Capítulo 22

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Sam não para de dançar por horas. Ele não consegue se lembrar de uma noite em sua vida que

tivesse dançado tanto tempo, ou se divertido tanto. Ele também está bebendo há horas, desde que a

cerimônia havia terminado e a maior festa que ele já tinha visto havia começado.

Deve haver milhares de tochas colocadas em torno da área da cerimônia e recepção, no enorme

campo aberto diante do castelo. O próprio castelo está iluminado com tochas, colocadas ao redor do

fosso, ao longo de toda a entrada, e até mesmo nas janelas. De fato, o fosso em si está repleto de

engenhosas velas flutuantes.

Como se tudo isso não bastasse, há milhares de flores, placas elaboradas em todas as cores, em

todas as direções. Há enormes tonéis de vinho, barris ainda maiores de sangue, e dezenas de javalis

assando em espetos. Estes estavam acompanhados de todo tipo de iguaria. Completando as

festividades há dezenas de músicos, malabaristas, palhaços, e todos os tipos de torneios, jogos e

diversão. É um grande espetáculo, e a noite ainda está apenas começando.

Sam não poderia estar mais feliz por sua irmã mais velha, ou com seu novo cunhado. Ele fica

emocionado ao ver os dois tão felizes juntos, e também está feliz por si mesmo enquanto caminha

pelo corredor com Polly, sentindo o quão sortudo ele é por tê-la, e sentindo o amor dela por ele,

enquanto segura seu braço. Ele não tinha parado de pensar, durante toda a cerimônia, na noite

anterior, de como eles tinham passaram a noite nos braços um do outro, ouvindo o bater das ondas. A

lua estava cheia, e eles tinham dormido embaixo do céu estrelado. Antes do amanhecer, ele a tinha

levado de volta para o castelo, e eles haviam dormido em sua cama.

Durante aquelas preciosas horas em que eles dormiam nos braços um do outro, Sam tinha

finalmente se sentido em paz no universo. Agora ele tem certeza, sem dúvida alguma, que Polly é a

única mulher para ele.

Agora, mais do que nunca, ele tem vontade de deixar que Polly conheça a profundidade de seu

amor por ela. Durante a noite, ele sente uma urgência em encontrá-la no meio da multidão, para

expressar seus sentimentos para ela e, inspirado por sua irmã, pedi-la em casamento. Mas ele não

tinha sido capaz de encontrá-la desde o fim da cerimônia.

Tinha sido uma noite caótica, com vampiros chegando de todas as direções, e tinha sido muito

difícil para ficar juntos. Vampiros de todos os cantos do mundo o seguram, dançam, giram em torno

dele, e o entregam para parceiro após parceiro. A música e as danças nunca param, e no meio da

confusão, Sam não havia conseguido encontrá-la.

Finalmente, ele se cansa daquilo, e resolve recuperar o fôlego. Ele deixa a pista de dança e se

afasta, caminhando até os tonéis de vinho, onde fica parado, sem fôlego, escaneando os rostos à

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