Nasci em 1935 na Inglaterra. Meus pais já tinham 4 filhos e nossa situação financeira era precária. Minha mãe Lisa costurava para As condessas e duquesas do vilarejo. Meu pai, Thomas, meu tio Richard e meu irmão mais velho, Phillipe, construíam casas e nos fins de semana vendiam caça no mercado livre local. Minha irmã Catherine casou cedo com um burguês velho, dono da loja de tecidos local. Ele viajava muito para a Índia em busca de material para a loja e nesses períodos ela sempre abastecia nossa dispensa.
Também tinha uma irmã um pouco mais nova, Penelope, que eu chamava carinhosamente de Penny. Ela nascera com problemas de saúde que se agravaram e a deixaram em estado vegetativo. Poucas vezes ela recobrava a memória. Eu passava mais tempo cuidando dela que brincando com os garotos da minha idade. Nessa época eu tinha 7 anos.
Meus irmãos e meus pais eram loiros, de olhos claros, aparência robusta. Já eu, pardo de cabelos escuros, quase negros, olhos castanhos e corpo magro, quase franzino.
Naquele mês, meu pai adoecera. Meu tio e meu irmão já não conseguiam trabalho a tempos e nossas reservas estavam no fim. Penny tinha crises frequentemente e minha mãe andava depressiva. Apesar de eu ser muito pequeno, minha mãe sempre dizia que eu era muito inteligente pra minha idade, e sempre me tratou diferenciadamente, o que gerava ciúmes dos meus outros irmãos.
Numa noite, ficamos sem provisões. Meu tio morava em outra cabana afastada, há uma hora e meia a pé da nossa. Phillipe estava arrastando asa para uma garota da aldeia, e sempre sumia depois do pôr do sol voltando só a noite, quando já estávamos dormindo.
Minha mãe chorava copiosamente. Meus outros irmãos dormiam e eu velava o sono de Penny, que acabara de ter uma
convulsão, quando tive a "brilhante" idéia de caçar. Uma criança de 7 anos sozinha na floresta com o machado.
Saí sorrateiramente arrastando o machado que parecia pesar mais que eu. Andei por algum tempo, e de repente
notei que não sabia mais onde eu estava. Comecei a gritar por Phillip e pela minha mãe. Sem resposta, decidi voltar e tentar encontrar o caminho de casa. Foi então que senti um arrepio e senti uma presença atrás de mim.
Não lembro que animal era, mas era grande e rosnava ferozmente pra mim. Por alguma razão desconhecida pra mim, não senti medo. Apenas fixei meus olhos nos dele e esperei que ele se acalmasse. Ele então se deitou, e eu que o ataquei. Senti dores fortes nos dentes instantâneamente, e num impulso louco e inexplicável, avancei em seu pescoço e cravei meus dentes nele.
Daí não lembro de mais nada.
Quando acordei, estava amarrado á cama. Sentia dores nos dentes e nos olhos, além das lacerações causadas pelas cordas amarradas nos pulsos, tornozelos, cintura e pescoço. Meu tio estava sentado ao meu lado e minha mãe me olhava através da grade. Eu estava numa sala estranha, cheia de correntes e lembro de ouvir algo como...
-Ele acordou. Tragam o soro...
E desmaiei novamente.
Oi Gente! Desculpem a demora na atualização! estava tentando ser coerente e acabei reescrevendo algumas vezes... Mas enfim está aí! Minha pretenção é postar de 2 a 3 capítulos por semana! Votos, comentários, indicações e sugestões são bem vindas! :D
Se possível acessem http://euhandriellx.wix.com/handriellx, onde falo sobre as minhas músicas, sobre o e-book, vida pessoal e muito mais! ;)
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Darkside of An Angel (Pausada)
VampireAndreas sempre se sentiu diferente das outras pessoas, mas aos 16 anos algo despertou dentro dele. Ele era um Néphillin. Nada mais seria como antes depois disso. Mas o que é um Néphillin? E por que essa sede de sangue? E será que ele resistirá a ten...