Fim da Batalha.

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Entre as rochas, Áres observava os inimigos. Percebeu que Sagitário tinha uma precisão invejável e Peixes não. Mas a espada dela tinha um dano fatal. Já Touro tinha uma habilidade de cura instantânea.

Touro havia curado Sagitário e Peixes. Os três alquimistas estavam prontos novamente para a batalha. Mas agora que Áres percebera as fraquezas do inimigo decidiu atacar com tudo.

_Onde ele foi Peixes?

_Ele pulou para trás daquela rocha Sagitário, mas com certeza já mudou de posição.

_Tudo bem. Vamos tomar cuidado! Touro tome cuidado ele vai focar você agora que conhece suas habilidades.

_Eu vou usar os ferimentos que vocês...

Quando Touro ia terminar de falar Áres cai, fazendo um impacto, bem no meio dos três que imediatamente se prepararam para atacar.

Sagitário puxou uma flecha e quando ia atirar, percebe a espada de Áres cortando ar em direção de sua cabeça, por instinto desvia mas erra o disparo.

Peixes tentava mirar com sua lâmina e atirar contra Áres, mas ele se movia habilmente próximos aos alquimistas. Se ela errasse iria matá-los. Sem opção ela decidiu atacar com a espada normalmente.

Touro tinha mais força que os dois alquimistas e com seu punho socava contra o inimigo, que hora defendia com escudo hora com as pernas.

E a luta se intensificou dessa forma, os três o atacavam ao mesmo tempo e ele contra-ataca também, ao mesmo nível. Durante um bom tempo permaneceram assim. Quem caísse primeiro definiria o fim da luta.

Ele desviava das flechas, rebatia os socos de Touro e os golpes de espada de Peixes. Um sorriso em seu rosto mostrava que estava feliz com a batalha, há muito tempo não lutava assim.

Quando Áres conseguia cortar de raspão um dos alquimista, Touro com um toque no aliado o curava. Sua velocidade de alquimia era impressionante.

Percebendo que sua energia estava escassa ele decide usar seu poder em um último ataque. Já não se importava tanto na arma divina e sim em ganhar a batalha. Áres salta para o céu numa velocidade brutal.

Lá de cima ele olha para seus oponentes no chão e num urro de fúria bate as mãos fortemente. Um silêncio tomou conta do lugar, vozes de milhares de guerreiros ecoavam no horizonte.

Percebendo que ele estava preparando um ataque perigoso Touro inicia uma alquimia que guardava na manga. Vários símbolos surgiam a sua volta aos poucos.

_Peixes vai ser o ultimo ataque se Touro. Ela já está sem energia. Preciso que tome conta dela. Infelizmente não vou poder invocar meu homúnculo esse lugar é fechado demais, mas vou usar uma alquimia que pode nos ajudar.

Áres caia do céu e quando atingiu o solo. Começou a sentir dores imensas no corpo. Símbolos cabalísticos apareciam em volta de si. Percebeu o que Touro estava fazendo, mas não tinha muita escolha estava sem energia.

As vozes dos guerreiros se aproximavam cada vez mais.

Touro levanta a mão direta pro alto e um símbolo vermelho aparece em Áres. Todos os golpes que ela curou dos amigos e de si, foram trasnferidos para ele. Braços, pernas, seu corporate inteiro estava cheio de feridas profundas.

_Vocês foram bons guerreiros, mas não vão derrotar parte do meu exército de esparta. Mesmo com 10% do meu poder divino acabarei com vocês. - diz desmaiando no chão.

Touro tambem desmaia.

Peixes então, envolta de Touro e de si, finca quando lâminas no chão, que com sua alquimia faz com que creçam e formem um cubo, uma barreira transparente para protege-la.

_Se você cair Sagitário vou protege-la com tudo que tenho.

_Tudo bem Peixes! Eu não vou cair...- fazendo uma pausa séria continua- Só não use seu homunculo, sabe que não pode ainda.

Numa tentativa de usar seu homúnculo Peixes quase matou centenas de pessoas. O único que conseguiu segura-la foi zero a alguns anos atrás.

Sagitário pulou para cima do cubo e iniciou uma alquimia em posição de meditação. O exército estava bem próximo e seus passos ecoavam sobre as montanhas.

Longe dali Escorpião, com a arma divina, corria desesperadamente de Dionísio por uma floresta. Todos os ataques que desferiu contra ele não adiantaram em nada. Sua camada tóxica derretia tudo que encostava e sua velocidade não diminuía.

Até que ela chega na beira de um penhasco. Ela joga a arma do outro lado usando uma alquimia, mas era longe de mais para ela pular. As árvores iam sendo destruídas atrás de si. Ele estava vindo, dormindo e destruidor.

Ela então para e se concentra, levanta a palma da mao para a frente, contra as árvores.

_Isso tem que funcionar...

Brutalmente Dionísio sai dentre a floresta.

Escorpião num grito de bravura, cria centenas de chicotes de ferro que saiam do símbolo e foram se esticando como um tiro contra o inimigo.

Uma camada gigante cinza atingiu a barreira tóxica de Dionísio, sua velocidade foi diminuída. Os chicotes iam derretendo e criando uma camada sólida.

Uma tensão foi criada, ela estava sendo empurrada para trás e Dionísio tentava investir. Até ambos pararam e os chicotes também. Escorpião tremia e suava com a força que estava fazendo, enquanto ele não conseguia investir mais.

Mas algo havia mudado, os chicotes não derretiam mais. Uma euforia tomou conta dela e seu sorriso indicava que seu plano havia funcionado.

_Eu consegui!

O símbolo que criava as centenas de chicotes brilhou mais e empurrando para frente, com certa dificuldade, ela conseguiu atravessar a barreira.

Dionísio percebeu instintivamente que sua barreira não estava funcionando e acordou com uma camada de estacas de ferro o atingindo.

Uma fumaça tomou conta do local, por conta do impacto.

Ela se ajoelhou pelo cansaço e soltou as estacas no chão. Dionísio estava extremamente ferido deitado entre pedras.

_Como conseguiu fazer isso? - Perguntou com muita dificuldade.

_Foi bem difícil. Mas consegui! Todas as vezes que atirei algo em você, estava testando qual material era mais resistente ao seu gás. Quando descobri um que durou mais tempo dentro do gás, então investi com tudo contra você.

Depois de uma pausa ela se levanta e continua.

_Não sabia se ia funcionar mas me deixou sem escolhas. Você é bem poderoso velho... - quando ia continuar percebeu que ele estava inconsciente. Provavelmente estava morto.

Escorpião ficou triste com aquilo. Não queria ter matado aquele homem, mas sabia do mal que ele poderia ter feito se tivesse pego a arma.

Com uma alquimia o objeto se atraiu para próximo dela como um imã. A arma estava segura, por enquanto.

Alquimistas e DeusesOnde histórias criam vida. Descubra agora