Capítulo 6

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- Aaahh!!!- gritei.

Quando me dei conta de que aquilo tudo foi só um sonho e que eu estava num hospital. Rebeca estava jogada no meu colo dormindo, meu pai ao meu lado roncando. Então, coloquei Beca no colo de papai e fui beber uma água.

No caminho fiquei pensando...

O que será que Deus quis me dizer com aquele sonho? Será oquê aquele certificado de natalidade? Aih! Minha vida tá virando de cabeça pra baixo!《

Quem será essa Priscila? Será que ela realmente é namorada do George?《


- Hâm!!! Não pode ser!!!- gritei expantada.- Não pode ser!! Meu irmão nunca foi disso! Aih, meu Deus!!! Não acredito!

O copo caiu no chão e derramou toda a água.
Sai correndo atrás do meu pai e quando cheguei na sala de espera, ele não estava mais lá, nem Rebeca.

- Pai!- gritei.

De repente um médico esbarra em mim, eu estava desesperada, qualquer pessoa esbarraria em mim.

- Doutor, o senhor viu um homem desta altura...- falei levantando a mão.-... com uma menina de 4 anos?

- Não sei muito bem se são eles, mas tem uns parecidos ali no quarto da paciente Estella.- respondeu o médico.

- Ah! Obrigada!- agradeci.

Ufa! Veio um sentimento de alívio!! Achei que eles me perderam aqui.

- Pai!!- o chamei.- Nós precisamos ir a delegacia! É urgente!

- Não! Nós vamos para casa!- falou.

- Mas pa...- nem deixou eu terminar de falar e falou:

- Mas pai nada! É isso e acabou!

Ás vezes me dá uma vontade de agarrar no pescoço de alguém, mas já tenho problemas de mais!

》Se ele não quer ir comigo, eu vou sozinha!《

De repente, Rebeca começa a chorar! Essa garota só chora!

Dei um beijo na testa de minha mãe que não sabia quem eu era. Depois, fomos pra casa. No caminho, o silêncio rendeu, o único barulho foi o choro de Beca. Que por sinal, não parava!

Chegamos em casa, tomamos café, tudo no silêncio. Lembrei-me de todos os meus problemas, estava com os olhos enchados, de tanto chorar. Tentei me acalmar e me consentrar na minha fuga, se bem que não vai ser bem uma fuga, e sim, uma saidinha porque meu pai deixa eu sair. Graças a Deus!

Subi ao meu quarto que é uma suíte (O quarto não é só meu, é de Rebeca também). Tomei um banho, enquanto Rebeca estava dormindo. Coloquei uma roupa, tudo no silêncio porque se bem conheço dona Beca, se ela acordar e me ver areumada, vai deduzir que eu vou sair e vai abrir um berrero pra poder sair comigo.

Falei com meu pai que ía sair, dei tchau e fui! Partiu delegacia!

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