Capítulo 27

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Polly acorda de uma noite de sonhos maravilhosos, mais feliz do que nunca. Ela estava andando

nas nuvens desde que Sam havia feito o pedido de casamento na noite anterior. Ela secretamente

esperava que ele o fizesse, torcendo secretamente para que isso acontecesse na noite do casamento

Caitlin e Caleb. Ela sabia que não tinha nenhum motivo real para esperar por isso, uma vez que eles

estavam juntos apenas há alguns dias, mas de alguma forma, no fundo, ela ainda se permitia esperar

que isso acontecesse de qualquer maneira. Ela nunca havia amado alguém tanto quanto Sam, e ser

pedida em casamento por ele é o que ela mais queria.

Polly tinha ido para a cama em êxtase e sonhado durante toda a noite que ela e Sam estavam

andando por um campo de flores brancas, com pétalas de rosas brancas jogadas ao redor deles, com

um sol que parecia nunca se pôr. Ela vê os dois andando sob luz branca, e acorda tomada por uma

sensação de paz, sentindo-se relaxada e completa. Ela tem a estranha sensação que, feliz e contente

como está, ficaria perfeitamente feliz em morrer agora, naquele dia. Afinal, não há nada mais que ela

possa querer do mundo.

Após passar a maior parte da manhã na cama com ela, Sam havia finalmente levantado,

parecendo tão feliz quanto ela. Ele lhe diz que gostaria comemorar, e que pretende sair e caçar para

eles, e encontrar o maior javali possível. E o mataria e o traria de volta para que os dois pudessem

comemorar naquela noite. Aquela seria uma celebração de seu amor, ele diz. E ele pretende

encontrar o animal perfeito para a ocasião.

Polly gosta da ideia. Ela pretende passar o dia se aprontando, e depois gostaria de preparar

vários legumes para a comemoração daquela noite. Seria como sua própria festa de noivado.

Polly lhe dá um longo beijo de despedida, sabendo que iria vê-lo em apenas algumas horas. No

entanto, no fundo, ela tem a mais louca sensação de que ela o veria. Ela não entende aquela sensação

– não faz o menor sentido. Ainda assim, quando Sam se vira para sair pela porta, ela estende a mão,

agarrando seu pulso, e o puxa de volta para a cama. Ela o envolve em um abraçou apertado, sem

deixar que ele se afaste por vários segundos.

"O que é isso?" Sam pergunta – surpreso - olhando para ela com preocupação.

Polly balança lentamente a cabeça e força um sorriso, sabendo que ela estava agindo como uma

maluca.

"Nada," ela diz. "Eu só te amo."

Sam se inclina e a beija. Em seguida, ele se vira e sai pela porta.

É quando Polly sente uma dor. Sua primeira pontada.

A dor em surge tão repentinamente, que Polly se inclina pra frente, estranhando aquela sensação e

sem a menor ideia do que poderia ser. Quando como ela tenta se levantar, ela sente outra pontada.

E mais outra.

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