[Olá! Gostaria de avisar que a história está sendo reescrita e estou repostando os capítulos com algumas mudanças. Não é nada majoritário, são pequenos detalhes. Caso você opte por continuar a ler os próximos capítulos, não vai perder muito em termos de enredo, mas notará uma mudança no estilo de escrita. Talvez você encontre algum "erro de continuidade", como alguma característica que você não viu antes, ou que você viu uma vez e não vê mais.
(Obs.: Eu não tenho previsão para postar os capítulos re-escritos.)
Espero que curta a leitura! :)
Este capítulo está reescrito; original abaixo]
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A festa do Mark foi como todas as outras que ele dava: muitas gente, muita bebida e muita música ruim. Pelo menos uma vez a cada dois meses ele dava uma dessas festas gigantescas ー eu acho que Mark conseguia ganhar dinheiro com isso de alguma forma, mas não faço ideia como, porque eu nunca paguei nada em nenhuma delas. As festas eram uma ótima oportunidade para reencontrar algumas pessoas do ensino médio e da faculdade, mas, na altura dos meus 24 anos, eu já estava cansada de ver as mesmas caras e beijar as mesmas bocas todas as vezes. Por isso quando o Henry veio me encontrar naquela noite, esperando repetir as experiências passadas, tive que dispensá-lo: sempre as mesmas conversas, os mesmos flertes, só olhar para a cara bonita dele me deixou entediada!
A noite passou feito um vulto. Bem como as semanas seguintes.
Me alternei entre fazer nada, comprar alguma coisinha no shopping, ouvir as reclamações da Mary sobre a limpeza da casa e ocasionalmente sair com alguma amiga, até que em uma bela manhã de segunda feira fui acordada por incontáveis ligações do Alan. Dez. Eram dez ligações perdidas. E mais um monte de mensagens.
Mere!!
Acorda logo!!
Aconteceu uma coisa maravilhosa. Vem aqui o mais rápido possível.
Funcionou!!!!!!
Alguns erros nos cálculos de distância, mas funcionou!! ;D;D;D;D;D
Vem logo! Quero te mostrar.
Se você não aparecer até as 10 horas, eu vou me transportar para o seu quarto e te assustar!!! rsrs
<3
Não era possível. Minha cabeça começou a girar, não sei se pela falta de cafeína ou pela possibilidade do teletransporte existir. Olhei as horas. 8:45. Ufa, nada de Alan aparecendo aleatoriamente no meu quarto por um tempo ainda. Acho que ele estava brincando, mas com o Alan nunca dá para ter certeza. Me levantei rapidamente e fui direto para debaixo da água quente do chuveiro. Cerca de 30 minutos depois eu já estava estacionando o carro em frente ao apartamento do Alan e dei umas buzinadinhas. A barbearia estava fechada (às segundas Fahid não abria). Vi o vulto da cabeça de Alan lá em cima. Uau, ele nem deu uma paradinha para acenar, devia estar enlouquecendo de empolgação. Se é que aquilo funcionou mesmo.
Subi as escadas e assim que pus os pés na sala de Alan, fui arrastada até a tela de computador gigante. Ele estava sem óculos e sem sapatos e usava um roupão verde musgo aberto. O cabelo estava realmente bagunçado e um pouco sujo, a camiseta cinza que ele vestia debaixo do roupão tinha umas duas manchas de café na altura do peito e mais umas três que não consegui identificar perto da barriga. Ele estava até fedendo um pouquinho, entretanto, o sorriso ia de orelha a orelha.
ー Veja isso, Mere! Eu tele transportei um vaso de flor, um urso de pelúcia, um par de sapatos que você me deu e eu nunca usei, uma cadeira e agora vou tele transportar uma poltrona. ー Seus olhos brilhavam tanto, eu não me lembro de já ter visto ele assim, e olha que o Alan sempre se empolgava com as coisas.
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Perdida no tempo
RomanceMeredith Snigler acaba sendo cobaia de um experimento de seu irmão cientista, Alan, e devido a um erro vai parar no século XVIII. Toda sua rotina de festas, nada para fazer e despreocupações acaba ali. Sem ter como se comunicar com Alan, a jovem lon...