The Darkside of An Angel (Pausada)

Abstrato

O celular tocava insistentemente, mas honestamente tudo o que eu queria era dormir mais. Tasha estava enroscada em mim, ainda nua, e eu definitivamente não queria mudar isso. A vibração fazia o celular se mover até que ele quase caiu da mesinha. Suavemente fui me esticando como um gato até alcança-lo. O número era estranho, e minha vontade de atender era nula. Me desemaranhei do corpo cheiroso de Tasha e fui para o banheiro.
-Alô...
-Sr. ANDREAS, aqui é Gerald Etoille. Tenho assuntos de seu interesse a tratar. Mandarei por SMS o endereço. Venha sozinho.
E desligou. Logo em seguida o tal endereço chegou. Atordoado, liguei novamente e já caiu direto na caixa de mensagem. No calor do estresse, senti as mãos de Tasha me abraçando por trás, e rapidamente me acalmei. Era impressionante o domínio que ela tinha sobre mim. Ela beijava minhas costas enquanto alisava minha barriga, e roçava seus seios intumecidos em mim. Animalescamente me virei e a agarrei, beijando-a como se não houvesse amanhã. Nos enroscamos dentro do banheiro, e a pressionei contra o box. Suas pernas já escalavam pelas minhas é a penetração foi estocada e funda. Eu a segurava com um braço e puxava seu cabelo com a outra mão enquanto nossos quadris iam e vinham frenéticamente. O orgasmo veio rápido e intenso. Meu corpo tremia enquanto sustentava o corpo de Tasha. Ela sempre ficava envergonhada depois do sexo, e escondia o rosto no meu peito. Eu achava aquilo encantador. Fui saindo lentamente de dentro dela e depois abri o box e o chuveiro. Nós abraçamos, a ensaboei, depois me lavei rapidamente. Eu tinha um encontro secreto perigoso e preocupante logo mais. A deixei lavando os cabelos e fui pra cozinha. Devorei uma maçã e uma bolsa de sangue, me vesti rapidamente. Usava uma calça Jeans justa de lavagem desbotada, uma camisa de botão bem ajustada ao corpo preta com as mangas dobradas até o cotovelo, jaqueta de alfaiataria grafite e sapatos pretos envernizados.

-Vai me deixar aqui sozinha? -Disse Tasha deitada na cama apenas de blusinha de renda e um fio dental vermelho, fazendo um beicinho infantil, mas ao mesmo tempo muito sexy.

-Preciso ir ao banco. Tenho assuntos pendentes com meu gerente. -Menti olhando para o outro lado pra não ser desmascarado.

-Posso ir com você então?

-Vai ser monótono, minha flor... Vamos fazer assim: Você vai pro Shopping escolher um vestido e um par de sapatos e eu te levo pra jantar e dançar.

-Eu preferia sair com você, mas já que você não me quer perto eu vou ficar aqui, sozinha, só de calcinha comendo sorvete e vendo filmes chatos... -Disse fazendo beicinho.

-Prometo fazer valer a pena a sua espera.

Dei um beijo nela e já saí com o celular na mão. Meu instinto masculino era de voltar e fazer sexo com ela o dia inteiro, mas eu sabia que tinha problemas realmente sérios naquele momento que precisavam de ações rápidas.
Alguns minutos depois eu estava em frente ao prédio onde Frederich marcou nosso segundo encontro. Um turbilhão de ideias e pensamentos giravam em torno de um nome: Nephillin. Por mais lúdico que parecesse aquilo, fazia mais sentido que ser apenas um vampiro. Eu ainda era uma aberração, mas ao menos era uma aberração mais rara.
Entrei, e fiquei abismado com o luxo daquele ambiente. Tinha um "quê" de medieval mas com a modernidade das telas de led e botões em neon, se misturando de forma harmoniosa.
Subi pelo elevador, entrei em um salão imenso e me sentei em uma cadeira que mais parecia um trono. Minutos depois, eis que ele aparece:O misterioso Frederich.
Ele sentou-se ao meu lado, curiosamente descalçou os sapatos e bateu palmas. Uma moça albina, trajada com um vestido de seda transparente, visívelmente sem roupas íntimas por baixo trouxe uma bandeja com uma garrafa de whisky, um punhal e quatro taças. Como se fosse uma coisa corriqueira, ela serviu o whisky, ofereceu as taças a nós, depois cortou seu pulso e sem demonstrar nem um tipo de dor, serviu as taças com seu próprio sangue. Depois se afastou um pouco e terminou de sangrar até desfalecer. Eu estava estático e aterrorizado, mas as palavras não vinham. Definitivamente aquele homem era sinistro, mas eu não podia me deixar levar pela emoção. Naquele momento eu era um gladiador e não ia me dar por vencido até desvendar o porquê de eu se assim e quem era o homem por trás da minha riqueza e da minha história.

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Salve galera! Tentando retomar mais uma vez! Um dia eu termino, eu garanto! Deixa uma estrelinha pra me deixar feliz????
Vejo vc em breve!