Alquimistas e Deuses

Amor e Guerra

No acampamento.

_Gêmeos onde Cael está? Você o viu?

_Sim Áries. Ele disse que foi verificar uma coisa no castelo.

Próximo dali Cael descia correndo em alta velocidade na beira de um rio, o jovem saltou bem do alto de uma cachoeira. Ao mergulhar no rio, ele permaneceu submers seguindo a correnteza. Lá de baixo da água fez uma alquimia e correntes são jogadas com muita força para fora do rio e prendem um homem que estava em sua margem.

_O que é isto?- disse o homem que foi totalmente imobilizado pelas correntes.

Cael então sai do rio.

_Então esse é o homem que se denomina Zeus?

_Uma criança?

_Não me chame de criança! Odeio quando fazem isso. É pelo visto não pode se libertar mesmo.

_Jovem tolo! Se não me soltar...

_Você não irá fazer nada. Já sei que está fraco demais para me derrotar. Não vai conseguir nem sair dessa corrente, usei alquimia de alto nível nelas.

Zeus permanecia calado.

_Eu estava presente quando você e Áries lutavam, aquele homem que domina o diamante. Iria até intervir na luta, mas percebi que você sabia de muitas coisas que podem ser essenciais para o meu conhecimento.

_Então quer que eu lhe ajude? - Zeus.

_Me fale tudo o que esta acontecendo. E talvez eu não te mate. - Cael.

Zeus percebe que a criança era muito mais esperta do que aparentava. E sem escolhas permanece em silêncio.

_Se me ajudar também lhe ajudarei afinal você era o deus dos deuses não é? - Cael.

Bem longe dali uma garota estava dentro de um dos institutos de proteção. Era uma garota muito estudiosa e muito pouco sociável, uma verdadeira nerd. E havia conseguido permissão para ir a sua casa que ficava bem próxima ao instituto,de bicicleta, porque tinha que pegar um de seus livros mais importantes.

"Que droga de vida, não tenho nem um amigo para vir comigo a esta estúpida cidade." Pensava.

Já anoitecia quando estava chegando a sua cidade. Mas distraída como sempre ficava, se desequilibrou de sua bicicleta batendo com a roda em uma pedra, caindo direto em um barranco. Ela foi rolando morro a baixo ate que finalmente cai em um monte de lama. Muito machucada reclamava:

_Ah! Que droga! Onde estão meus óculos?

Quando a noite se acentuou viu algo dourado brilhar intensamente ao longe da mata.

_O que é aquilo? Não consigo ver direito.

Instintivamente foi andando em direção à luz. Estava extremamente suja e machucada. À medida que chegava se sentia melhor, sentia-se como se estive completa por dentro.

_Eu preciso disso!

Quando chegou a frente ao objeto viu um cinto dourado. Sem pensar ela o tocou. Inesperadamente o cinto se lançou a sua cintura sozinho.

Uma onda de energia empurrou toda a lama para longe e em seu lugar lindas flores surgiram naquele solo infértil e sujo. Uma luz em tom rosa preenche o lugar, Kinka sai diante da luz caminhando formosamente.

Uma garota que antes era se considerava feia e descuidada, se tornou estonteante e sedutora. Ondas de amor radiavam em sua pele.

_Me sinto tão bem!- Ela diz.

Cabelos ruivos longos e ondulados. Labios vermelhos, olhos azuis claros, e curvas estonteantes davam forma a sua túnica grega. Kinka se tornou o que ela achava mais belo em todos os aspectos.