03 - Que os jogos comecem!

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    "Finalmente!" – comemorou a loira mentalmente, após devolver o interfone ao suporte na parede. Ela foi até o elevador, virando a chave e esperando-o. Quando o som anunciou sua chegada e as portas se abriram, ele trazia nos lábios o sorriso maroto que a fizera se apaixonar por ele, anos atrás.

    – Sentiu minha falta, Beli? – ele perguntou, adentrando o hall e puxando-a pela cintura, apertando-a contra seu corpo.

    – Nem notei sua ausência... – ela sorriu, mordendo o lábio inferior.

    – Ah não? Bom, então só posso supor que é bom eu te dar um motivo para se lembrar de mim quando eu for embora desta vez.

    – Se não pode fazer sua ausência ser notada – ela concordou, tentando parecer casual. –, pelo menos faça a presença valer à pena.

    – Ah, eu garanto que farei. – ele riu, beijando-a vorazmente, tirando o próprio casaco e jogando-o em um canto, enquanto caminhavam entre beijos e risos para o quarto.

    – Estou usando uma novidade, então tente não rasgar dessa vez.

    – Victoria's Secret? Você sabe que eu adoro Victoria's Secret...

    – Vai ter que descobrir isso sozinho, querido.

    – Com prazer... Literalmente.

    Christopher sentou-se, puxando-a para sentar-se em seu colo. Com facilidade, tirou o vestido dela, fazendo-o voar pelo quarto. Com os lábios hábeis, percorreu um percurso do pescoço dela até os ombros, descendo as alças do sutiã e distribuindo beijos pela região. Ela, por sua vez, desabotoara a camisa dele e passava a mão pelo abdômen, subindo pelos ombros, até tirar a peça completamente. Ele virou-se, jogando a loira na cama, ao que ela sorriu. Ele tirou a própria calça, enquanto ela se livrava do sutiã. Quando ele voltou a deitar-se sobre ela, ela mordeu o lábio inferior dele e jogou-o para o lado, invertendo as posições.

    – Você sabe que eu gosto mais assim. – ela riu.

...

    – Bom motivo.

    – Perdão?

    – Quando você chegou – Belinda riu, sentando-se na cama e puxando os lençóis para cobrir-se. – disse que daria um motivo para que dessa vez eu percebesse sua ausência. Bom motivo, Ucker.

    – Ah... – ele riu também, apoiando-se em um cotovelo. – Sempre às ordens, madame!

    – É por isso que a Uckermann é a minha grife favorita. Adoro o atendimento personalizado, a dedicação aos consumidores...

    – Faço o possível pela empresa, claro, mas com clientes como você tudo fica bem mais fácil.

    – Você falou como um perfeito garoto de programa, parabéns!

    – Porque disso você entende. – revirou os olhos, zombando.

    – E, por falar na empresa – continuou, ignorando o comentário dele. –, já recebi meu convite para a festa do fim do mês.

    – Você o quê? – perguntou com uma careta.

    – Eu ficaria magoada com a sua reação se eu tivesse um coração, queridinho. – ela sorriu e apertou a bochecha dele, que apenas desviou ainda com careta, colocando a mão no rosto que ficara vermelho e dolorido pelo apertão.

    – Beli...

    – Se vai vir com um de seus papinhos, nem se dê ao trabalho. – ela revirou os olhos, levantando-se e saindo do quarto.

O Vórtice (Vivendo entre os Uckermann #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora