PRÉVIA: Vivendo Entre os Uckermann #2

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Promessas foram quebradas...

"— Eu não posso cuidar de você. Lá, por outro lado, todos te conhecem, todos ficarão de olho e te ajudarão no que precisar. Além disso, o Daniel...

— Eu não posso conviver com ele, Dul. Eu não posso e eu não quero... — ele buscou os olhos dela, desolado. — Eu tive alta, mana. Se eu voltar para lá, eu vou voltar para a estaca zero. Eu preciso que você me ajude, eu preciso ficar aqui! Sei que ainda estamos longe de sermos os melhores amigos do mundo, mas você é família... Prove que faria qualquer coisa por mim. Deixe eu ficar aqui... Eu prometo que tentarei melhorar... Eu só preciso de tempo."


...


"—Vamos fazer assim: eu não posso prometer que não brigarei com o seu pai, afinal, adultos às vezes são complicados e briguentos... Mas independente do que acontecer entre nós, isso não vai me afastar de vocês. Combinado?

— Combinado. Você promete, né?

Prometo.

— Jura?

Dulce riu.

— Juro!

Ele sorriu e abraçou-a pelo pescoço.

— Eu te amo, sabia, Dulce?"


...


"— Apenas prometa-me — ela sussurrou, quando ele estava perto o suficiente para tocá-la. — que não fugirá antes do amanhecer. O que quer que aconteça, vamos lidar com tudo como adultos funcionais.

— Confie em mim, eu não pretendo ir a lugar nenhum. — ele ajeitou uma mecha de cabelo dela atrás de sua orelha. — Na verdade, não há lugar em que eu preferisse estar neste momento."



Danos foram causados...


"— Alfonso... — Anahí estava começando a ficar com medo. — Você está me assustando. Pare o carro, eu te levo até o apartamento do meu ex, ok? Você vai ver sua irmã. Só deixe eu dirigir!

— NÃO! — ele gritou, virando-se para encará-la, com raiva. — PRECISO IR LOGO, VOCÊ NÃO ENTENDE? A MINHA...

Mas a frase ficou suspensa no ar para sempre, interrompida por um impacto e o som de vidro quebrando, lataria amaçando.

Poncho não bateu a cabeça no volante por pouco, e piscou perplexo. Olhou para o lado e viu Anahí desacordada. Em um rápido escaneamento, ele não viu ferimentos maiores. Fechou os olhos, tentando pensar no que fazer. Sabia que a polícia chegaria. Ele estava bêbado. Ele tinha histórico...

Laura.

A irmã mais nova apareceu em sua mente, sangrando, morrendo jovem demais. Por sua culpa.

Abriu os olhos e chocalhou a cabeça. Não podia se dar ao luxo de sofrer por isso novamente agora. Precisava pensar. Precisava agir.

— Sinto muito, Any.

Ele olhou rapidamente para o carro à frente, mas ninguém saíra até então. Ou ele matara o motorista, ou o deixara desacordado. Um arrepio percorreu seu corpo com as péssimas opções.

O Vórtice (Vivendo entre os Uckermann #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora