No castelo dos 12 os alquimistas estavam preocupados com os 4 que foram atrás das armas. Já que por motivo desconhecido pararam de fazer contato. Eles não sabia que o ataque do inimigo havia destruído seus comunicadores.
Já na caverna Cael esperava ansiosamente por Zeus e Jonathan. Estava curioso em saber qual arma era aquela que estava mais próxima do castelo.
Dion entra na caverna com vários cortes devido ao seu rigoroso treinamento._Cael estou pronto preciso de uma arma agora. Caso ao contrário nunca poderei proteger Kinka.
_Ela te enfeitiçou seu idiota! Ainda não está na hora de irmos.
_Na verdade eu já parei de manipula-lo. - Disse Kinka.
_Eu realmente gosto dela.
Cael olha com certo desprezo para Dion. E volta seu olhar para as montanhas. Como se pudesse sentir o problema que se desenvolvia lá fora.
Nas montanhas, Área puxa suas correntes de volta para si. Soltando os três alquimistas gravemente feridos. Sagitário e Peixes instintivamente olham para Touro. Pois sabem que ela pode os curar.
_Já estou indo! - Diz ela ao perceber o desespero dos dois.
Áres faz uma espada e um escudo aparecerem no meio chamas pretas. E caminha na direção dos três.
Touro então posiciona a mão sob seu ferimento, e um impulso de energia a cura instantaneamente. Áres olha espantado e começa a apertar o passo. Touro posiciona a mão em Peixes e faz a mesma coisa e segue em direção de Sagitário.
Quando ela ia colocar suas mãos em Sagitário. Áres pula contra ela numa velocidade brutal levantando seu braço com a espada, indicando um ataque. Ela percebe e prepara uma esquiva. Mas ao chegar em sua frente troca de posição, a golpeando com seu enorme escudo, lhe arremessando contra uma rocha ao longe.Sagitário ainda estava ferido e olha desesperado para Áres que fura sua perna com a espada.
_Fique quieto! - Diz Áres que tentava acertar seu peito.
"Mas que droga. Até agora estou tonto, meu braço e minha perna estão perfuradas. Não consigo fazer nada. E não mostrei nada do sou capaz". Pensa Sagitário.
Áres levanta sua espada para atacar de novo. Mas algo fura seu ombro. Ele se vira e vê Peixes, uma garota segurando uma espada pequena e extremamente fina, apontada em sua direção.
_O que me atingiu? - Se pergunta.
Algo novamente o perfura, só que agora na perna. Ele se põe de joelhos. E apesar de sentir algo perfurado em sua perna e ombro, não enxerga nada. Ele olha atentamente para a garota e percebe que ela estava o atacando de longe. Só não sabia como.
Peixes então pressiona levemente sua espada com as mãos, Áres perspicaz percebe o movimento e coloca seu escudo na frente. Um barulho agudo indica que algo atinge o escudo.
Ele arranca as lâminas praticamente invisíveis do corpo e percebe que são tão finas que a luz passa por elas, dando a impressao que são invisíveis. Se não fosse por sua incrível resistência teria perdido o braço no primeiro ataque. Com um salto recua atrás de uma rocha.Já ao lado da arma Dionísio e Afrodite cercam Escorpião. Do seu chicote que possui vários espinhos, feito de ferro ele o puxa dividindo em dois.
Dionísio e Afrodite se aproximam dando passos curtos em sua direção. Escorpião desferi chicotadas em ambas direções como se estivesse domando dois leões. Afastando os dois._Rawrr! - Brinca Afrodite como se fosse uma gata.
Dionísio cria um pote no ar, um cantil antigo, o abre e depois bebê algo. Novamente ele se aproxima de Escorpião que tenta lhe acertar com os chicotes. Mas nenhum ataque o atingia, ele desviava de uma forma desengonçada, como um bêbado, se aproximando cada vez mais.
Escorpião, com seu temperamento explosivo, estava com muita raiva. Afinal ela tinha uma precisão invejável, mas não conseguia acertar um homem enorme bem na sua frente. Afrodite também era um dos motivos de sua irá, pois a todo momento fazia piadas como se estivesse lutando com uma criança.
Quando Dionísio chegou a três passos de distância, Escorpião cria um símbolo cabalistico ao seu redor girando como um peão com seus chicotes. Criando assim uma área de defesa. Dionísio não teve escolha, pois não havia espaço para desviar e recua novamente.
_Uhh! A gatinha ta nervoza! - gritou Afrodite.
Escorpião ainda girava aumentando sua velocidade, até chegar num ponto especifico. Outro símbolo cabalistico surge ao seu redor, e de sua arma os espinhos de ferro se soltaram.
Vários projéteis foram atirados em todas as direções fazendo com que recuassem ainda mais. Afrodite foi atingida de raspão várias vezes. Já Dionísio conseguiu esquivar-se de quase todos menos por um que fincou sua perna.
Quando ela parou de girar percebeu que seu contra ataque havia dado resultado. Afrodite cambaleava mas Dionísio não.
_Estava envenenado. - disse Dionísio atento.
_E por quê não está cainda como ela?
_Seu veneno não é forte o suficiente pra mim abater.
"Ela estava quase se apaixonando por mim." pensa Afrodite que deita no chão. Sentindo dores pelo corpo todo. Como seu corpo é de um deus sua resistência ainda é grande. Pois se fosse uma mortal já estaria morta.
Dionísio, percebendo que não tinha muito tempo já que seus poderes diminuíam a todo tempo, decidiu atacar com tudo.
_Você parece ser uma boa garota. Mas preciso desta arma. Ela também. Ainda mais agora que está com seu veneno no corpo. Assim que se tornar uma mortal ela morrerá na hora._Eu não posso fazer nada. Minha missão é proteger essa arma de qualquer um. Não sabemos suas intenções.
_Sendo assim...Vou ter que te matar .
Dioniso cria um outro cantil no ar. Ele toma o líquido e encara Escorpião. Seus olhos se fecham e adormece do nada. Mas continuava em pé. Um gás violeta emanava de seu corpo. Até formar um campo em volta de si._Ele está dormindo?
Ele começa a caminhar em sua direção. Sem exitar puxa seu chicote e o ataca. Mas sua arma derrete ao entrar em contato com o gás. Assustada solta a arma no chão.
_Maldito! - disse indignada pois sua arma era difícil de ser produzida.
Ele estava se aproximando e o gás derretendo tudo a sua volta. Ela recua rapidamente e a arma, ainda envolta com o campo de força, se movia junto. Estava ligada a ela de alguma forma como se fosse um imã.
Ele começou a correr. Ela recuava, mas a sua velocidade aumentava sem parar. Com o outro chicote atira projéteis para ataca-lo, mas foi em vão. Eles derreteram assim que encostaram no gás._Não chegaram nem perto dele.
Seu desespero aumentava. Pois por mais que corresse, ele corria mais rápido e mesmo dormindo a seguia sem parar.
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Alquimistas e Deuses
FantasyNo futuro não muito distante, Zero um poderoso alquimista, reuniu 12 pessoas para trazer a paz e a ordem nesse mundo cheio de corrupção, guerra e mentira. Eles perderam suas identidades e se tornaram os Doze Alquimistas, cada um com um nome respect...