex walter
Fiksyen Peminat- talvez, alex. esse tal ápice que você procura esteja fora dos livros também. por que não tenta escrever sua própria história? gwen berkshire conhece jackie howard desde sempre. as duas cresceram juntas nas ruas movimentadas da cidade de nova york...
